sexta-feira, 23 de setembro de 2011

PÉROLAS DO ESTÊNIO


A Ajuda Divina
Chovia torrencialmente. O rio transbordava, as águas invadiam o vilarejo.
Aquele crente, que morava sozinho em confortável vivenda multiplicou, orações, pedindo a assistência do Céu.
Em dado momento, ante o avanço da enchente, foi para o telhado, 

confiante de que Deus o salvaria.
As águas subindo…
Passou um barco recolhendo pessoas ilhadas.
– Não é preciso. Deus me salvará!
As águas subindo…
Passou uma lancha…
– Fiquem tranqüilos! Confio em Deus.
As águas subindo…
Passou um helicóptero…
– Sem problema! Deus me protegerá.
As águas subiram mais, derrubaram a casa e o homem morreu afogado…
Diante do Criador, na vida eterna, reclamou:
– Oh! Senhor! Confiei em ti e me falhaste!
– Engano seu, meu filho! Mandei um barco, uma lancha e um helicóptero para recolhê-lo!

***
Não estamos entregues à própria sorte, como sugere o pensamento materialista de Jean Paul Sartre (1905-1980).
O Senhor não esquece ninguém. A todos estende sua mão complacente, dando-nos condições para enfrentar nossas dificuldades e dissabores.
Há um problema: raramente identificamos a ação divina. Isso porque as respostas de Deus nem sempre correspondem às nossas expectativas.
Pedimos o que desejamos.
Deus nos dá o que precisamos.
Os temporais da existência simbolizam as esfregadas da Providência Divina, ensejando mudança de rumo.
Senão, vejamos:
1. A doença respiratória…
2. O lar em desajuste…
3. A dificuldade financeira…
4. A perda do emprego…
5. O acidente automobilístico…
São situações constrangedoras que nos perturbam.
Pedimos a ajuda divina.
Deus vem em nosso auxílio, mas é preciso que nos disponhamos a tomar o barco do futuro, deixando no passado velhas tendências.
Podemos considerar, na mesma seqüência, que:
1. O tabagismo afeta os pulmões.
2. A incompreensão conturba o relacionamento afetivo.
3. A indisciplina nos gastos faz rombos nas contas
4. A displicência profissional resulta em demissão.
5. A irresponsabilidade no trânsito favorece desastres.
A pouca disposição em encarar nossos erros e desacertos, como causa de nossas dificuldades e problemas, neutraliza a ação divina em nosso benefício.
As crises sugerem mudanças.
Se não mudamos com elas, sempre nos sentiremos abandonados por Deus, incapazes de identificar o socorro divino.

***
A propósito vale lembrar interessante texto, que me veio ter às mãos, sem indicação do autor:
Pedi a Deus para tirar os meus vícios.
Deus disse:
– Compete a ti superá-los.
Pedi a Deus para fazer completo meu filho deficiente.
Deus disse:
– Seu Espírito é completo. O corpo é temporário.
Pedi a Deus para me dar paciência.
Deus disse:
– Paciência não é dádiva. É aprendizado.
Pedi a Deus para me dar felicidade.
Deus disse:
– Eu dou bênçãos. Felicidade depende de ti.
Pedi a Deu para me livrar da dor.
Deus disse:
– Sofrer te afasta do mundo e te aproxima de Mim.
Pedi a Deus para fazer meu espírito crescer.
Deus disse:
– Deves crescer por si próprio. Farei a poda para que dês frutos.
Pedi a Deus todas as coisas que me fariam apreciar a vida.
Deus disse:
– Eu te darei Vida para que aprecies todas as coisas.
Pedi a Deus para me ajudar a amar os outros como Ele me ama.
Deus disse:
– Ahhh! Finalmente entendeste!

Do livro , de Richard Simonetti.


Enviado por Ricardo Noblat -
23.9.2011
| 6h48m
Política
Evandro Éboli, O Globo
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, numa sessão meteórica de pouco mais de três minutos, aprovou, na manhã de [ontem], 118 projetos. O deputado Luiz Couto (PT-PB), o único presente, foi chamado com urgência na comissão para ter pelo menos um parlamentar no plenário da CCJ. Quem presidiu a sessão foi o deputado Cesar Colnago (PSDB-ES), terceiro vice-presidente. Quando Couto chegou, Colnago declarou: "havendo número regimental, declaro aberta a reunião".
Para abrir uma sessão na CCJ, a mais numerosa e mais importante da Câmara, são necessárias assinaturas de 36 deputados. Esse quórum existia, mas todos assinaram e foram embora, como ocorre em todas quintas-feiras.
Os projetos foram votados em quatro blocos: de 38 (concessão de radiodifusão), de 09 (projetos de lei), de 65 (renovação de concessão de radiodifusão) e de 06 (acordos internacionais). A cada rodada de votação, Colnago consultava o plenário, como se estivesse lotado.
- Os deputados que forem pela aprovação, a favor da votação, permaneçam como se encontram.
Sentado na primeira fileira, Luiz Couto nem se mexia.
Em outro momento, Colnago fez outra consulta ao plenário:
- Em discussão. Não havendo quem queira discutir, em votação. Aprovado!
Declarada encerrada a sessão, Colnago dirigiu-se a Couto:
- Um coroinha com um padre, podia dar o quê?!
Couto é padre e Colnago revelou ter sido coroinha na infância.
A secretária da CCJ também fez um comentário:
- Votamos 118 projetos!
E Colnago continuou, falando com Couto:
- Depois diz que a oposição não ajuda...
Além das centenas de concessões e renovações de radiodifusão, a CCJ aprovou, neste pacote, acordos bilaterais do Brasil com a Índia, Libéria, Congo, Belize, Guiana e República Dominicana. Entre os projetos de lei, há um que trata de carteira de habilitação especial para portadores de diabetes e até a regulamentação da profissão de cabeleireiro, manicure, pedicure e "profissionais de beleza em geral".

Enviado por Ricardo Noblat -
23.9.2011
| 3h08m
Geral
Emenda pode voltar a permitir o fumo em locais fechados e a adição de produtos para melhorar o sabor do tabaco
Lígia Formenti, O Estado de S. Paulo
Está em discussão no governo a proposta de uma emenda à Medida Provisória 540 (que aumenta o IPI do cigarro) que beneficia a indústria do cigarro e impede a completa adoção de três importantes formas de combate à política antitabagista em discussão no País: o fim dos fumódromos, o fim da adição de produtos ao tabaco e alterações nos maços do cigarro.
O texto, negociado com a benção do próprio Ministério da Saúde, foi enviado esta semana para análise do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Ministério da Agricultura.
As medidas serviriam como uma espécie de compensação para a indústria do tabaco que, a partir do próximo ano, terá maior carga de impostos para seus produtos. Todas as propostas substituem, numa versão bem mais branda, medidas atualmente discutidas sobre os mesmos temas: duas consultas públicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e um projeto de lei, cuja tramitação há tempos se arrasta no Congresso.
O golpe mais evidente é a proposta da proibição nacional de fumódromos. O texto prevê a criação desses estabelecimentos, mas abre uma perigosa brecha: a instalação de casas em que cigarros e charutos são permitidos. Para isso, só é preciso que haja um aviso de que no lugar o fumo é permitido, assim como a proibição da entrada de menores de 18 anos.

Além disso, o texto, se aprovado, substitui duas consultas públicas que estão em curso da Anvisa. Uma delas proíbe a adição de qualquer produto ao tabaco, como açúcar ou chocolate. Outra determina que maços de cigarro devam apresentar, em uma das faces, imagens de advertência; a outra face deve reservar pelo menos 50% do espaço para frases de alerta contra malefícios do fumo. A versão em discussão no governo mantém a proibição de adição de produtos ao fumo, mas numa forma mais restrita: açúcar, mentol e amônia estão fora de uma lista.


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Editando o Diário Oficial
Descrição: Foto
Político folclórico do Rio Grande do Norte, o major Teodorico Bezerra não poupava esforços quando queria ajudar Santa Cruz, município de sua base eleitoral. Ao saber que a vizinha Nova Cruz ganharia agência dos Correios, foi à editora do Diário Oficial e teria mandado trocar Nova por Santa, na ordem do serviço. Santa Cruz ficou com o posto da ECT. Questionado anos mais tarde, Teodorico desconversou:
- Sou um homem de 75 anos, de modo que só lembro do que aconteceu de seis horas da manhã para cá..
--


Estênio Negreiros
Fortaleza,CE


"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade
)



-HÁ VIDA INTELIGENTE EM MARTE?-

Considerações do Espírito Erasto sobre a existência de vida inteligente no Planeta Marte.

            Pedi ao homem do mar para descrever sua morada e tereis o casebre, os barcos e a paisagem oceânica. Pedi ao beduíno para descrever onde habita e tereis a tenda, as areias e o deserto escaldante. Pedi ao índio amazônico para descrever sua morada e tereis as matas, os corpos nus e os animais. Pedi ao esquimó para descrever onde habita e tereis o abrigo de gelo, os trenós e as roupas de pele animal. Pedi ao mendigo para descrever sua morada e tereis as ruas, as praças e as marquises. Pedi ao rico para descrever onde habita e tereis as fazendas, as mansões e os palácios.

            Cada uma dessas moradias não é senão parte de uma morada maior: a Terra. Compartimentos de uma mesma casa planetária que abriga habitantes em diferentes graus de progresso. Pedi ao matemático para estabelecer a média e ele vos dará o comum a todos, uma realidade inexistente, que não expressaria a situação de ninguém: o índio não mais seria índio e o rico não mais existiria. Os Espíritos geralmente não descrevem a média, mas a condição sucinta de alguma existência real. OsEspíritos sérios, quando relatam as vidas nos planetas, fazem-no com propósito altruísta, são breves e referem-se à condição existente num ou noutro cômodo da casa planetária.

            É certo que a verdade não pode existir em coisas que divergem, mas deveis considerar que numa casa planetária há vários cômodos e que o observador pode apenas descrever um deles.

            Em cada localidade dimensionalista encontrareis Espíritos em diferentes graus de evolução revestindo formas corpóreasdistintas. A substância dessa forma corporal é matéria disposta em feixes de partículas de energia que vibram numa outra dimensão do espaço-tempo, diferente da do vosso mundo visível.

            Vossos estudiosos de séculos passados não poderiam entender essa composição corporal insólita. Não tinham as teorias da relatividade, da mecânica quântica e as tentativas de uma concepção unificada para auxiliá-los. A falta de melhor relação física para a correta compreensão desse corpo diferente da carne e menos material do que ela, fê-los imaginar a existência em outro planeta de um corpo semelhante ao vosso, produto do meio físico-químico do planeta, mas, ainda assim, material como ele. Pensando dessa maneira, não puderam entender que, quando os Espíritos falavam de corpo menos material, existente nos planetas do vosso Sistema Solar, referiam-se a uma composição corpórea fluídica: corpo numa outra vibração da matéria, espécie de eletricidade; corpo de energia, de anti-matéria ou matéria ultraterrestre que está além da vossa composição molecular densa.(27)

            Assim, deveis compreender que, os ultraterrestres de Marte (28) e os de outros planetas do vosso Sistema Solar, estão todos numa outra vibração da matéria. A Teoria do Universo Profundo, esplanada em capítulo específico, retrata para vós o desenvolvimento daqueles seres invisíveis.

            Em linhas gerais, a evolução marciana é anterior à vossa. Enquanto na Terra os primatas deram origem à vossa espécie, no mundo dimensionalista de Marte foram as aves que evolucionaram e deram origem a espécie pensante mais evoluída.

            Partiram primeiro que vós na escalada. Contudo, diverso de vós, as formas evolutivas intermediárias, equivalentes aos vossos elos perdidos na escalada do primata ao homem, ali continuam a viver em pleno vigor. Assim, formas corporais menos evoluídas, componentes inferiores da extensa fieira que formou o tipo inteligente principal, ali também vivem e formam um ambiente evolutivo muito mais diversificado que o vosso.

            Assim, podeis compreender o porquê do início desta dissertação e, também, da aparente divergência entre algumas comunicações espirituais que trataram da condição evolutiva daquelas criaturas. O vosso mundo material, diferente daquela esfera invisível, e o vosso sistema evolutivo, sem criaturas intermediárias, não vos deram a compreensão adequada dofenômeno da vida naquelas paragens.

            A vida ultraterrestre ali existente tem forma corporal semelhante à humana. Embora de estruturação diferente, por apresentar protuberâncias na região nasal e na dos ombros, ainda assim são criaturas com cabeça, tronco e membros, semelhantes a vós.

            Há ali certas espécies onde encontrareis macho e fêmea, algo semelhante ao vosso sistema procriador. Contudo, as criaturas mais evoluídas procriam de maneira muito diferente da vossa.

            A alimentação bucal é somente para algumas espécies. Para as mais evoluídas, a própria Natureza as nutre, assim como o alimento na água nutre os peixes.

            A forma de comunicação é mental. Ondas cerebrais emitidas com frequência certa sensibilizam cérebros na mesma vibração, operando numa variação de energia inconcebível à vossa apreciação. O deslocamento corporal é aéreo, mas para cobrir grandes distâncias utilizam-se de engenhos extrafísicos que cruzam rapidamente os ares daquela atmosfera.

            O corpo é menos material que o vosso e os órgãos em nada se assemelham. A vida é vivida de maneira alada, leve como o ar e esvoaçante como a pluma. São seres incomuns. Se alguns de vós poderíeis achá-los belos, outros, contudo, os acharíeis monstruosos. Não há termos de comparação para defini-los, por isso, a idéia exata para vossa compreensão está prejudicada. Não podeis vê-los, pois para vós, são como seres espirituais.

******

(27) Entendimento atual dado por Erasto (Espírito) à dissertação do Espírito Georges, publicada na Revista Espírita de outubro de 1860, e ao intuitivo ensaio de Camille Flammarion na obra Urânia. Em Flammarion, destacamos as conclusões finais XVI e XIX nos seguintes lances: “A vida terrestre não é o tipo das outras vidas. Ilimitada diversidade reina no Universo”. “Nele há mundosonde os seres são tão leves e tão tênues que seriam invisíveis para olhos terrestres”. Nós, terrestres, “trazemos a incerteza da imortalidade porque somos as rodas microscópicas de um mecanismo desconhecido”. (N.A.)
(28) Num programa de televisão, em 1971, Chico Xavier foi indagado do porquê de, em 1935, ter anunciado em um livro (Cartas de uma Morta) que Marte era habitado, sendo que as sondas estadunidenses (trinta anos depois) haviam comprovado que aquele Planeta era deserto como a Lua. O Espírito Emmanuel, presente, esclareceu: “Precisamos esperar o progresso da Ciência na descoberta mais ampla e na definição mais precisa daquilo que chamamos de antimatéria” – e prosseguiu -, “Então saberemos que o Espaço não está vazio; conquanto as afirmações da Ciência e as sondas possam trazer respostas negativas do ponto de vista físico, precisamos compreender que a vida se estende em outras dimensões”. (Programa Pinga Fogo, p. 82, Cf. Bibliografia. (N.A.)



(Extratado por Estênio Negreiros, do livro , capítulo Marte – Um Deserto Hostil (Lúmen Editorial – ano 2003), ditado pelo Espírito Erasto e psicografado por Pedro de Campos.

Fortaleza, CE, 18 de setembro de 2011.

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