domingo, 28 de agosto de 2011

O FOCO METÓDICO DA CORRUPÇÃO - Jornalista Scarcela Jorge

Nobres: O conceito filosófico do lulopetista de que o Brasil foi fundado em 2003, como queria fazer crer esta propaganda, também a corrupção não surgiu nos últimos oitos anos na vida pública do país. Mas, reconheça-se, tomou grande impulso a partir de um modelo de montagem de governo em que a principal preocupação não é a busca por melhorias na

qualidade de administração, mas a qualidade dos votos assegurados no Congresso, para garantir a “governabilidade”. Em nome dela, amplas e estratégicas áreas da máquina pública foram cedidas a partidos aliados, com carta-branca para administrarem os respectivos orçamentos, em todo ou em parte, como bem entendesse. Durante esse tempo diversificaram-se os métodos de desvios de recursos do Tesouro de forma ilícita. Há desde a simulação de gastos de marketing e publicidade, como também foi feito para lubrificar o esquema do mensalão, até métodos clássicos de superfaturamento de obras por meio de aditivos. O golpe está registrado no currículo do PR na administração que fez no Ministério dos Transportes e o seu Dnit. Aliás, onde anda o Senador Alfredo Nascimento, será que está sorrindo com tanta roubalheira promovida sob seu comando no MT, por se encontrar blindado sob o manto da impunidade? No Brasil “os de colarinho branco” traduzem no nosso vocábulo: roubar é sinônimo: sorrir – zombar - entre outros. Pois bem, ou melhor! Pois mal, a sociedade já não se espanta de tantos atos inescrupulosos praticados por políticos que estão aí através da vontade popular eleitoral e que segmentos tornam-se parceiros recíprocos do voto em sua maioria “negociada” por razões obvias. Em quase todos os ministérios se emprega como metodologia plural essas ações. No Ministério da Agricultura, conforme vem noticiando a imprensa do país, é a relação promíscua do ex-ministro Wagner Rossi e filho, Baleia, deputado estadual paulista, ambos do mesmo partido (PMDB), com uma empresa fornecedoras de vacinas antiaftosa, e da acusação contra a cúpula da Pasta feita por Jucazinho, por sua vez destituído por desviar dinheiro da Conab. Por ser um ministério entregue ao PMDB com “porteira fechada” – assim como, em alguma medida, foi feito nos Transportes com o PR – é provável que uma auditoria atenta revele usos e costumes obscuros bastante consolidados. Pode-se imaginar o tipo de rastros que deixou o lobista Júlio Fróes, de livre transito na comissão de licitação na Pasta. Já no Turismo, de Pedro Novais, capturado pelo PMDB maranhense e sua sublegenda do Amapá, onde o blindadíssimo senador José Sarney tem base eleitoral, permitiu-se o uso da emenda parlamentar para o seqüestro de dinheiro do contribuinte. O golpe de usar como “formação de mão de obra” por ONGs (aqui que está o perigo, - prá nós, pobres cidadãos – e em plano mais modesto pode ser se incluídas, as associações comunitárias, responsabilizada por seu dirigente, em sua maioria, no sentido exclusivo na captação de recursos públicos poderão incorrer em malversação. - CUIDADO- os “colarinhos mais amarelados – não atrapalhar com outra cor”, por ser mais desprovido financeiramente, ser facilmente investigados por ordem do Estado), no sentido de justificar a subtração de dinheiro do Erário. As alegadas despesas com treinamento serviram como aprovação a jato de convenio milionário com uma ONG sergipana sem qualquer experiência que prometia executar: formar 18 mil cozinheiros, garçons; motoristas de taxis, entre outros profissionais, para estimular o turismo no estado. A organização já recebeu R$ 3 milhões dos 8 milhões prometidos, embora não houvesse matriculado um único aluno. Salientamos ser o Turismo se candidatar a ser outro generoso vazadouro de recursos públicos. Essas novas questões vêm sendo reveladas na grande imprensa do país, que está livre do assédio de políticos inescrupulosos, bem diferente da praticada aqui na região, sob proteção econômica de alguns que a manipulam com generosidade pela formação amadorística de seus pupilos. Ao contrario de que se pensa, isso no futuro paulatinamente empreende mudanças por força da incorporação de novos profissionais de formação acadêmica, conseqüência de absorção de recursos humanos que o futuro precisa para esse segmento se estabelecer. Por muitas razões a de se concluir que vertentes dessa esquisitice por pouco tempo mudaram de rumos ao contrário do estágio avançado em que se conceitua a grande imprensa que como elemento decisivo de ações, coloca verdadeiramente o Estado na condição de agente de combate à corrupção, já que é possuidor de mecanismo para tal fim, dispensando até, de movimentos políticos que tendem a gerar crises institucionais em nome da moralização. Entretanto, eles não podem ser impedidos de funcionar. Ao traçar paralelo na questão da corrupção, para atenuá-la, se faz necessária uma ampla reforma política no sentido de corrigir o nosso ordenamento constitucional. Porém se esbarra pelo alto poder de mando da política no empenho de formalizar questionamentos plurais para sociedade no estágio momentâneo em que se encontra principalmente no Senado, onde não há avanços na formatação das propostas, onde o financiamento público de campanhas eleitorais foi fragorosamente derrotada, lamentavelmente, deixará de se observar mais uma vez que a continuidade dos financiamentos privados (pessoa física e jurídica vem estimulando o comprometimento de candidaturas, e evidentemente ocasiona a prática apologética do caixa 2) por sua vez os segmentos cultos da sociedade deve seguir em frente com otimismo, é parte peculiar e consciente para as mudanças de costumes e alargar a nossa cultura.
Antônio Scarcela Jorge         

Um comentário:

  1. É lamentável vc ter que se ausentar mas Deus há de proteger-lhe e a sua família também.Olhe, Areton , os pro-Marcos estão trabalhando de vento em popa e dizendo que venceram( é o que dizem nas ruas) e que até quarta feira, dia 31/08, eu acho, está tudo resolvido e que o homem vai reassumir a Prefeitura.Serà?!!!!

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