NOBRES:
A heterogeneidade social no Brasil deveria ser o principal tema a ser discutido
pela sociedade brasileira e minimizado pelo governo. O que devia nos preocupar
é o fato de que em publicação recente do ranking da ONU, o nosso Brasil não
mudou de posição continua sendo o terceiro pela mais desigual do mundo e na
América Latina o mais desigual do continente, só perdendo para o Haiti e
Bolívia. “Pois bem” – esse padrão de
desigualdade é simplesmente incompatível
com a posição brasileira na economia mundial do século atual – assim como a persistência
da escravidão se tornou inconciliável com o mundo na virada do século XIX e nos
impôs a industrialização do século XX. Enquanto não conseguirmos equacionar uma
perspectiva de solução para este problema, a democracia entre nós estará sempre
à beira do colapso. Mas se, pelo contrário, a evolução da política que se
espera venha a se sobrepor ao retrocesso que nos ameaça, será possível abrir a
perspectiva de uma discussão objetiva livre de ideologia, preconceitos,
demagogias, subterfúgios e até de teorias ultrapassadas. Porque não dão
prioridade mais do que necessária, sobre a questão da distribuição de renda impecavelmente
no contexto da economia e suas implicações para o desenvolvimento do país. Por
este meio expressamos que se colocou a questão do salário mínimo, que houve
aparente crescimento, entretanto as outras categorias salariais decresceram no
sentido dos reajustes anuais, promovendo o governo à tão decantada política de
que “um santo, ‘dês’- cobre o outro”
– (adágio popular) principalmente com os aposentados que vem usurpado de seus
direitos detrimento a que contribuíram para a previdência social do governo. Por
esta razão não houve desenvolvimento na política distributiva social do
governo. Se é que ela existe, não há sinais evidentes dessa proposta que não
sai das prateleiras da tecnocracia econômica do país. O DIEESE vem permanentemente
apresentando sobre suas estatísticas apresentando conceito negativo há décadas confirmando
o quadro de desigualdade social existente no Brasil o que é deveras desolador. Não
se faz rogar somente pelos aposentados, que já é um resultado dessa insana
política, mas evidentemente pelas classes ativas de trabalhadores do país,
generativamente por quase todas as categorias principalmente no setor
industrial que concentra a maior absorção do vinculo empregatício do país;
exceção as grandes indústrias do país. o comercio e agricultura esse acentua o
grave problema que em sua maioria a concentração empregatícia quase em regime
temporário e quase sempre de rotatividade. Talvez seja essa a explicação seja o
subdesenvolvimento remanescente da economia brasileira, certamente o rebaixamento
histórico do pagamento do trabalho estará entre as principais. Para isto não
precisamos ser economista para verificar esses adjetos, só teríamos o cuidado
em ter acompanhado os mais diversificados problemas que dão seguimento as ações
estruturais do país e, como cidadãos comuns temos o dever de nos estabelecer. Considerado entre seus “desleixes” como um
país que deriva como rico e ao mesmo tempo, pobre, dizem ser, que a massa
trabalhadora tem baixa qualificação. Entre vários fatores inseridos neste
contexto, aparece a educação, que também faz se rogar pela generalização prévia
de educação de qualidade, encontrando diversos aspectos nos setores ativos da
nação. Se o governo quisesse ir além da “INTUIÇÃO DISTRIBUITIVA” como apenas sua
melhor opção para política social do país.
Antônio
Scarcela Jorge
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