sábado, 24 de setembro de 2011

PÉROLAS DO ESTÊNIO


DEFASADOS, VELHOS, MAS PODEROSOS
Por Carlos Chagas

É pena, mas a resposta será: nenhum resultado.  As soluções retrógradas vão muito bem, obrigado. Os países que as praticam nem se tocaram. São os mais poderosos e jamais  pensam em reformular 

sua estratégia.
                                                         

Contra o quê insurgiu-se a presidente brasileira, em se tratando de mecanismos para enfrentar a crise econômica mundial?
                                                     

Insurgiu-se diante do aumento de impostos,  da redução de salários e aposentadorias, das demissões em massa, dos cortes nos investimentos sociais,  da limitação do crédito e da cultura da recessão.  Essa receita é do FMI, dos bancos internacionais, dos especuladores, dos credores e dos donos do poder econômico, unidos pelo denominador comum de que as nações em dificuldade devem continuar pagando suas dívidas com juros indecentes e servindo à especulação do alto setor financeiro. Além de permanecerem  alienando suas riquezas sem a contrapartida do desenvolvimento.

                                                       

Da fala presidencial fica pelo menos a perspectiva de uma consequência interna: as teorias defasadas não serão aplicadas no Brasil. Será?



SOBRE O TCU E A MEGA-SENA

                                              

Leva a uma triste conclusão essa corrida desenfreada, na Câmara,  para a indicação de um novo ministro do Tribunal de Contas da União. Diversos deputados candidataram-se a ganhar a mega-sena. Só uma conseguiu, mas a disputa demonstrou a ausência de espírito público em todos. Porque ser nomeado para o TCU significa entrar no paraíso. Vencimentos altíssimos, mordomias sem par, pouco trabalho e garantia de vitaliciedade, pois depois de aposentados os ministros continuam fazendo jus a todos os  benefícios.

                                                       

Por mês, recebem o máximo que o poder público paga a seus servidores. Tem direito a carro oficial, motorista, segurança, auxílio-moradia e tratamento médico,  dentário e hospitalar  para eles e  a família,  até a eternidade. Cercados por numerosa e eficiente assessoria, na maior parte dos casos limitam-se a assinar pareceres já prontos. Gozam de férias como qualquer integrante dos tribunais superiores do Poder Judiciário, ainda que rotulados como órgão auxiliar do Poder Legislativo. Mamata igual, quem não quer?

                                                       

Rui Barbosa, criador do Tribunal de Contas da União, ficaria chocado diante de tantas vantagens. Recomendaria, no mínimo, um exame vestibular para ministro do TCU. E repreenderia os candidatos que são parlamentares, por sua falta de confiança nas próximas eleições.



DOIS ANOS É POUCO                                                     

O projeto que cria a Comissão da Verdade, aprovado na Câmara, estabelece o prazo de dois anos para o levantamento das lesões aos direitos humanos praticadas pelos agentes do poder público  durante o regime militar. Parece pouco tempo, na medida em que milhares de denúncias e investigações precisarão acontecer e ser tomadas a termo, com oitiva de testemunhas e de acusados. Serão sete os integrantes dessa comissão, proibida a indicação de pessoas diretamente envolvidas naquelas práticas, algozes ou vítimas.    Se o prazo começar a ser contado da sanção da lei, pior ainda, pois o governo encontrará dificuldades para nomear os encarregados dos trabalhos, seleção capaz de levar meses.  Como a Lei da Anistia permanece em vigência, mesmo quando  evidenciados atos execráveis de tortura e sucedâneos, bem como seus responsáveis, nenhuma  iniciativa poderá ser tomada ou sugerida para puní-los. Acresce que cada acusação exigirá a defesa do acusado através  de alegações de crimes porventura cometidos por suas vítimas. Será impossível à Comissão da Verdade evitar referências à ação do “outro lado”, no caso, da subversão e do terrorismo. Claro que ganhará a memória nacional, mas nada se desenvolverá sem muita amargura.



IMPOSSIBILIDADES                                           

Da reunião do ex-presidente Lula com Michel Temer e outros líderes do PMDB, esta semana,  confirma-se a evidência de que a reforma política já era. O partido do vice-presidente não aceita o  financiamento público das campanhas, nem a votação para deputado em listas partidárias, muito menos a proibição de coligações eleitorais, como consta do projeto do PT.

                                                      

Melhor teria feito o Lula se não tivesse iniciado sua tentativa de cordenação da reforma política, deixando o ônus do fracasso para o Congresso.                                              




sábado, 24 de setembro de 2011

Quem conhece o chefe da quadrilha do mensalão sabe o que significa estas suas palavras dirigidas a Dilma Rousseff sobre a intenção de "colaborar" na Comissão da Verdade: ele vai comandar, das sombras, a sua composição e o seu funcionamento. O acusado de formação de quadrilha e corrupção ativa, eminência parda do petismo, declarou:  'vou estar às ordens, vou sempre colaborar". A matéria abaixo é do Estadão. 

Após comemorar a aprovação do projeto da Comissão da Verdade na Câmara, a presidente Dilma Rousseff enviou um recado aos ministros envolvidos com a questão: eles não devem alimentar nenhuma especulação sobre os nomes de personalidades que podem ser convidadas para integrar o futuro colegiado. A tarefa principal agora deve ser o esforço político para que o projeto seja aprovado também pelo Senado. O presidente da Casa, José Sarney (PMDB-MA), já foi procurado ontem pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. O titular da pasta da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, deverá conversar com o senador maranhense no início da próxima semana.

O objetivo do governo é garantir que a tramitação ocorra em regime de urgência, como na Câmara, evitando o debate nas comissões. Quanto mais demorado for o trâmite, maior a possibilidade de surgirem focos de resistência à proposta. Segundo um assessor do governo, a resistência na Câmara foi maior do que se esperava. Líderes de partidos da oposição e da base do governo já foram contatados. Um dos primeiros senadores procurados foi Marcelo Crivella (PRB-RJ), que tem proximidade com setores das Forças Armadas.
Após uma sondagem inicial com o PSDB, o governo deverá propor o nome do tucano Aloysio Nunes. que foi perseguido politicamente durante a ditadura militar, para o cargo de relator. Apesar dos esforços do governo para evitar especulações em torno dos nomes que serão indicados pela presidente Dilma para compor a Comissão da Verdade, o debate em torno do assunto tende a aumentar. Na opinião de militantes da área de direitos humanos, o perfil dos sete escolhidos será decisivo para definir o andamento e o sucesso dos trabalhos.


E simbólico e sintomático. O Estadão estampa, lado a lado, o chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão e um dos maiores empresários do país. Ambos falam de impostos. Com o mesmo peso e destaque. O mensaleiro quer combater a sonegação do imposto. Logo ele, que comandou o esquema mais escandaloso de caixa dois já ocorrido no Brasil. Que país é este que coloca bandidos na página de economia? E que faz com que empresários tenham que conviver com quadrilheiros.



  Do Blog do Ricardo Noblat -
24.9.2011
| 9h49m
Política
A ficha não caiu - Lula e Mantega: metendo-se onde não devia — ou seja, no governo dos outros.
Lula está longe de desencarnar da Presidência. Que o digam alguns ministros.
Há um mês, perto de anunciar medidas de aperto fiscal, aquele em que aumentou a meta de superávit primário para 10 bilhões de reais em 2011, Guido Mantega recebeu um telefonema de Lula. O ex reclamou do aperto e tratou de, veja só, dar lições de economia a Mantega.
Disse, tentando aplicar a mesma receita em situações diferentes, que não era hora de frear, e sim de pisar no acelerador, como ele próprio fez em 2008. Não foi a primeira vez que Lula ligou para um ministro de Dilma para falar o que não lhe cabe. Em maio, ligara para Izabella Teixeira, do Meio Ambiente.

-DA TRIBUNA DA INTERNET-

sábado, 24 de setembro de 2011 | 03:59
Sebastião Nery
Rio – No dia 11 de novembro de 1955, Café Filho, presidente da República, internou-se em um hospital alegando problemas cardíacos. Era parte de um golpe para impedir a posse de Juscelino, que havia ganho as eleições de 3 de outubro, derrotando o general Juarez Távora, da UDN-PL.
Carlos Luz, do PSD de Minas e presidente da Câmara. assumiu a presidência da Republica e demitiu do ministério da Guerra o general Lott, que era contra o golpe. De madrugada, Lott e o general Denis puseram as tropas na rua e não passaram o ministerio para o general Fiúza de Castro.
A Câmara reuniu-se, aprovou os impeachments de Café Filho e Carlos Luz, e pôs Nereu Ramos, presidente do Senado, lá no Catete.
***
NEREU
Antonio Balbino. governador da Bahia, amigo de Nereu, veio ao Rio visitá-lo. Nereu acabava de receber uma carta de Café Filho comunicando-lhe que ia reassumir a Presidência. O general Denis, comandante do I Exército, já havia mandado cercar a casa de Café para ele não sair de lá.
Quando Balbino chegou ao Catete, o general Lima Bryner, Chefe da Casa Militar de Nereu e muito amigo de Balbino, pediu-lhe que convencesse Nereu a não devolver o governo a Café. Nereu foi claro:
- Só vou agir dentro da lei. O Café, através de Prado Kelly e Adauto Cardoso, entrou com mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal. Se o STF conceder o mandado, entrego o governo e volto para o Senado.
***
BALBINO
Lott soube da conversa, chamou Balbino:
- Vá conversar com o presidente do Supremo.
Balbino foi. O velhinho estava em casa, noite alta, já de pijama. Vestiu-se rápido, foi receber Balbino na sala:
- Ministro, o país está vivendo um momento difícil. Compreenda. A casa do Café está cercada. O Catete está cercado. Se Café ganhar o mandado de segurança, Nereu não vai poder passar o governo.
- Governador, mas o mandado de segurança está em pauta para amanhã. Se o Tribunal conceder, o Café vai reassumir.
***
SUPREMO
Balbino levantou-se para sair, jogou o ultimo argumento :
- Ministro, compreenda a situação. Enquanto se fecha o Legislativo, ainda se entende. Mas, e se o Judiciário for fechado? Para onde vamos?
O presidente do Supremo despediu-se de Balbino, passou para o gabinete, pegou um telefone vermelho, daqueles de gancho, velhíssimo, e começou a ligar para os outros, falando baixinho, cochichando.
No dia seguinte , o mandado de segurança não entrou em pauta. Café Filho não voltou, Carlos Luz não voltou. No dia 31 de janeiro, Nereu Ramos deu posse a Juscelino, como mandava a Constituição.
***
MATOSO
Por 5 votos a 4, arrancados à unha, em agosto de 2009 o então deputado Antonio Palocci, do PT da “Casa dos Amores”, conseguiu que o Supremo Tribunal enterrasse o processo em que o Ministério Publico Federal, através do Procurador Geral da Republica, o denunciou por violar o sigilo bancário do caseiro que o via farreando com lobistas e “daspus” da “turma de Ribeirão Preto”.
O Supremo Tribunal fez uma suprema e escandalosa pirueta. Absolveu Palocci, que era o ministro da Fazenda, e condenou o presidente da Caixa Economica Federal, Jorge Matoso, que extraiu cópias da conta do caseiro e levou, de noite, em casa, para Palocci, que a entregou à imprensa.
O Matoso, coitado, ficou sozinho, no mato sem cachorro.
De onde veio a constrangedora força de Palocci no Supremo? Palocci não era Lott. Não tinha os tanques de Lott, o caráter de Lott, a grandeza de Lott, a biografia de Lott. Tinha só o som de Lott. Não é “Palocci”. É “Palott”, como os italianos pronunciam.
***
SARNEY
Sarney só entende do poder e das mamatas no poder. Mas como membro da Academia, não podia dizer, no Senado, que “o professor Suplicy, da Fundação Getulio Vagas, não conhece “J`Acuse”, o celebre livro do Zola, que defende (sic) justamente uma injustiça”.
Foi exatamente o contrario. “Em 1898, Zola tomou a defesa do capitão Dreyfus, no jornal “L`Aurore”, em carta aberta ao presidente da Republica: “J`Acuse” (“Eu Acuso”), acusando os generais de falsificação de documentos em detrimento do capitão injustamente condenado. Enfrentando a opinião publica enfurecida, Zola foi condenado pelo Tribunal, mas fugiu logo para a Inglaterra, de onde só voltou depois que ficou provado que o capitão Dreyfus era inocente”. (Enc. Britânica).
Zola não “defendeu uma injustiça”, como diz Sarney. Denunciou





ÉTICA ESPÍRITA, ENTRADA FRANCA SEMPRE!... POR QUE NÃO?

Jorge Hessen

Após proferir palestra no Centro Espírita, cujo tema nos induziu a afirmar para o público sobre o delírio da cobrança de taxas para entrada no congresso “espírita”, programado pelo órgão federativo local, um amigo sugeriu-nos a leitura do “Projeto de Interiorização”- Espiritismo para os simples. (1) Procuramos conhecer o projeto, lemos e apreciamos bastante as diretrizes e planos ali consignados. O confrade também indicou-nos o artigo “União com fidelidade, simplicidade e fraternidade” do admirável Antonio César Perri de Carvalho, Diretor da FEB. Encontramos o artigo na Revista Reformador; analisamos o texto e ficamos entusiasmados com os dizeres do representante da Comissão Executiva do Conselho Espírita InternacionalO excelente artigo, dentre outras reflexões audaciosas, inspira-nos para o imperativo da “unidade do espírito pelo vínculo da paz”. (2)
César Perri ilustra o tema afirmando que “entre os desafios atuais para a união dos espíritas (...)há necessidade de revisão de algumas estratégias e posturas, para se ampliar a difusão do Espiritismo em todas as faixas etárias e sociais. (...) entendemos que o acolhimento dos simples [espíritas desempregados, iletrados, pobres] no ambiente das reuniões espíritas é tarefa de primordial importância nos tempo em que vivemos.”(3)
Para o Diretor da FEB “a realização de eventos federativos e de divulgação devem ter como parâmetros o que é simples e viável para a maioria das instituições e dos espíritas.” (4)(grifei)
O tema é recorrente e crônico. É flagrante a marginalização de confrades valorosos que, devido à impossibilidade de arcar com os escorchantes preços dos eventos espíritas, ficam e continuarão a ficar excluídos dos congressos espíritas, como os que têm sido realizados ultimamente por diversas federativas estaduais e mesmo pela Casa Mater. Após 36 anos escrevendo para imprensa espírita e alertando sobre a discrepância dos eventos pagos, confessamos que o Perri pacificou-nos o ânimo com as suas judiciosas e lúcidas palavras. E, mais, advindo de um confrade de envergadura moral irrepreensível como é o caso do Perri, acreditamos que o Movimento Espírita brasileiro mudará de rota no Brasil e no Mundo.
À guisa de sugestão , considerando a viabilidade de participação nos eventos doutrinários da maioria das instituições e dos espíritas, propomos aos abastados seguidores de Kardec abrirem mão do excesso da conta bancária e colaborem mais frequentemente com o Movimento Espírita. Poderiam bancar vários eventos doutrinários sem consentir que espíritas simples fossem excluídos dos congressos, seminários e encontros. Portanto, sem ferir a ótica e a ética espíritas, saberiam utilizar com inteligência os recursos que Deus concede, fugiriam da avareza, seriam pródigos no amor, conscientizar-se-iam da imensa responsabilidade social e colaborariam para fazer do Espiritismo o mais importante núcleo de debates espirituais da Terra...
Modelo de mecenas (5) não falta! “O empresário carioca Frederico Figner, proprietário da Casa Edison e introdutor do fonógrafo no Brasil, era um deles. Tão rico quanto espírita, ele trocou cartas com Chico Xavier 17 anos seguidos. E o ajudou muito. Sem suas doações, o datilógrafo da Fazenda Modelo não conseguiria atender tanta gente. A cada mês, o filho de João Cândido gastava o correspondente a três vezes o seu salário só com assistência social. Para Chico, os ricos deveriam ser considerados “administradores dos bens de Deus”. Ao longo de sua vida, ele ajudaria muitos milionários “benfeitores” a canalizar os “tesouros divinos” para a caridade.”(6)
O editorial da revista "O Espírita", de jan/mar-93 registra que "a fé começa nos lábios, obrigatoriamente passa pelo bolso, para se instalar no coração".(7) Sabemos que a divulgação doutrinária é urgente mas não apressada. Portando, não identificamos necessidade nenhuma para o afoitamento e desespero das federativas promoverem improfícuos festivais de congressos, seminários e simpósios onerosos. Jamais esqueçamos que “é indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec: sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios.” (8)
Os congressos espíritas são importantes para a vitalidade do movimento espírita, para a permuta de experiências e o congraçamento entre pessoas. Mas, francamente! O frenesi para realização de congressões espíritas dispendiosos têm revigorado o status, o personalismo e a vaidade de muitos líderes incautos. Jesus nos ensinou a condenar o erro, preservando a quem erra. Mas, até mesmo Ele, que era um exemplo de brandura, atuou com austeridade, com muito rigor, aliás, quando a expelir os vendilhões do Templo.
Não condenamos e nem poderíamos desaprovar os Congressos, Simpósios, Seminários, encontros necessários à divulgação e à troca de experiências, mas, a Doutrina Espírita não pode ficar cerrada nos Centros de Convenções suntuosos, não se pode enclausurar Espiritismo nos excludentes anfiteatros acadêmicos e nem aprisioná-lo em grupos fechados. À semelhança do Movimento Cristão, dos tempos apostólicos, A Doutrina dos Espíritos também pertence aos Centros Espíritas simples, localizados nos bolsões de desventura, nos assentamentos, nas favelas, nos bairros miseráveis, nas periferias urbanas esquecidas; e não nos venham com a eloqüência oca de que estamos sugerindo um tipo de “elitismo às avessas”. O que fortalece nossas assertivas são os muitos Centros Espíritas simples e pobres, todavia bem dirigidos em vários municípios do País. Por causa desses Núcleos Espíritas e médiuns humildes, o Espiritismo haverá de se manter simples e coerente, no Brasil e, quiçá, no Mundo, conforme os Benfeitores do Senhor o entregaram a Allan Kardec.
E por falar no mestre lionês, precisamos de “Allan Kardec nos estudos, nas cogitações, nas atividades, nas obras, a fim de que à nossa fé não se faça hipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece sobre as mentes mais fracas, acorrentando-as a séculos de ilusão e sofrimento. Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, à nossa bandeira, mas suficientemente vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pela unificação.” (9)

Jorge Hessen

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Estênio Negreiros
Fortaleza,CE


"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade
)

2 comentários:

  1. José Sarney, um fenômeno

    Aos 81 anos, Sarney se renova a cada dia e prova que o poder não é assunto para principiantes. Há que se pensar se ele é literalmente um imortal. É herdeiro da cadeira nº 38 da ABL, cujo patrono é Tobias Barreto, e na qual sentou-se Santos Dumont. Ex-prócer do regime militar, apoiador do golpe que exilou, torturou, prendeu, etc., ex-presidente da República num governo que terminou em uma hiperinflação, senador da República jamais aposentado, apoiador de primeira hora de Lula, escritor de livros traduzidos, entre outras línguas, em romeno, chinês e russo, empresário de muito sucesso no paupérrimo estado do Maranhão e muitas outras virtudes que não cabem numa pequena nota como esta. Agora, depois de conseguir censurar um jornal em pleno regime democrático, consegue destruir no STJ qualquer possibilidade de que inquéritos policiais sobre seus negócios (e da família) possam prosseguir. É a glória ! Por que não elevá-lo ao cargo de "Rei do Brasil" ?

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  2. É MUITO DIFÍCIL UM HOMEM DE TANTO CARÁTER IGUAL A JOSÉ SARNEY!SEMPRE O ADMIREI.

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