segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PÉROLAS DO ESTÊNIO



Enviado por Ricardo Noblat - 
 3.10.2011
  | 8h02m
COMENTÁRIO
Bons tempos aqueles. Havia até o verbo “malufar”. Se alguém era acusado de roubo, logo lhe apontavam o dedo acompanhado do insulto: “Malufou”.
Hoje, se depender da presidente da República, ninguém rouba – comete “malfeito”.
Outro dia, ela demitiu mais de 20 pessoas do Ministério dos Transportes envolvidas em “malfeitos”– em roubo, jamais.
Não sem razão. Afastamento ou demissão por suspeita de roubo


obrigaria a abertura de inquérito. E ao cabo de um inquérito, a pessoa pode escapar incólume ou ser processada. É sempre arriscado.
Demissão ou afastamento por “malfeito’, não. Fica a nódoa na biografia do atingido, mas ela dura pouco. A memória coletiva é fraca.
Tiro por Brasília, onde moro desde 1982.
É crescente o número de políticos bandidos que trafegam sem restrições em pontos de intenso movimento. Nunca vi um só deles ser hostilizado.
O senador cassado Luiz Estevão, condenado por roubo, é olhado com inveja quando pilota sua Ferrari amarela.
Apesar dos cabelos brancos - ou da escassez de cabelos no caso de alguns-, meia dúzia de senadores de vários partidos acreditou mesmo assim na balela do que a imprensa batizou de “faxina ética”. E há duas semanas procurou para uma conversa a ministra Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil da presidência da República.
O que passa, minha amiga Gleisi? Por que a presidente começou e depois suspendeu a “faxina ética”? Se for por falta de apoio no Congresso, estamos aqui para apoiá-la, argumentaram.
Gleisi cortou a esperança deles de uma tacada só: “A governabilidade é quem dita os limites da “faxina ética”.
Traduzindo para leitores pouco versados na língua exótica dos políticos e dos jornalistas que escrevem sobre política: presidente só governa se contar com maioria de votos no Congresso. Quanto mais folgada, melhor.
Em certas questões, você não pode contrariar os que o sustentam sob pena de ser abandonado. “Faxina ética” não lhes interessa.
A eles interessa a elasticidade das regras da administração, a falta de fiscalização rigorosa e a cumplicidade explícita ou disfarçada do poder público com a roubalheira.
É por isso que o verbo “malufar” saiu de moda, sabia? E é por isso que os políticos não mais se envergonham de Maluf. Ficaram parecidos com ele.
Diferente do passado. Políticos respeitados, e aqueles que ocupavam cargos de destaque, evitavam ser flagrados confraternizando com Maluf. Pegava mal.
Alguns mais enfezados como o ex-governador Mário Covas, de São Paulo, sentiam prazer em espinafrar Maluf. E se valiam disso com inteligência para vencer eleições.
Quem, hoje, se elegeria espancando Maluf? O contrário é possível.
Dono em São Paulo de fatia expressiva de votos, Maluf pode ajudar a decidir uma eleição. É cortejado, pois, por quem precisa dos seus votos.
Há pouco, do governador Geraldo Alckmin para baixo, quem conta na política de São Paulo foi à festa de aniversário de Maluf.
Temos, pois, que o arrenegado, beiçudo, bode-preto, canhoto, cão, capeta, coisa, coisa-ruim, coxo, diacho, excomungado, maldito, mal-encarado, malvado, pé-de-cabra, pedro-botelho, porco, sujo, tentador ou tinhoso perdeu a carga de malignidade que o distinguia com ou sem razão dos seus pares. Virou um de nós!
Perdão! Virou um deles.
A política “malufou”. Cada um ao seu modo, os três poderes da República “malufaram”.
Na última década, segundo a revista Veja, 39 juízes foram investigados pela Polícia Federal. Deles, 31 acabaram denunciados à Justiça e sete chegaram a ser julgados. Apenas dois foram condenados. E só um está preso – em casa.
Maluf, a mulher e quatro filhos do casal respondem desde a semana passada a mais um processo criminal por suspeita de lavagem de dinheiro.
Novidade? Qual o quê!
O único fato novo, concreto, registrado desde a interrupção da “faxina ética” foi o roubo de vassouras plantadas no gramado do Congresso durante um ato contra a corrupção.

POLÍTICA
TCU dá prazo para que general Fraxe, nomeado após demissões nos Transportes, explique irregularidades na BR-101
Ele comandava obras do Exército antes de ser nomeado para os Transportes; prejuízo pode passar de R$ 40 mi
Dimmi Amora e Catia Seabra, Folha de S. Paulo
O TCU (Tribunal de Contas da União) apontou irregularidades em obras comandadas pelo general escolhido pelo governo para sanear o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes), Jorge Fraxe.
Antes de ser nomeado para a diretoria do Dnit em julho, após uma série de escândalos no Ministério dos Transportes, Fraxe estava à frente da Diretoria Obras de Cooperação do Exército.
Auditoria do TCU concluiu que o Exército comprou mais material do que o necessário e gastou em excesso com a manutenção de máquinas.
A investigação cita a compra de cimento, areia e brita (pedras usadas na obra) em uma quantidade maior do que a que era prevista.
O prejuízo pode superar R$ 40 milhões, segundo relatório do TCU aprovado na última quarta-feira.
O documento pede que o general Fraxe se manifeste no prazo de 15 dias sobre as ocorrências nas obras. E afirma que há "falhas graves e recorrentes na supervisão, fiscalização e controle de sua unidade subordinada".
Assinante do jornal leia mais em Diretor-geral do Dnit chefiou obra suspeita


================

AS DORES DO MUNDO
Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3158&stat=0

Muitas vezes te encontras aturdido, com tantas dores que escutas a serem pranteadas pelas estradas da vida.

Aflige-te a alma as lágrimas que inundam tantos corações, afogados em atrozes compromissos emocionais.

Sentes a alma opressa frente a tantas aflições que grassam na sociedade, com uma frequência cada vez maior.

As inúmeras histórias que te relatam, vês ou mesmo vivencias no teu cotidiano, perturbam-te pela intensidade que carregam, deixando-te atônito, quando não, em desequilíbrio emocional.

As notícias que antes escutavas pelo noticiário, que ocorriam no país distante ou em uma realidade que não te pertencia, hoje visitam a tua realidade, tornando-se muito mais próximas do que desejavas.

O que outrora era apenas algo que não te dizia respeito, hoje faz parte da tua vida, pois que já visita teus familiares, amigos e a ti mesmo.

Percebes que as aflições e dores do mundo chegaram a ti, sem te dares conta ou te preparares para tanto.

É natural que seja assim. Jesus, ao alertar que no mundo só se teria aflições, lembra do caráter e propósito da  estada no planeta Terra, abençoada escola de redenção.

As dores e aflições que vivencias no mundo e, mais intensamente, na tua intimidade, são os propósitos da vida para teu aprendizado, para o aprendizado de todos nós.

Assim, é natural que cada um de nós vivencie o de que necessita para seu mundo íntimo, e para a aprendizagem dos valores de que ainda carece.

As aflições que te ocorrem são proporcionais à estrutura emocional que já desenvolveste. Por isso, Deus permite que essas te cheguem, visitando tua intimidade emocional.

As dores que vivencias são as lições preciosas, conforme virás a perceber logo mais, podendo aquilatar com mais tranquilidade da importância que elas carregam para teu aprendizado.

Jamais maldigas das aflições que te chegam, por mais intensas que hoje elas te pareçam.

É verdade que, muitas vezes, não consegues nem ao menos entender a razão e os porquês do que te sucede.

Porém, se questionas da Justiça de Deus para contigo, lembra que Ele era muito antes do que tu mesmo fosses e, por isso, sabe muito bem avaliar das tuas necessidades.

Em tempo propício, poderás entender melhor o que hoje te ocorre. Enquanto isso, guarda-te na certeza de que Deus cuida de ti, de cada um dos teus passos, velando para que tua felicidade se construa plena, logo mais.

Guarda-te na fé do entendimento que Deus é  Pai amoroso, resguarda-te na oração, que te fortalecerá e te encorajará para enfrentares o que deves.

Nenhuma aflição pela qual passes será injusta. E todas as dores que experimentes, poderás transformar em lições valiosas.

Dessa forma, esses dias de tribulação, pelos quais ora passa a Humanidade, logo mais serão sucedidos por dias de felicidade e paz, tal qual o sol que, inevitavelmente, raia após a tempestade, por mais intensa que essa se apresente.

Pensa nisso.

Redação do Momento Espírita.

Em 24.09.2011.

* * *

NA ESPERANÇA DE UMA NOVA AURORA
Elio Mollo
24fev2007

Solidificou-te as fibras da alma
estorvando a construção de um novo sonho?
Caminhas vacilante sob o carga da inquietação?

Eleve o pensamento e medite
Recorre a prece!
Tome folêgo
e preste atenção!

Ainda há muito o que fazer
Atende o apelo de tua consciência
Aceite suas boas sugestões e reflita:
Depois da noite vem o dia
Depois da tempestade o sol volta a brilhar
São bem-aventurados o que sabem esperar
E sublimes os que continuam na luta sem esmorecer.

Ainda que carregues um fardo pesado
Prossegue avançando
nem que seja um metro por dia
Ao destino chegarás
e a tua missão cumprirás.
Portanto, continue com ânimo!

Na noite tuas lágrimas se enxugarão
O sono virá e o repouso se fará.
Nos primeiros raios do sol matutino
a Esperança surgirá fortalecendo a tua Fé.

A resposta à tua oração chegará suave
a balsamizar-te as feridas internas
e a renovar-te as energias.

Novos sentimentos desabrocharão em teu espírito,
e teus braços se abrirão para atender
ao chamado de uma nova aurora.

* * *






Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você
http://br.groups.yahoo.com/group/aeradoespirito/
---------
http://www.aeradoespirito.net/

Nenhum comentário:

Postar um comentário