quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PÉROLAS DO ESTÊNIO


SUBLIME VIGILÂNCIA

Pai!... Qual cálida luz, Tu me acompanhas incondicionalmente as horas na Terra, zelando pelo meu progresso e pela minha felicidade!
Às vezes Te percebo nas intervenções oportunas que alteram quadros aflitivos e afastam dores, mas às vezes apenas Te 

adivinho nos inúmeros acontecimentos felizes que induzem o meu espírito ao exercício da paciência e da tolerância, fortalecendo-me nos caminhos da fraternidade e do amor!...
Mesmo quando sofro e choro e não sei qual atitude tomar, Tu estás comigo aguardando que eu te procure pelo pensamento, para que possas inspirar-me adequadamente o entendimento e o coração, na busca de uma solução justa que me auxilie a rearmonização interior!...
Quando a dor se transforma em revolta, Tu aguardas pacientemente que eu me acalme para que possas consolar-me a alma com a certeza plena de que, se todos os sofrimentos tem um tempo certo para começar, também contam com tempo certo para terminar!...
Mesmo quando não Te quero comigo, Tu caminhas ao meu lado silenciosamente, propiciando-me lições preciosas que visam  a despertar-me para os perigos de seguir sem Ti!...
Quando eu sorrio... ah, como Te alegras comigo quando me abro em risos!... - Tu me cercas de cuidados para que o riso não se transforme em vício embriagante a afastar-me da responsabilidade, mas sim que seja remédio salutar às dores e dificuldades da existência, auxiliando-me a viver em harmonia e contentamento!...
Quando as provas me chegam, Tu não só examinas meu aproveitamento, como tudo movimentas em meu favor para que eu possa superá-las com coragem, maturidade e sensatez...
Quando a noite desce sobre a Terra, Tu resplandeces no firmamento de meu espírito irradiando tamanha luz que poderias ofuscar-me, mas, amoroso e sábio, apenas permites que ela me proteja o sono para que as armadilhas dos maus espíritos se mantenham ao largo, e para que eu possa instruir-me e aperfeiçoar-me com segurança entre os bons!...
Amo-te, Pai, e quero dizer isso agora, com o meu coração transbordando de confiança e alegria!... Tu sabes de todas as minhas dificuldades e sabes também que neste momento, em que nos encontramos em divina comunhão, não estou liberto de problemas e padecimentos, de tristezas e aflições, mas me dotas suavemente o coração de forças imensuráveis, para que eu possa solucionar todos esses meus enigmas com coragem e determinação!...
Estou certo de que o sol de Teu infinito amor se derramará sobre mim hoje, como foi ontem e sempre, aquecendo-me o coração em toda e qualquer tempestade, e por isso Te agradeço!...
Rogo apenas, Senhor, não permitas que eu me esqueça disso para que nada me separe de Ti, em momento algum, porque sei que não é possível ser feliz e nem viver plenamente, ausente de Tua luminosa e sublime vigilância.
Assim seja!
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Psicografia recebida no Instituto André Luiz, em 09.07.2003/Revista em 31.08.2011 (Com registro BNB)


Extraído da página http://www.institutoandreluiz.org, por Estênio Negreiros.




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-EXISTE VIDA INTELIGENTE EM JÚPITER?-

            Os comentários a seguir são de autoria do Espírito Erasto, transcrito na linguagem original do Espírito, que analisa hoje as perguntas feitas por Allan Kardec ao Espírito Bernard Palissy nos idos de março de 1858, publicadas na Revista Espírita do mês seguinte.
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            “Observai de início o comentário de Kardec: <Em Júpiter está o repouso de Espíritos mais elevados, cujo envoltório etéreo nada mais tem das propriedades conhecidas da matéria>.

            Assim vos é possível compreender que naquele mundo o espírito se une a um novo corpo para evoluir, corpo diferente do vosso, envoltório etéreo, com outras propriedades diferentes da vossa composição material. Portanto, renasce em corpo ultraterrestre que não pode ser visto pelos vossos olhos.

            Considerai que o mundo dos espíritos é formado por entidades desprendidas dos liames corpóreos. É composto por todas as entidades em estado errante, englobando as da Terra e as de todos os outros orbes do Universo, sejam eles sólidos, gasosos, radiantes, sejam das profundezas etéricas. Conforme o grau do progresso alcançado nas experiências corpóreas, os espíritos errantes gravitam nas esferas do espaço-tempo, obedecendo a seu peso específico. Os mais evoluídos orbitam em esferas mais sutis e os menos evoluídos em regiões mais condensadas. Com exceção da classe dos Espíritos Puros, todas as demais devem renascer em formas corpóreas para evoluir.

            Assim, considerai que as almas presas aos liames corporais evoluem nos mais diferentes orbes do Cosmos. O mundo dos seres corpóreos é composto por todas as almas em estado encarnado, isto é, unidas a um corpo num mundo qualquer do Universo. Esses mundos podem ser sólidos como a Terra - de onde germina o corpo de carne – ou serem gasosos, radiantes, ou das profundezas etéreas do Cosmos, mundo onde têm origem variedades de corpos menos materiais, semelhantes à energia, por assim dizer. Cada alma estagia segundo seu grau de progresso e avança subindo a escalada nas imponderáveis esferas da casa de Deus.

            Júpiter, é um desses mundos. Habitado por espíritos de Segunda Ordem, entidades que chegaram ao meio da escala evolutiva, ali predomina o desejo do bem. Alguns dos seus habitantes dominam as ciências, enquanto outros dominam a sabedoria e a bondade; os mais adiantados juntam a essas suas qualidades morais.

            Em Júpiter, os espíritos renascem numa composição corpórea que não lhes oculta o perispírito. Embora para eles os corpos sejam compactos e impenetráveis, para vós são absolutamente invisíveis. Seu tipo corporal vos assemelha, mas é mais alto e belo, porque a evolução do Espírito se reflete no corpo que ele produz. A composição corpórea é menos material, menos densa e de peso específico leve; flutua de um lugar para outro, quase sem fadiga, diferente da vossa que, pesadamente, caminha na Terra. A matéria não lhes causa empecilho ao deslocamento.

            A vida animal é mais desenvolvida, não há confronto entre as espécies. Animais mais adiantados, mas ainda desprovidos da razão, possuem habilidades manuais. O desenvolvimento da humanidade da Terra, comparado ao da de Júpiter, está na retaguarda alguns milhões de anos. O homem está para eles assim como os hominídeos inaugurais estão para o homem. 

            Como em toda a parte do Cosmos, o trabalho dignifica as criaturas. Aquelas renascidas em Júpiter podem atravessar mundos e atuar beneficiando espíritos errantes e almas presas aos liames corporais de mundos menos adiantados. A clarividência das dimensões inferiores possibilita-lhes atuar aliviando infortunados. São aquelas a quem chamais Bons Espíritos.

            A comunicação pelo pensamento soa como a voz humana e é realizada a grandes distâncias. Não há cansaço excessivo e o repouso se faz em condições de prazer, sem o sono que vos pernoita. A alimentação é frugal e a doença não lhes acomete o corpo aperfeiçoado. 

            Em condições diferentes da vossa se faz a união conjugal e a reprodução da espécie. A duração da vida corpórea se estende por meio milênio do vosso tempo. A matéria corporal, mais depurada, dissipa-se na atmosfera após a morte, sem ser submetida à decomposição. 

            Isso vos ensina um pouco quão são felizes os habitantes das paragens que estarão à vossa disposição quando subirdes na escalada do progresso. Sede determinados e marchai, porque na casa de Deus há muitas moradas”.

-Fim-


Extraído e adaptado por Estênio Negreiros, do capítulo , do livro  (Lúmen Editora), de Pedro de Campos, por instruções do Espírito Erasto.

Fortaleza, CE, 27 de outubro de 2011.



OS DOIS CÂNTAROS
Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1152&let=D&stat=0

Um moço religioso que vivia entre os monges do deserto sentia-se pouco inteligente e incapaz de guardar os ensinamentos recebidos.

Entristecido, procurou um velho sábio e lhe disse:

“Apesar dos esforços constantes que faço, não chego a conservar na memória, durante muito tempo, as instruções que recebo. Vão, também, para o esquecimento os trechos mais belos que leio, diariamente, no evangelho.”

O sábio que o escutava com paciência e bondade pegou dois cântaros e falou ao jovem:

“Meu filho, toma um daqueles cântaros. Coloca um pouco d’água, e depois lava-o cuidadosamente. Enxuga-o com o teu próprio hábito e devolve-o ao lugar onde estava.”

Obediente, o moço fez exatamente o que lhe determinou o sábio.

Concluída a tarefa, o ancião perguntou-lhe qual dos dois cântaros estava mais limpo e claro. O rapaz tomou nas mãos o cântaro que acabara de secar e respondeu:

“Este, por certo, está mais limpo. Lavei-o com muito cuidado.” – disse sorrindo.

O sábio, então, retorquiu:

“Repara bem.” – apontando para o cântaro limpo. “Ele difere muito daquele outro que não foi lavado por você e continua sujo e empoeirado. Porém, embora inegavelmente limpo, este cântaro não retém mais vestígio algum da água que o purificou. Também aquele que ouve, confiantemente os ensinos do Evangelho, e se deixa tocar por eles, vivenciando-os, embora não grave na memória a exata palavra dos ensinamentos recebidos, traz o coração tão puro quanto um cântaro lavado.”

De nada adianta recitar belos trechos do evangelho e não viver os ensinamentos do Cristo.

De nada adianta guardar na memória passagens belas e edificantes da vida de nobres missionários se não exemplificamos em nossos atos diários, as lições que julgamos tão valiosas.

De nada adianta saber que Jesus é nosso modelo e guia, se nossos passos ainda insistem em seguir por caminhos que nos distanciam do Mestre Nazareno.

Em dias como os nossos em que o conhecimento a respeito de tantas coisas nos é ofertado com grande rapidez e facilidade, devemos refletir a respeito do uso que fazemos dele.

A cultura e o esclarecimento têm servido aos homens como alavancas para o desenvolvimento intelectual.

O intelecto e a moral são as duas asas necessárias ao progresso do espírito e a intelectual é a primeira asa que os seres desenvolvem.

Mas com uma asa apenas não há como se alçar vôo.

Há, pois, outros progressos a serem alcançados.

A responsabilidade daquele que conhece a verdade é maior do que a daquele que ainda permanece na escuridão da ignorância.

A luz do saber deve estar aliada ao desejo de acertar e de ser melhor.

Há tantos seres extremamente inteligentes que têm usado sua capacidade privilegiada para praticar crimes que lesam milhares de pessoas.

E assim, com o intuito de obter vantagens indevidas, enganam e criam ciladas variadas.

Usufruem temporariamente de uma felicidade fictícia, porque a própria consciência há de lhes exigir, cedo ou tarde, a reparação pelo mal que praticaram.

Perceberão, um dia, que mais importante do que saber muito é utilizar bem o pouco que já se sabe.

É necessário progredir também moralmente.

Eis aí a segunda asa que há de nos permitir atingir o céu da felicidade verdadeira. Asa esta que só conquistaremos quando fizermos uso adequado e justo dos conhecimentos que temos acumulado ao longo das existências e dos séculos.

Pensemos nisso.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Os melhores contos de Malba Tahan, Editora Record, 17ª edição, pp.  115-116.


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Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você
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Estênio Negreiros
Fortaleza,CE


"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade
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