A loira se formou em
Direito, mas está com 15 dúvidas e resolve
formular um questionário
para a OAB...
01. Qual a capital do estado civil?
02. Dizer que gato preto dá
azar é preconceito racial ?
03. Com a nova Lei
Ambiental, afogar o ganso passou a ser crime?
04. Pessoas de má fé são
aquelas que não acreditam em
Deus?
05. Quem é canhoto pode
prestar vestibular para Direito?
06. Levar a secretária
eletrônica para a cama é assédio sexual?
07. Quantos quilos por dia
emagrece um casal que optou pelo regime
parcial?
08. Tem algum direito a
mulher em trabalho de parto sem carteira assinada?
09. A gravidez da
prostituta, no exercício de suas funções
profissionais, caracteriza
acidente de trabalho? (Essa até eu fiquei na
dúvida...)
10. Seria patrocínio o
assassinato de um patrão?
11. Cabe relaxamento de
prisão nos casos de prisão de ventre?
12. A marcha processual tem
câmbio manual ou automático?
13. Provocar o Judiciário é
xingar o juiz?
14. Se um motel funciona
somente das 8 às 18 horas, podemos dizer que
ali só ocorrem transações
comerciais?
15. Para tiro à queima-roupa
é preciso que a vítima esteja vestida?
(Essa foi a melhor)
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Você sabe o que está
faltando no texto abaixo?
Sem nenhum tropeço
posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em
recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de início, e somente de
início, se pode ter como impossível. Pode-se dizer tudo, com sentido completo,
mesmo sendo como se isto fosse mero ovo de Colombo.
Desde que se tente
sem se pôr inibido pode muito bem o leitor empreender este belo exercício,
dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos
nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou
monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento
Trechos difíceis se
resolvem com sinônimos. Observe-se bem: é certo que, em se querendo esgrime-se
sem limites com este divertimento instrutivo. Brinque-se mesmo com tudo. É um
belíssimo esporte do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o
"E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu
exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo, sem o
"P", "R" ou "F", o que quiser escolher, podemos,
em corrente estilo, repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de
termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto
ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém mesmo sem o uso
pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo,
discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos. Deploro sempre ver
moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem nosso português,
hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Por quê?
Cultivemos nosso
polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de
luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso
porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso,
ó moços estudiosos, escritores e professores. Honremos o digníssimo modo de
dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos
estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos.
Descobriu?
Não???
Então aqui vai......
Não tem a letra A em
nenhum lugar!! Incrível.
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