quarta-feira, 26 de outubro de 2011

JUNÇÃO PARTIDO/GOVERNO SUBMERGIU A IDEOLOGIA E A ÉTICA - Jorn. Scarcela Jorge


NOBRES: Contrariando todo o princípio ideológico e ético desde a fundação do partido político emergente da categoria dos trabalhadores, no momento que o país experimentava o regime de exceção democrática, se constituía uma frente de resistência ao regime militar servindo de vertente para a sociedade estabelecesse como o único partido político com essência ideológica. Passado todo processo de transição para essência de democracia com a

participação relevante do Partido dos Trabalhadores como maior referencial de agremiação política do país em termos de qualidade ideológica. Pois considero que um partido político, passa a existir de fato com identidade ideológica pela regência de seus estatutos. Se assim não for, é apenas um apanhado cartorial, simplesmente torna-se um rabisco entre outras servindo apenas como atos de protocolo formal. Entramos nessas minúcias por achar bem esclarecer esse nosso modesto entendimento e proclamar as nossas interpretações. No decorrer das décadas, o partido ficou ao lado do proletário, sendo o principal agente reivindicatório das massas trabalhadoras. Sob seu comando, aderiu aos movimentos grevistas e mobilizaram os sindicatos e várias instituições - e por ação - a sociedade comum para grandes eventos políticos – como a histórica – DIRETAS JÁ – que concentrou milhões de pessoas as ruas dos principais cidades brasileiras em prol de um movimento popular - o ponto de partida para a redemocratização do País. Em conseqüência o partido se projetou ao ponto de ascender o poder através de seu patrono depositado pelo eleitorado brasileiro em eleições gerais no Brasil no ano de 2002. Naquela campanha eleitoral era perceptível a quebra de compromissos estatutário do partido em função com os partidos coligados. A chapa presidencial foi formada por Lula (PT) e José de Alencar (PL) partido de antagonismo ideológico - de esquerda e de direita-. Nos primeiros meses de governo, foram surgindo às verdadeiras intenções dos “cardeais” do partido logo gerando crises internas no amplo da agremiação que ocasionou a revoada de tradicionais figuras do partido para abrigar-se nas futuras agremiações políticas, por essas “dissidências” foi criado o PSOL, fortalecido o PV, dentre outras agremiações partidárias, as quais lhes deram legendas por discordar de uma rede corporativista de governo aliadas claramente ao incentivo da corrupção. Os primeiros casos vieram à tona, capitaneados pelo todo poderoso José Dirceu, titular da principal Pasta ministerial, a de Coordenador Político e Administrativo da presidência da República: - O MINISTRO DA CASA CIVIL -, uma das lideranças do Partido, logo acostumou a enveredar por ações escusas, principal acusado pelo desvio de financiamento de campanha, um “maligno” oriundo da “Era Collor”, que mais tarde os políticos conseguiram adaptá-las – com certeza para o mau (bem pra eles) uso. Tanto que sucessivamente agregou velhos figurões da alta direção do PT e colaboradores de campanha. Paralelamente as ações do mesmo e de outro modo, foram seguidas pelo alto escalão especialmente no primeiro governo Lula, (tem o “pecado” em prezar pela lealdade aos seus “companheiros” e aliados). -Antônio Palocci (duas vezes ministro e forçado a demitir-se pelas mesmas razões). Passado para o governo atual continuou a mesma prática elementar da “metodologia” em apreço e por ação: quase uma dezena de ministros e assessores foi alcançada por abraçar “projetos” de contemplação corrupta. Desde então até o momento ainda alimentado pelo “lulopetismo” uma formula “criada pela mídia” por identificar os simpatizantes de uma corrente escusa consubstanciada pelo pluralismo de partidos aliados a base “sólida” do governo. Dentro deste contexto tudo faz crer que o lulopetismo escolheu a melhor forma para se estabelecer antes vindo por esta questão. O exemplo seguido para concessão de benesses aos aliados vem nesse momento com o incentivo do “camarada” para que o Ministro Orlando Silva e o PCdoB resistam, confirma que a sua visão, é que mais importante, é a manutenção da base parlamentar. As favas com a ética. Se for este o preço a pagar pela manutenção dos votos no Congresso, que seja. É assim que o “lulopetismo” segue a empurrar a vida pública brasileira para os níveis éticos mais baixos desde a redemocratização de 1985. Lula não aconselha aos aliados a resistir uma vil campanha de difamação, mas uma enxurrada de fatos concretos sobre como manipula verbas para transferir recursos das ONGs companheiras, no que tudo indica para abastecer o caixa 2 do partido e de filiados ao ponto que o Procurador da República a pedir ao STF a abertura de inquérito sobre a atuação de Orlando Silva no ministério quanto que não demonstrou surpresa com escala nacional de operações de desvio. Ao que nos roga transparecer este será nem o ultimo caso em função de uma base sólida e de sustentação popular, onde apenas segmento da sociedade provedora de cultura resiste a esse tipo de ação que diretamente desvia recursos públicos em quase todos os setores da vida pública brasileira. Os prejuízos são capitalizados para a sociedade com a falta de investimentos na saúde e na educação, prova mais eloqüente dessa afirmação. O comportamento da voz de comando desse partido coloca numa triste contradição antes daquilo que foi projetado. É negar a própria história política do país. Como governo é notória contradição aos seus princípios. O fascínio pelo poder como sempre, fez com que os “camaradas” perdessem a sua própria identidade, inclusive “o chefe”. Em síntese mesmo esquerdizante o povo percebe tamanha contradição daqueles que nos governam, sejam como partidos, principalmente, um deste, que perdeu sua essência ideológica. O bem da verdade seremos imparciais em levantar conceitos para nossa sociedade. Citaremos  méritos alcançados no trajeto das ações dos governos do “lulopetismo” neste sentido o País se encontrou em defesa da política social onde o governo deu busca a melhor condição social e econômica aos quase incluídos dando grande salto para ganhar uma melhor condição de sobrevivência em função de criar vários programas sociais, dentre eles O FOME ZERO, mesmo com alguns efeitos destorcidos, em sua maioria, veio saciar a fome de milhões de miseráveis que até então “viviam” sem nenhuma perspectiva. Investiu em programas da educação, principalmente deu magnitude as UNIVERSIDADES, muitas implantadas e interiorizadas. Deu maior equilíbrio a economia, dando estabilidade. Na política exterior, deu maior salto entre todos os países do mundo e como Chefe de Estado Brasileiro foi escutado entre as nações. Também o país se transformou como maior credor junto ao FMI ao quitar suas dívidas com o Fundo. Outro mérito, o “desconhecimento” das crises econômicas internacionais, que foram atingidas nos países de primeiro mundo e que até o momento se tornaram imunes ao nosso Brasil. Por esta razão é que se contrasta a adoção de políticas externas, por excelência, e a interna, por vícios constantes praticados pela cultura dos políticos que atinge solidamente a sociedade.  
Antônio Scarcela Jorge 

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