NOBRES:
Contrariando todo o princípio ideológico e ético desde a fundação do partido
político emergente da categoria dos trabalhadores, no momento que o país
experimentava o regime de exceção democrática, se constituía uma frente de
resistência ao regime militar servindo de vertente para a sociedade
estabelecesse como o único partido político com essência ideológica. Passado
todo processo de transição para essência de democracia com a
participação
relevante do Partido dos Trabalhadores como maior referencial de agremiação
política do país em termos de qualidade ideológica. Pois considero que um
partido político, passa a existir de fato com identidade ideológica pela
regência de seus estatutos. Se assim não for, é apenas um apanhado cartorial,
simplesmente torna-se um rabisco entre outras servindo apenas como atos de protocolo
formal. Entramos nessas minúcias por achar bem esclarecer esse nosso modesto
entendimento e proclamar as nossas interpretações. No decorrer das décadas, o
partido ficou ao lado do proletário, sendo o principal agente reivindicatório
das massas trabalhadoras. Sob seu comando, aderiu aos movimentos grevistas e mobilizaram
os sindicatos e várias instituições - e por ação - a sociedade comum para
grandes eventos políticos – como a histórica – DIRETAS JÁ – que concentrou
milhões de pessoas as ruas dos principais cidades brasileiras em prol de um
movimento popular - o ponto de partida para a redemocratização do País. Em
conseqüência o partido se projetou ao ponto de ascender o poder através de seu
patrono depositado pelo eleitorado brasileiro em eleições gerais no Brasil no
ano de 2002. Naquela campanha eleitoral era perceptível a quebra de
compromissos estatutário do partido em função com os partidos coligados. A
chapa presidencial foi formada por Lula (PT) e José de Alencar (PL) partido de antagonismo
ideológico - de esquerda e de direita-. Nos primeiros meses de governo, foram
surgindo às verdadeiras intenções dos “cardeais” do partido logo gerando crises
internas no amplo da agremiação que ocasionou a revoada de tradicionais figuras
do partido para abrigar-se nas futuras agremiações políticas, por essas “dissidências”
foi criado o PSOL, fortalecido o PV, dentre outras agremiações partidárias, as quais
lhes deram legendas por discordar de uma rede corporativista de governo aliadas
claramente ao incentivo da corrupção. Os primeiros casos vieram à tona, capitaneados
pelo todo poderoso José Dirceu, titular da principal Pasta ministerial, a de
Coordenador Político e Administrativo da presidência da República: - O MINISTRO
DA CASA CIVIL -, uma das lideranças do Partido, logo acostumou a enveredar por
ações escusas, principal acusado pelo desvio de financiamento de campanha, um “maligno”
oriundo da “Era Collor”, que mais tarde os políticos conseguiram adaptá-las –
com certeza para o mau (bem pra eles) uso. Tanto que sucessivamente agregou
velhos figurões da alta direção do PT e colaboradores de campanha. Paralelamente
as ações do mesmo e de outro modo, foram seguidas pelo alto escalão especialmente
no primeiro governo Lula, (tem o “pecado”
em prezar pela lealdade aos seus “companheiros” e aliados). -Antônio Palocci
(duas vezes ministro e forçado a demitir-se pelas mesmas razões). Passado para
o governo atual continuou a mesma prática elementar da “metodologia” em apreço
e por ação: quase uma dezena de ministros e assessores foi alcançada por
abraçar “projetos” de contemplação corrupta. Desde então até o momento ainda
alimentado pelo “lulopetismo” uma formula “criada pela mídia” por identificar
os simpatizantes de uma corrente escusa consubstanciada pelo pluralismo de
partidos aliados a base “sólida” do governo. Dentro deste contexto tudo faz crer
que o lulopetismo escolheu a melhor forma para se estabelecer antes vindo por
esta questão. O exemplo seguido para concessão de benesses aos aliados vem
nesse momento com o incentivo do “camarada” para que o Ministro Orlando Silva e
o PCdoB resistam, confirma que a sua visão, é que mais importante, é a
manutenção da base parlamentar. As favas com a ética. Se for este o preço a
pagar pela manutenção dos votos no Congresso, que seja. É assim que o “lulopetismo”
segue a empurrar a vida pública brasileira para os níveis éticos mais baixos
desde a redemocratização de 1985. Lula não aconselha aos aliados a resistir uma
vil campanha de difamação, mas uma enxurrada de fatos concretos sobre como
manipula verbas para transferir recursos das ONGs companheiras, no que tudo
indica para abastecer o caixa 2 do partido e de filiados ao ponto que o
Procurador da República a pedir ao STF a abertura de inquérito sobre a atuação
de Orlando Silva no ministério quanto que não demonstrou surpresa com escala
nacional de operações de desvio. Ao que nos roga transparecer este será nem o
ultimo caso em função de uma base sólida e de sustentação popular, onde apenas segmento
da sociedade provedora de cultura resiste a esse tipo de ação que diretamente
desvia recursos públicos em quase todos os setores da vida pública brasileira.
Os prejuízos são capitalizados para a sociedade com a falta de investimentos na
saúde e na educação, prova mais eloqüente dessa afirmação. O comportamento da
voz de comando desse partido coloca numa triste contradição antes daquilo que
foi projetado. É negar a própria história política do país. Como governo é
notória contradição aos seus princípios. O fascínio pelo poder como sempre, fez
com que os “camaradas” perdessem a sua própria identidade, inclusive “o chefe”.
Em síntese mesmo esquerdizante o povo percebe tamanha contradição daqueles que
nos governam, sejam como partidos, principalmente, um deste, que perdeu sua
essência ideológica. O bem da verdade seremos imparciais em levantar conceitos
para nossa sociedade. Citaremos méritos
alcançados no trajeto das ações dos governos do “lulopetismo” neste sentido o
País se encontrou em defesa da política social onde o governo deu busca a
melhor condição social e econômica aos quase incluídos dando grande salto para
ganhar uma melhor condição de sobrevivência em função de criar vários programas
sociais, dentre eles O FOME ZERO, mesmo com alguns efeitos destorcidos, em sua
maioria, veio saciar a fome de milhões de miseráveis que até então “viviam” sem
nenhuma perspectiva. Investiu em programas da educação, principalmente deu
magnitude as UNIVERSIDADES, muitas implantadas e interiorizadas. Deu maior
equilíbrio a economia, dando estabilidade. Na política exterior, deu maior
salto entre todos os países do mundo e como Chefe de Estado Brasileiro foi
escutado entre as nações. Também o país se transformou como maior credor junto
ao FMI ao quitar suas dívidas com o Fundo. Outro mérito, o “desconhecimento”
das crises econômicas internacionais, que foram atingidas nos países de
primeiro mundo e que até o momento se tornaram imunes ao nosso Brasil. Por esta
razão é que se contrasta a adoção de políticas externas, por excelência, e a
interna, por vícios constantes praticados pela cultura dos políticos que atinge
solidamente a sociedade.
Antônio
Scarcela Jorge
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