terça-feira, 6 de setembro de 2011

PÉROLAS DO ESTÊNIO




Blog do Coronel, de quarta-feira, 7 de setembro de 2011
País rico é país sem corrupção.
Cerca de 25 mil pessoas, segundo cálculo do comando da Polícia Militar do Distrito Federal, participaram da Marcha contra a Corrupção na Esplanada dos Ministérios durante o desfile de 

comemoração do 7 de Setembro. Organizado por meio de redes sociais na internet, o protesto atacou a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), o voto secreto no Congresso, os recentes escândalos de corrupção no governo da presidente Dilma Rousseff, a aplicação da Lei da Ficha Limpa, e até o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira.

A manifestação começou tímida na Catedral de Brasília, por volta de 9h, com duas mil pessoas, mas foi crescendo com a adesão de quem foi assistir ao desfile oficial do outro lado da rua. A marcha andou por toda a Esplanada, passou pela Praça dos Três Poderes, e terminou em frente ao Ministério da Justiça. "Nosso balanço é de pelo menos 25 mil pessoas, muita gente acabou aderindo", disse a major Ana Luiza, que faz parte do comando do efetivo da PM do DF no evento. Não houve incidentes.

Vestidos de preto e com narizes de palhaço, os manifestantes levaram instrumentos, faixas e cartazes com frases de protesto. Evitou-se o uso de referências partidárias. "Voto secreto, não, eu quero ver a cara do ladrão", era um dos gritos em referência à recente absolvição, em votação secreta, da deputada Jaqueline Roriz pelos colegas de Câmara. Ela sofreu processo por ser flagrada, num vídeo, recebendo dinheiro vivo do esquema de corrupção no DF. "A absolvição dela foi o estopim para essa marcha", disse o estudante Marcos Maia, 18, um dos organizadores do protesto. A rede social Facebook foi a principal ferramenta de convocação do protesto, lembrou Luciana Kalil, 30, da organização da manifestação. Vestida de preto, a aposentada Alzerina Salles Pereira, 66, celebrou a marcha. "Aqui no Brasil o dinheiro sobra para poucos, enquanto muitos passam fome", disse.(Do Estadão).
Postado por O EDITOR às 14:10:00 4 comentários 
Esquerda não participa dos protestos contra corrupção. Ela é a própria.


 Olha só esta gente diferenciada que odeia a corrupção do PT, lá no vão do Masp...

Nenhum sindicato, ninguém do PT, nenhuma ONG companheira, nenhum dos tais movimentos sociais. Sabe por que a esquerda não participa das marchas contra a corrupção? Por que eles são a própria corrupção! Veja aqui um show de fotos da primeira manifestação em São Paulo, no vão do Masp. A segunda sai às 15 horas, na Alesp, no Ibirapuera. Corra pra lá.

Enviado por Ricardo Noblat -
7.9.2011
| 14h00m
Política
Cadê a UNE? E a CUT? E o MST
Blog de Ricardo Setti

A Polícia Militar do Distrito Federal calculou, imprecisamente, em “milhares” as pessoas que se manifestam em Brasília contra a corrupção neste Dia da Pátria, em longa marcha que atravessou a Esplanada dos Ministérios e terminou diante do Congresso Nacional.

Os protestos ocorreram paralelamente à parada militar que comemora o 7 de setembro. A principal manifestação contra a corrupção começou por volta das 10 horas próximo ao local da parada.

Os manifestantes levaram carros de som, cornetas, tambores e apitos para chamar a atenção da presidente Dilma e dos políticos. A Presidência, no entanto, tomou o cuidado de isolar a região do desfile de forma que Dilma não veja nem ouça o protesto.

Talvez num excesso de otimismo, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, comparou o movimento às Diretas-Já que varreu o país, começando em 1983 e alastrando-se pelo ano de 1984, e e aos protestos pelo impeachment do então presidente Fernando Collor, que, em 1992, também tomaram conta do país.

“Essa é uma forma de dizer que país queremos, com moralidade e justiça”, disse Ophir. “É assim que começa”. A OAB lançou um manifesto conjunto com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) — as mesmas entidades que deram seu suporte ao impeachment — apoiando o movimento popular contra a corrupção que se dissemina por 34 cidades em 17 Estados brasileiros e pedindo o “aprimoramento” dos três Poderes, a aplicação da Lei da Ficha Limpa e uma maior transparência nos gastos do governo.

Vocês não estão notando nada de novo — além da excelente notícia de que a até então amorfa, anestesiada sociedade brasileira começa a se mexer?

Dou-lhes uma, dou-lhes duas…

Cadê a CUT? Onde estão os raivosos barbudos que dirigiam a entidade e, de tão oposicionistas, costumavam se recusar a atender a convites de presidentes eleitos pelo povo para dialogar no Palácio do Planalto (aconteceu com Collor e com FHC)? Onde estão seus atuais dirigentes para protestar contra a roubalheira em vários Ministérios, contra a impunidade e a safadeza?

Cadê o Paulinho da Força Sindical, que, de próximo às oposições, agora que está no PDT e é deputado também gosta cada vez mais de ser correia de transmissão do governo?

Cadê a UNE? (Eu sei a resposta: está amortecida pelo dinheirão que vem do governo direto para os cofres dos picaretas que a dirigem).

Cadê o MST, que protesta contra tudo e todos?

Nem sequer nos sites da UNE e da CUT, até agora há pouco, havia qualquer referência a protestos, e praticamente nada ao evento 7 de setembro em si. No da CUT, entre as notícias principais, estavam perólas como “Venezuela discute o papel da imprensa na questão da Líbia”, e no da UNE havia fotos dos recentes encontros da presidente e ministros com estudantes. Inclusive um com a estudante chilena famosa Camila Vallejo.

Os protestos foram convocados via redes sociais e não querem ter cor partidária — tanto é que já houve, em Brasília, enfrentamentos entre manifestantes e um grupo de militantes do PSOL.

Se os protestos aumentarem de vulto nos próximos dias, semanas e meses — nunca se sabe, mas é uma possibilidade — e essas entidades continuarem de boca fechada vai ficar claro o quão pouco eles representam quem dizem representar.

Seu silêncio, hoje, é cúmplice — e vergonhoso.




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A TRANSFORMAÇÃO DO PT

Por Carlos Chagas

Ninguém acerta sempre.  Como ninguém erra todas as vezes. O país deve muito ao PT, na realidade a única coisa nova  formada  depois de 21 anos de ditadura, em termos partidários. Uma 
legenda nascida nos recônditos da indignação nacional e da determinação não apenas da resistência, como foi o extinto MDB, mas da confiança na criação de uma estrutura capaz de representar os anseios da nação que se reciclava. Ao contrário do que se estabeleceu depois,  o PT não era  menor do que  fundadores, mas muito maior.

O tempo  passou. Parte  de seus artífices debandou, a maioria plena de razão. O partido perdeu-se de suas origens. Aburguesou-se.  Ficou igual aos demais.  Hoje, dá lições de como o poder consegue  distorcer  os propósitos mais puros.

Tome-se o seu Quarto Congresso, realizado  no final da semana. Para quem assistiu o Primeiro, em 1981, verifica-se  a inversão completa de valores e de intenções. Naqueles idos, a palavra de ordem era a socialização  dos  meios de produção e a entrega ao trabalhador dos frutos de seu trabalho. Agora, transformou-se na desenfreada corrida em busca de resultados, ou seja,  nomeações à sombra do poder público, assim como na acomodação diante das migalhas concedidas pelos condutores do processo econômico que um dia  os   companheiros combateram. De partido de luta, virou partido de acomodação,  só que para beneficiar seus dirigentes. Sequer resistiu à tentação de integrar-se às estruturas contra as quais  insurgiu-se um dia.

É pena concluir assim, diante da transformação de um PT que um dia pode, mas não quis, e que agora,  querendo, não  pode mais.

É SEMPRE BOM LEMBRAR

Nunca será demais lembrar que a Independência, a 7 de setembro, foi proclamada no eixo Rio-São Paulo, demorando meses para  chegar nas diversas Províncias em que o Brasil se dividia. As notícias iam a cavalo ou de navio.  Na Bahia, Piauí, Maranhão, Grã-Pará e Cisplatina, as Juntas Governativas locais ficaram com Portugal, aderindo aos poucos ao gesto de D. Pedro I, em alguns casos pela força das armas.

Em Salvador, a tropa portuguesa opôs-se à Independência em nome da luta contra o absolutismo  e o despotismo identificados na nova  situação chefiada pelo Príncipe.  Proclamações foram lançadas contra “a tirania do Rio de Janeiro”. Também havia tropa brasileira na Bahia. As hostilidades não demoram a começar. Os portugueses eram mais fortes, já haviam tomado e até  saqueado Salvador, sem respeitar o Convento da Lapa, onde um soldado embriagado  matou a abadessa,  Irmã Joana Angélica de Jesus.

O general Madeira, comandante dos contingentes portugueses, recebe reforços da Metrópole,  toma a Ilha de Itaparica e é chamado de “infame” por D.Pedro, que para combate-lo mobiliza uma força naval sob o comando do general francês Labatut, estabelecendo  o  bloqueio de Salvador.

Duas Divisões de Infantaria comandadas pelos majores Barros Falcão e Felisberto Gomes Caldeira chegam para opor-se  ao general Madeira. A luta trava-se ao redor e  na periferia da capital baiana. Dela participa o Batalhão dos Periquitos, formado em Cachoeira e liderado por José Antônio da Silva Castro.  Dele faz parte Maria Quitéria, mulher para ninguém botar  defeito.  A 8 de novembro, em Pirajá e Cabrito, dá-se a batalha maior. O major Barros Falcão, sentindo que os brasileiros estão sendo derrotados, ordena ao corneteiro Luís Lopes o toque de retirada. Por patriotismo, descuido ou nervosismo, o jovem toca “cavalaria, avançar e degolar!”

Os acordes de corneta eram os mesmos nos dois exércitos e os portugueses apavoram. Saem em debandada, sem lembrar que os brasileiros não tinham cavalaria.  É o início da derrocada, ainda que o desfecho vá demorar. Só no começo de julho de 1823 o general Madeira decide abandonar Salvador, embarcando para Portugal com seus soldados. Fica o registro de que sem o corneteiro a História teria sido diferente



Descrição: A Colunas nos Jornais
Da Coluna do Cláudio Humberto, de 07/09/2011 | 00:00
Hebe perdeu joias
no roubo que
o Itaú escondia
A apresentadora Hebe Camargo está entre as 170 vítimas com joias, dinheiro e documentos roubados de cofres confiados a uma agência do banco Itaú na Avenida Paulista, centro financeiro de São Paulo. Os ladrões permaneceram na agência por mais de dez horas, entre 27 e 28 de agosto. O “banco mais sustentável do mundo”, incapaz de garantir sua própria segurança, tentava manter o assalto em segredo.

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07/09/2011 | 00:00
Boca de siri
O Itaú não comentou as acusações de vulnerabilidade no esquema de segurança de sua agência no principal centro financeiro do País.

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07/09/2011 | 00:00
Discrição
Os clientes que confiaram ao banco Itaú a guarda de joias, dinheiro e documentos também não comentaram o prejuízo amargado.

07/09/2011 | 00:00
Não dá ideia...
É brincadeira na internet a notícia de estátua de Lula em Brasília, como Cristo Redentor, com a estrela do PT. Faltou camisa do Corinthians.

07/09/2011 | 00:00
General do GSI
virou saco de pancadas de Dilma
No primeiro Sete de Setembro que vai presidir, a ex-presa política Dilma Rousseff ainda demonstra dificuldades de conviver com militares. Uma de suas “vítimas” mais frequentes é o general José Elito Carvalho, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, aliás um milico de bom conceito na caserna. Ela o obrigou, com expressões no mínimo rudes, a desfazer críticas feitas à “Comissão da Verdade”.

07/09/2011 | 00:00
Pela escada
O general José Elito também entrou para o anedotário do Planalto porque teria sido solicitado a sair do elevador privativo da presidenta.

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07/09/2011 | 00:00
Daqui não saio
Causa incômodo aos colegas do general José Elito Carvalho o fato de ele haver perdido duas chances de se demitir e preservar os brios.

07/09/2011 | 00:00
Pensando bem...
...a nova CPMF quer dizer “Cês Pensaram que Me Fui”.




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O AMOR QUE SE IMAGINA

Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3140&stat=0

A busca de uma relação amorosa ideal costuma consumir muita energia.

Tem-se a ideia de que é impossível ser feliz sem 

fazer parte de um casal afetivamente ligado.

Com base nessa premissa, encontrar uma pessoa considerada especial converte-se em uma necessidade premente.

O amor deveria ser fonte de felicidade e plenitude.

Contudo, em se tratando do denominado amor romântico, isso nem sempre se dá.

Uma parcela considerável dos casais manifesta tristeza ou enfado com a relação em que se encontra.

De outro lado, quem está sozinho se exaspera com semelhante estado de coisas.

Ocorre que os vínculos que se estabelecem entre os seres podem ser de duas ordens.

A primeira e mais banal, origina-se da atração física.

Quem se deixa levar por ela não raro se arrepende.

Estabelecer vínculo com base em aparência equivale a comprar um produto apenas porque está bem embalado.

Sem maiores indagações quanto ao seu conteúdo e utilidade, a decepção é quase certa.

A atração física, como móvel exclusivo do desejo de união, sempre é um tanto temerária.

Ela engendra contínuas decepções, seja ou não correspondida.

Muitas vezes, alguém afirma amar perdidamente.

Imagina que nunca será feliz sem o ser amado e se tortura pela indiferença com que seu afeto é recebido.

Entretanto, esse amor imaginado provavelmente não resistiria ao convívio.

Porque não se efetiva o conúbio, o outro parece possuir todas as qualidades.

Assume uma imagem ideal, na medida de sua inacessibilidade.

Contudo, se o desejo encontra receptividade, começa o teste das dificuldades do dia a dia.

Na convivência íntima, muitas vezes o sonho converte-se em pesadelo.

À míngua de real afinidade, as diferenças transformam-se em abismos.

Ocorre algo semelhante a quando se vê em uma loja um lindo móvel ou uma bela peça de decoração.

Malgrado a aparência sedutora, aquele bem não se harmoniza com a decoração da residência de quem o cobiça.

Caso a aquisição se efetive, em vez de algo útil e confortável, tem-se um problema.

Não porque haja alguma coisa errada com o bem em si.

Ele simplesmente não combina com o local onde é colocado.

Já as relações oriundas da afinidade entre almas trazem em si a promessa de felicidade.

Transcendem os problemas comuns da vida e mesmo se fortalecem com eles.

Não se fundam em aparências, mas em valores partilhados e projetos de vida em comum.

Talvez não ensejem violentos desejos e nem torturantes indagações.

Mas se embasam em afeto, ternura e respeito e amadurecem ao sol da experiência.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no item 939 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.

Em 06.09.2011

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...quantos há que pensam amar perdidamente porque julgam apenas as aparências, e quando são obrigados a viver em comum não tardam em reconhecer que se tratava somente de uma paixão material. Não é suficiente estar enamorado de uma pessoa que vos agrada e que supondes dotada de belas qualidades; é vivendo realmente com ela que a podereis apreciar. Quantas uniões, por outro lado, que a princípio pareciam incompatíveis e com o correr do tempo, quando ambos se conheceram melhor, se transformaram num amor terno e durável, porque baseado na estima recíproca! É necessário não esquecer que o Espírito é quem ama, e não o corpo, e que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade.

Trecho da resposta dos Espíritos à q. 939 de O Livro dos Espíritos, obra codificada por Allan Kardec.
http://www.aeradoespirito.net/OLivrodosEspiritos/O_LIVRO_DOS_ESPI_L4_C1_SC4.html
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Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você
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http://www.aeradoespirito.net/



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Da Coluna do Cláudio Humbeerto, de 06/09/2011 | 00:00
Parceria de Lula
abre portas para Maggi na África
Depois de ajudar em vários países empreendimentos e contratos das empreiteiras Odebrecht e OAS, em cujos jatinhos viaja, o
 ex-presidente Lula tem estimulado o grupo do senador Blairo Maggi (PR-MT), o “rei da soja”, a negociar terras, muitas terras, para a implantação de arrojados projetos agrícolas em Moçambique, um dos países mais pobres do continente africano. A Embrapa garantirá apoio técnico.

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06/09/2011 | 00:00
Cultivando
Na quinta (1º), técnico da Embrapa voltou de Moçambique. A estatal informa que se trata apenas de “cooperação técnica”.

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06/09/2011 | 00:00
Meio caminho
Moçambique é estratégico para a soja porque fica a meio caminho para a China, grande consumidor do produto exportado pelo Brasil.

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06/09/2011 | 00:00
Os indignados de cá
As redes sociais se mobilizam, prometendo manifestações em diversas capitais amanhã, Dia da Independência, contra a corrupção. Oremos.

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06/09/2011 | 00:00
Maratona
O governo do DF entrega dia 30, em Bruxelas, o dossiê oficial da sua candidatura a sede da Universíade, os Jogos Universitários de 2017.

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06/09/2011 | 00:00
Concurso do
Senado: ‘consultoria’ fatura alto
O concurso público para o Senado Federal, considerado um dos mais disputados do País, inspirou um novo negócio na Casa, suspeito como tantos outros: o serviço de “consultoria” de consultores que já integram o quadro de funcionários, com odor de informação privilegiada. Eles cobram de cada candidato (ou “cliente”) uma mensalidade de R$ 650 e mais dois salários do infeliz, em caso de aprovação no concurso.

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06/09/2011 | 00:00
Entre os súditos
Roberto Carlos trocou o confortável Learjet 60 por um voo comercial para Israel, onde se apresenta amanhã. Saiu muito mais barato.

06/09/2011 | 00:00
Amor à jato
O governador Cid Gomes (PSB-CE), que adora jatinhos, exige que os professores “dêem aula por gosto, não pelo salário”. Eles repassam na internet outra receita: “Cid, doe seu salário e governe por amor”. 



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RIO – 1959. Eisenhower, presidente dos Estados Unidos em visita ao Brasil, foi ao Congresso Nacional. Em nome do Senado, falou Afonso Arinos de Melo Franco, da oposição. Em nome da Câmara Federal, Abelardo Jurema, líder do PSD e da maioria (governo de Juscelino). Citando o poeta Whitman, Jurema disse a Eisenhower:                                       

- Sede bem-vindos, irmãos americanos, para juntarem-se conosco na luta contra os trustes internacionais.                                                                         

O plenário aplaudiu. Eisenhower, perplexo, passou alguns segundos olhando para os lados, sem entender. Mas logo um homem alto, forte, sentado bem atrás dele, lhe falou alguma coisa ao ouvido. Eisenhower voltou-se para tribuna, onde estava Jurema, e lhe sorriu.                            

***
EISENHOWER

À noite, no Palácio Laranjeiras, entrou Augusto Frederico Schmidt:               – Presidente, nosso Jurema estragou a festa, provocando o Eisenhower com essa história de trustes.                                                              

Jurema não gostou da observação: “Schmidt, ao que me consta, Eisenhower é presidente dos Estados Unidos e não dos trustes”.                                                                                      

O senhor alto e forte, sentado atrás de Eisenhower, e que lhe traduzia o discurso ao ouvido, era o coronel Vermon Walters, adido militar dos EUA no Brasil, o mesmo que depois apareceu como chefe da espionagem e dos relatórios da CIA americana no golpe militar de 1964.                                                                                          

***
COPOM

O Brasil viveu, quarta-feira, um dia de perplexidade. Pela primeira vez, em muitos anos, o Copom, o Comitê Monetario do Banco Central, ousou baixar os juros em míseros 0,5%, meio ponto percentual, desafiando  a matilha financeira nacional que, chefiada pela Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) e seus perdigueiros nos gabinetes dos bancos, nas agencias de especulação e nas redações, protestava contra a taxa básica Selic em 12% e exigia no mínimo sua manutenção em 12,5%.                           

Imediatamente, nas TVs, radios, jornais, todos os servos e serviçais do chamado “mercado”, entraram numa patetica crise de menopausa financeira. O “escândalo: o Banco Central perdera sua autonomia, sua independência, e deixara de ser o Sindicatão dos Bancos.

***                                           
DILMA

Como o saudoso e bravo Abelardo Jurema sabia, o Brasil não é propriedade dos interesses e da gula dos bancos e seus “trustes”. Mas, infelizmente,bancos e grupos internacionais sempre agiram como se fosse.          

Apareceu uma mulher consciente e valente como a presidente Dilma e, mesmo sem interferir na reunião do Copom, disse que o unico caminho para a diminuição da criminosa divida publica e o crescimento econômico é a gradual queda dos juros para os niveis internacionais.                                   

Isso só acontecerá no dia em que o pais deixar de ser o pantanal dos ricos que vivem da renda e da especulação, à custa da produção dos outros. Esta semana, tivemos nos Estados Unidos uma bela e insuspeita lição.  

***                                            
SUPER-RICOS

O multimilionário Warren Buffett, dos mais ricos do mundo, escreveu no  “New York Times”: – “Parem de mimar os super-ricos. Os políticos norte-americanos se recusam a elevar impostos dos milionários. Pago aliquota de impostos menor do que qualquer dos meus funcionários”.            

1. – “Enquanto a classe média e os pobres lutam por nós no Afeganistão, e enquanto a maioria dos americanos luta para fechar as contas do mês, nós mega-ricos continuamos com extraordinárias isenções fiscais. Esta e outras benções nos são concedidas por parlamentares em Washington que se sentem na obrigação de nos proteger, como se fossemos uma espécie em extinção. É bom ter amigos em cargos elevados.”            

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IMPOSTOS

2. “No ano passado a conta dos meus impostos federais, foi de US$ 6.938.744. Parece um bocado de dinheiro. Mas foi apenas 17,4% do meu rendimento tributável. Menor do que aquela paga por qualquer das 20 pessoas que trabalhavam em meu escritório. A carga fiscal delas ficou entre 33% e 41%, numa média de 36%.”                                                                  

3. “É preciso examinar as fontes de receita do governo. No ano passado, cerca de 80% vieram de imposto sobre a renda de pessoas físicas e da contribuição para a Previdência. Os mega-ricos pagam 15% de IR sobre a maior parte dos seus ganhos, mas não pagam quase nada de contribuição previdenciária. Os americanos estão perdendo a fé na capacidade do Congresso em lidar com os problemas fiscais do país.”                                       

O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil fez um estudo sobre nosso “Sistema Tributário”. Os maiores tributos incidem sobre o assalariado e os consumidores que respondem com a maior carga tributária do país. É preciso estar ao lado de Dilma nessa justa guerra.



Estênio Negreiros
Fortaleza,CE


"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade)

Um comentário:

  1. E qual é o telefone da "consultoria"?
    Parabéns Estênio, vc está ficando irônico, crítico, mt bom na escrita. Não esqueça de fornecer as fontes ok? obrigada,
    drosa

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