quinta-feira, 11 de agosto de 2011

DIÁRIO DA CORRUPÇÃO - Jornalista Scarcela Jorger

Nobres: Decorridos sete meses de governo de Dilma Rousseff caíram alguns ministros de classe estrutural, pelo mesmo motivo: forte indício de corrupção praticadas num governo que direciona suas ações iniciado a

bem pouco tempo. Por este ensejo ainda repercute a demissão do Senador Alfredo Nascimento da Pasta do Ministério dos Transportes não é suficiente. A presidente Dilma Rousseff precisa requer, imediatamente, um inquérito administrativo para investigar a atuação espúria do Partido da República na pasta e no governo, incluindo todo o período de gestão do então presidente Lula, quando as mesmíssimas pessoas lá estavam. Não é mistério para ninguém que quem segurava as pontas do PR era o falecido ex-vice-presidente José Alencar. É que em uma série de entrevistas concedidas pelo Deputado Waldemar Costa Neto um parlamentar que sempre se destacou em defesa de corruptos, fez uma confissão clara da prevaricação, não apenas nos Transportes, mas em todas as pastas onde o PR atua. Lêem-se mais de uma vez no documento divulgado pelo Deputado: “as relações com Órgãos da Administração Pública Federal, incluindo o Ministério dos Transportes, são públicas e quase sempre consumadas em despachos e reuniões de trabalho organizadas por servidores das respectivas pastas. (...) essas reuniões buscam garantir benfeitorias federais para as regiões representadas por lideranças políticas do PR”. Mais claro impossível! O deputado dirigente daquele partido confessou que o Ministério dos Transportes – se tornou uma repartição do Partido da República e há muito deixou de atender os interesses da sociedade brasileira para dar atenção às demandas das “regiões representadas por lideranças políticas do partido. Diante de tanta celeuma provocada por integrantes deste Partido apesar da varredura da presidenta, continua enraizado o feudo partidário a disposição dos setores daquela Pasta. Parece que o processo de nomeação nas Pastas pelo presidente é regrado pelo o indicativo do partido, que recebem uma partilha em função de resultados eleitorais. Esse procedimento foi adotado desde o inicio da era Lula. Neste contexto iremos direcionar pelo plano municipal o caso é bem semelhante, as negociatas bem antes do início do ano eleitoral tornam-se candidatos eleitos impossibilitados de cumprir com metas elaboradas no plano administrativo. O gestor tem que ser forte para não enveredar nos rumos que agradam os seus aliados, sempre “eternos” governistas. Reiteramos, as características são tomadas, “bem a modo” na maioria das prefeituras dos pequenos municípios brasileiros, que essas ações tornam-se compatíveis a cultura corrupta dessas comunas e que agora estão sendo penalizadas não só por este meio. Chegamos à raia do absurdo. As “culturas” governistas de seus entes estão se generalizando. É, também, premente, que o Senado retirou uma CPI que no intuito seria investigar profundamente a atuação e a bandidagem no Ministério dos Transportes, que reúne elementos para isso. Funcionou, a bem da verdade uma poderosa rede corporativista no sentido de esbarrar a apuração dos fatos que certamente envolveria os interesses do ex-presidente Lula, que ainda direciona ações da base aliada do atual governo. Com mais esta frustração da sociedade e o seu limitadíssimo poder de mobilização ora em espécie veio retardar seu potencial crítico, ficando mais a vontade os políticos que agem por ação insana. Entre outros alguns senadores continuam subindo na tribuna, quase que uniformemente, com críticas contundentes também contra os as diretorias setoriais em função dos crimes capitulados nesse ministério, que ainda não chegou o fim. Por esta razão se clama por punições severas a esses bandidos (é essa, a expressão escorreita da palavra para qualificar pessoas que se utilizam de mandatos políticos com os fins de roubar os cofres públicos) e especialmente no Ministério dos Transportes. Logicamente o PT e o PMDB como de costume barraram um pedido de instauração de uma CPI e por razões obvias poderiam ser considerados cúmplices de mais um escândalo de corrupção declarada no Brasil. A sociedade brasileira com um todo, partindo dos pequenos municípios e até os mais importantes núcleos habitacionais do país, já não tolera mais, resguardar políticos corruptos, mesmo tendo a cumplicidade de seus parceiros que nunca tiveram a coragem de por as suas caras nas ruas, torna-se eloqüente o repúdio dessa sociedade. Partindo ainda dessa premissa “encastelada” no Ministério dos Transportes nos faz rememorar, logo após do escândalo do mensalão, no governo Lula, e que solapou vários de seus integrantes do então PL, entre eles, o próprio Deputado Valdemar Costa Neto, que renunciou ao antigo mandato para fugir da cassação. Há de convir que manter atalhos no sentido de se classificar como viés da conveniência, está às vistas da população. O mais chocante nessa história toda é que se contornaram evidentes a falta de vergonha na cara e a certeza de impunidade da classe política brasileira. Ressaltamos em outros casos, os corruptos acompanhados de seus cúmplices esperam na certeza de que nada possa impedir de se reencontrar a prática das ações delituosas sempre acobertadas por figurões de “expressão” na política, que alimentam seus fieis “escudeiros” na maioria ingênua e aculturada de que os transtornos serão passageiros. Ainda bem que a presidente Dilma Rousseff tem demonstrado que jamais será cúmplice com a bandidagem institucionalizada em seu governo, tanto é que agiu imediatamente demitindo quase toda cúpula daquele ministério. É bem diferente de seu padrinho Lula, ela não alega, “de que não sabia de nada”. Diante dos seguidos escândalos que assola os últimos governos das mais diversificadas vertentes. Diante de acontecimentos desta natureza deixa momentaneamente a sociedade perplexa diante de tanta imoralidade promovida pelos segmentos da política do país. Resta mais ainda a ação da presidenta da República na varredura de seu governo. Se esgotados toda qualquer ação visando o resgate ético desses elementos encastelados no poder. Só nos resta ordeiramente tentar mobilizar as instituições acreditadas no país, ativa por excelência nos destinos de categorias, mas sempre estiveram na sentinela do destino democrático da nação, sensíveis ao anseio de toda sociedade em seu chamamento. A OAB; Associação dos Magistrados do Brasil; a CNBB, (guarda material e espiritual do povo brasileiro) as forças sindicais “não compromissadas” com o governo, somadas as adesões de segmentos da sociedade, para se organizar e empreender parcerias, no sentido de referendar posições da sociedade, o fiel fortalecedor da opinião pública que sempre colheram resultados naturalmente favoráveis como ocorreu na recente história da nação, como por exemplo: “As diretas já” o impeachment de Collor que imortalizaram o poder do povo como elemento essencial da nação.
Antônio Scarcela Jorge

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