SUBLIME VIGILÂNCIA
Pai!... Qual cálida luz, Tu me
acompanhas incondicionalmente as horas na Terra, zelando pelo meu progresso e
pela minha felicidade!
Às vezes Te percebo nas
intervenções oportunas que alteram quadros aflitivos e afastam dores, mas às
vezes apenas Te
adivinho nos inúmeros acontecimentos felizes que induzem o meu
espírito ao exercício da paciência e da tolerância, fortalecendo-me nos
caminhos da fraternidade e do amor!...
Mesmo quando sofro e choro e não
sei qual atitude tomar, Tu estás comigo aguardando que eu te procure pelo
pensamento, para que possas inspirar-me adequadamente o entendimento e o
coração, na busca de uma solução justa que me auxilie a rearmonização
interior!...
Quando a dor se transforma em
revolta, Tu aguardas pacientemente que eu me acalme para que possas consolar-me
a alma com a certeza plena de que, se todos os sofrimentos tem um tempo certo
para começar, também contam com tempo certo para terminar!...
Mesmo quando não Te quero comigo,
Tu caminhas ao meu lado silenciosamente, propiciando-me lições preciosas que
visam a despertar-me para os perigos de seguir sem Ti!...
Quando eu sorrio... ah, como Te
alegras comigo quando me abro em risos!... - Tu me cercas de cuidados para que
o riso não se transforme em vício embriagante a afastar-me da responsabilidade,
mas sim que seja remédio salutar às dores e dificuldades da existência,
auxiliando-me a viver em harmonia e contentamento!...
Quando as provas me chegam, Tu não
só examinas meu aproveitamento, como tudo movimentas em meu favor para que eu
possa superá-las com coragem, maturidade e sensatez...
Quando a noite desce sobre a
Terra, Tu resplandeces no firmamento de meu espírito irradiando tamanha luz que
poderias ofuscar-me, mas, amoroso e sábio, apenas permites que ela me proteja o
sono para que as armadilhas dos maus espíritos se mantenham ao largo, e para
que eu possa instruir-me e aperfeiçoar-me com segurança entre os bons!...
Amo-te, Pai, e quero dizer isso
agora, com o meu coração transbordando de confiança e alegria!... Tu sabes de
todas as minhas dificuldades e sabes também que neste momento, em que nos
encontramos em divina comunhão, não estou liberto de problemas e padecimentos,
de tristezas e aflições, mas me dotas suavemente o coração de forças
imensuráveis, para que eu possa solucionar todos esses meus enigmas com coragem
e determinação!...
Estou certo de que o sol de Teu
infinito amor se derramará sobre mim hoje, como foi ontem e sempre, aquecendo-me
o coração em toda e qualquer tempestade, e por isso Te agradeço!...
Rogo apenas, Senhor, não permitas
que eu me esqueça disso para que nada me separe de Ti, em momento algum, porque
sei que não é possível ser feliz e nem viver plenamente, ausente de Tua
luminosa e sublime vigilância.
Assim seja!
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Psicografia recebida no Instituto André Luiz, em
09.07.2003/Revista em 31.08.2011 (Com registro BNB)
Extraído da página http://www.institutoandreluiz.org, por Estênio
Negreiros.
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-EXISTE VIDA INTELIGENTE EM JÚPITER?-
Os
comentários a seguir são de autoria do Espírito Erasto, transcrito
na linguagem original do Espírito, que analisa hoje as perguntas feitas por
Allan Kardec ao Espírito Bernard Palissy nos idos de março de 1858, publicadas
na Revista Espírita do mês seguinte.
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“Observai
de início o comentário de Kardec: <Em Júpiter está o repouso de Espíritos
mais elevados, cujo envoltório etéreo nada mais tem das propriedades conhecidas
da matéria>.
Assim
vos é possível compreender que naquele mundo o espírito se une a um novo corpo
para evoluir, corpo diferente do vosso, envoltório etéreo, com outras
propriedades diferentes da vossa composição material. Portanto, renasce em
corpo ultraterrestre que não pode ser visto pelos vossos
olhos.
Considerai
que o mundo dos espíritos é formado por entidades desprendidas dos liames
corpóreos. É composto por todas as entidades em estado errante, englobando as
da Terra e as de todos os outros orbes do Universo, sejam eles sólidos,
gasosos, radiantes, sejam das profundezas etéricas. Conforme o grau do
progresso alcançado nas experiências corpóreas, os espíritos errantes gravitam
nas esferas do espaço-tempo, obedecendo a seu peso específico. Os mais
evoluídos orbitam em esferas mais sutis e os menos evoluídos em regiões mais
condensadas. Com exceção da classe dos Espíritos Puros, todas as
demais devem renascer em formas corpóreas para evoluir.
Assim,
considerai que as almas presas aos liames corporais evoluem nos mais diferentes
orbes do Cosmos. O mundo dos seres corpóreos é composto por todas as almas em estado
encarnado, isto é, unidas a um corpo num mundo qualquer do
Universo. Esses mundos podem ser sólidos como a Terra - de onde germina o corpo
de carne – ou serem gasosos, radiantes, ou das profundezas etéreas do Cosmos,
mundo onde têm origem variedades de corpos menos materiais, semelhantes à
energia, por assim dizer. Cada alma estagia segundo seu grau de progresso e
avança subindo a escalada nas imponderáveis esferas da casa de Deus.
Júpiter,
é um desses mundos. Habitado por espíritos de Segunda Ordem,
entidades que chegaram ao meio da escala evolutiva, ali predomina o desejo do
bem. Alguns dos seus habitantes dominam as ciências, enquanto outros dominam a
sabedoria e a bondade; os mais adiantados juntam a essas suas qualidades
morais.
Em
Júpiter, os espíritos renascem numa composição corpórea que não lhes oculta o
perispírito. Embora para eles os corpos sejam compactos e impenetráveis, para
vós são absolutamente invisíveis. Seu tipo corporal vos assemelha, mas é mais
alto e belo, porque a evolução do Espírito se reflete no corpo que ele produz.
A composição corpórea é menos material, menos densa e de peso específico leve;
flutua de um lugar para outro, quase sem fadiga, diferente da vossa que,
pesadamente, caminha na Terra. A matéria não lhes causa empecilho ao
deslocamento.
A
vida animal é mais desenvolvida, não há confronto entre as espécies. Animais
mais adiantados, mas ainda desprovidos da razão, possuem habilidades manuais. O
desenvolvimento da humanidade da Terra, comparado ao da de Júpiter, está na
retaguarda alguns milhões de anos. O homem está para eles assim como os
hominídeos inaugurais estão para o homem.
Como
em toda a parte do Cosmos, o trabalho dignifica as criaturas. Aquelas
renascidas em Júpiter podem atravessar mundos e atuar beneficiando espíritos
errantes e almas presas aos liames corporais de mundos menos adiantados. A
clarividência das dimensões inferiores possibilita-lhes atuar aliviando
infortunados. São aquelas a quem chamais Bons Espíritos.
A
comunicação pelo pensamento soa como a voz humana e é realizada a grandes
distâncias. Não há cansaço excessivo e o repouso se faz em condições de prazer,
sem o sono que vos pernoita. A alimentação é frugal e a doença não lhes acomete
o corpo aperfeiçoado.
Em
condições diferentes da vossa se faz a união conjugal e a reprodução da
espécie. A duração da vida corpórea se estende por meio milênio do vosso tempo.
A matéria corporal, mais depurada, dissipa-se na atmosfera após a morte, sem
ser submetida à decomposição.
Isso
vos ensina um pouco quão são felizes os habitantes das paragens que estarão à
vossa disposição quando subirdes na escalada do progresso. Sede determinados e
marchai, porque na casa de Deus há muitas moradas”.
-Fim-
Extraído e adaptado por Estênio Negreiros, do
capítulo , do livro (Lúmen Editora), de Pedro de Campos, por
instruções do Espírito Erasto.
Fortaleza, CE, 27 de
outubro de 2011.
OS DOIS CÂNTAROS
Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1152&let=D&stat=0
Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1152&let=D&stat=0
Um moço religioso que vivia entre os monges do
deserto sentia-se pouco inteligente e incapaz de guardar os ensinamentos
recebidos.
Entristecido, procurou um velho sábio e lhe disse:
“Apesar dos esforços constantes que faço, não chego
a conservar na memória, durante muito tempo, as instruções que recebo. Vão,
também, para o esquecimento os trechos mais belos que leio, diariamente, no
evangelho.”
O sábio que o escutava com paciência e bondade
pegou dois cântaros e falou ao jovem:
“Meu filho, toma um daqueles cântaros. Coloca um
pouco d’água, e depois lava-o cuidadosamente. Enxuga-o com o teu próprio hábito
e devolve-o ao lugar onde estava.”
Obediente, o moço fez exatamente o que lhe
determinou o sábio.
Concluída a tarefa, o ancião perguntou-lhe qual dos
dois cântaros estava mais limpo e claro. O rapaz tomou nas mãos o cântaro que
acabara de secar e respondeu:
“Este, por certo, está mais limpo. Lavei-o com
muito cuidado.” – disse sorrindo.
O sábio, então, retorquiu:
“Repara bem.” – apontando
para o cântaro limpo. “Ele difere muito daquele outro que não foi
lavado por você e continua sujo e empoeirado. Porém, embora inegavelmente
limpo, este cântaro não retém mais vestígio algum da água que o purificou.
Também aquele que ouve, confiantemente os ensinos do Evangelho, e se deixa
tocar por eles, vivenciando-os, embora não grave na memória a exata palavra dos
ensinamentos recebidos, traz o coração tão puro quanto um cântaro lavado.”
De nada adianta recitar belos trechos do evangelho
e não viver os ensinamentos do Cristo.
De nada adianta guardar na memória passagens belas
e edificantes da vida de nobres missionários se não exemplificamos em nossos
atos diários, as lições que julgamos tão valiosas.
De nada adianta saber que Jesus é nosso modelo e
guia, se nossos passos ainda insistem em seguir por caminhos que nos distanciam
do Mestre Nazareno.
Em dias como os nossos em que o conhecimento a
respeito de tantas coisas nos é ofertado com grande rapidez e facilidade,
devemos refletir a respeito do uso que fazemos dele.
A cultura e o esclarecimento têm servido aos homens
como alavancas para o desenvolvimento intelectual.
O intelecto e a moral são as duas asas necessárias
ao progresso do espírito e a intelectual é a primeira asa que os seres
desenvolvem.
Mas com uma asa apenas não há como se alçar vôo.
Há, pois, outros progressos a serem alcançados.
A responsabilidade daquele que conhece a verdade é
maior do que a daquele que ainda permanece na escuridão da ignorância.
A luz do saber deve estar aliada ao desejo de
acertar e de ser melhor.
Há tantos seres extremamente inteligentes que têm
usado sua capacidade privilegiada para praticar crimes que lesam milhares de
pessoas.
E assim, com o intuito de obter vantagens
indevidas, enganam e criam ciladas variadas.
Usufruem temporariamente de uma felicidade
fictícia, porque a própria consciência há de lhes exigir, cedo ou tarde, a
reparação pelo mal que praticaram.
Perceberão, um dia, que mais importante do que
saber muito é utilizar bem o pouco que já se sabe.
É necessário progredir também moralmente.
Eis aí a segunda asa que há de nos permitir atingir
o céu da felicidade verdadeira. Asa esta que só conquistaremos quando fizermos
uso adequado e justo dos conhecimentos que temos acumulado ao longo das
existências e dos séculos.
Pensemos nisso.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Os
melhores contos de Malba Tahan, Editora Record, 17ª edição, pp.
115-116.
* * *
Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você
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Estênio Negreiros
Fortaleza,CE
"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade)
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