A ladroagem rodoferroviária foi a única obra de bom tamanho consumada pelo PAC
Até a primeira semana de julho, a duplicação da BR-101 entre os municípios de Palhoça, em Santa Catarina, e Osório, no Rio Grande do Sul, foi reiteradamente apresentada por Lula e Dilma Rousseff como “a maior obra rodoviária no PAC no sul do Brasil”. Depois da reportagem de VEJA que abriu as comportas que represavam aroubalheira imensa, o trecho de 348 quilômetros foi sumariamente devolvido ao Ministério dos Transportes. Antes da descoberta da quadrilha, com exceção de atropelamento com vítima, era creditado na conta do Programa de Aceleração do Crescimento qualquer sinal de que as coisas andavam ─ a capinagem de um metro de acostamento, o plantio de um tufo de grama no canteiro central, até a entrega de uma placa de sinalização. Agora, a Mãe do PAC faz de conta que nem conhece uma das crias favoritas.
Enquanto demite pecadores, Dilma capricha na pose de quem não tem nada a ver com o pecado. Tem tudo, grita, por exemplo, a folha corrida do companheiro Hideraldo Caron, enfim afastado da Diretoria de Infraestrutura Rodoviária do Dnit. Há seis anos no cargo por indicação da atual presidente, Caron acumulou nesse período as funções de babá de rodovia. Com tamanha dedicação que acabou estabelecendo recordes de dimensões assombrosas mesmo para um país que perdeu a vergonha. Assinou 23 contratos, quase quatro por ano. E patrocinou 268 termos aditivos que aumentaram o preço em R$ 317,7 milhões.
O buraco negro denunciado seguidamente pelo Tribunal de Contas da União já engoliu quase R$ 2 bilhões, que não incluem pontes e túneis que sequer foram licitados. Uma ponte sobre o canal Laranjeiras já devorou R$ 596 milhões e segue à espera da licença ambiental. Cálculos otimistas garantem que não ficará pronta antes de 2015 a maravilha que Lula prometeu inaugurar em 2010. Deve ter acreditado nos relatórios do PAC. O mais recente adornou com o selo de “obra concluída” o trecho gaúcho ainda em execução.
A ladroagem no Ministério dos Transportes começou a correr solta em janeiro de 2003, quando Lula entregou a guarda do galinheiro ao deputado Valdemar Costa Neto, como parte do pagamento pela cessão do candidato a vice José Alencar. Ficou mais encorpada e veloz em 2004, quando Alfredo Nascimento assumiu a gerência da quadrilha em ação no Dnit e na Valec. E passou a registrar performances de dar inveja a um Usain Bolt em 2007, depois da criação do Programa de Aceleração do Crescimento. Como as verbas engordaram, cresceu também a gula das raposas.
A mãe resolveu renegar a filharada. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, finge que não é a atual coordenadora-geral do PAC, nem integrante do Comitê Gestor completado por Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil, e Guido Mantega, ministro da Fazenda. Maurício Muniz Barretto de Carvalho, secretário-executivo do PAC, caiu na clandestinidade. E ninguém sabe que fim levou o Grupo Executivo do PAC, responsável por estabelecer metas, fixar prazos e vigiar gastos. Tudo somado, está claro que a sigla é só uma impostura eleitoreira. É tão real quanto a competência da supergerente de país que virou presidente.
Até agora, o escândalo no Ministério dos Transportes foi a única obra de bom tamanho consumada pelo PAC
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Política
O mal que vem para o pior
A presidente Dilma Rousseff gastou seus primeiros sete meses  de mandato para arrumar a casa, escusa para ter feito exatamente nada  até agora. Alguém menos influenciado pela estupefação oficial pode fazer  a pergunta inevitável: mas o período anterior não era praticamente  dominado por ela e não foi uma sequência de mandatos nunca vistos na  história deste país, ao menos desde a chegada dos portugueses?
Qualquer  resposta é atribuída pelo grupo do Palácio à oposição que ainda não  introjetou a derrota ou à mídia golpista a inventar desculpas para  criticar o melhor modelo de administração pública do planeta.
É o  bis do sofrimento nacional, com o desfalque dos cofres e a inanição  enquanto se aguarda o desfecho, se descoberto – até agora, fala-se no  máximo em demissões, nada de devolução de dinheiro ou reprimenda penal.
No  papel de Mãe do PAC, se fez candidata mesmo recém-chegada ao petismo e  se elegeu na esteira de Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, além de  tributo ao messianismo em vigor (e muito vigor). O programa, por ela  comandado como ministra e mantido como presidente, foi vendido como  acelerador de crescimento e revelado como paralisante da infraestrutura.
Não  havia sido feita metade da primeira etapa, lançou-se a segunda e  estacionou de vez no pântano com as denúncias de malfeitorias em sua  sede, o Ministério dos Transportes.
O filho bonito foi enrolado em  papel de imprensa e, com a faxina empreendida pela mãe, jogado em  alguma lata de lixo da Esplanada. O pai elogia a limpeza, com a  costumeira desfaçatez de não assumir que a sujeira vista no olho do  furacão da outra se produziu e espalhou debaixo de suas barbas.
Então,  surge mais uma ponta do esquema, o governo faturar em triplicata:  ganhou voto com as obras, amealhou financiamento de campanha dos  parceiros advindos das construções e, por fim, soma pontos ao renegar a  turma fundamental na arrecadação para quitar dívidas dos dois turnos.
Em  seu socialismo de frigorífico (via BNDES, comprou R$ 7,4 bilhões em  capa de costela do JBS Friboi e linguiça de Sadia e Perdigão), a turma  da presidente quer transformar em feito o desenrolar do malfeito.
Com  a desculpa de extirpar os setores purulentos, apodrecidos por gente da  convivência da atual e de seu antecessor, quer o país engessado  indefinidamente.
Ferrovias, rodovias, portos e aeroportos estão  aos cacos, com boa explicação, o governo é diligente ao rever contratos,  sustar pagamentos, exonerar servidores.
Ou seja, também aí cobra o  cartão de crédito em dobro: constrói mal, gasta mal, nomeia mal e,  bilhões e anos depois, espera elogios por se livrar dos equívocos.
Apesar  dos esforços para combater o machismo, que merece realmente toda  repulsa, Dilma já se disse “babá” e “faxineira”. São dois ofícios  respeitáveis e fundamentais, mas a República está precisando mesmo é de  presidente.
O cidadão liberto da lábia chapa-branca pode inquirir  novamente: se for mantido o ritmo de um grande escândalo a cada  quinzena, ela vai continuar gastando semanas na fritura dos envolvidos,  meses na “faxina” das repartições e vai governar quando?
Ou vai  parafrasear Washington Luís e estabelecer que governar se resume a  superfaturar estradas e (se não conseguir evitar o flagrante) demitir  quem sobrevalorizou?
Demóstenes Torres é procurador de Justiça e senador (DEM/GO)
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CHEGA DE INTERMEDIÁRIOS: BLATTER PARA PRESIDENTE
Por Carlos ChagasNão é difícil descobrir as eminências pardas escondidas atrás do poder e dos poderosos. Napoleão dizia dispor de um amo e senhor que determinava todas as suas iniciativas: era a natureza das coisas. Já os presidentes Castelo Branco, Ernesto Geisel e João Figueiredo tinham o general Golbery do Couto e Silva. José Sarney não agia sem o dr. Ulysses, e, com todo o respeito, a presidente Dilma Rousseff reverencia no Lula o seu grande oráculo.
Tudo bem, é da vida a existência dessas influências por trás do trono, mas alguma coisa está errada quando as eminências pardas assumem a forma de entidades ou empresas que mais parecem um arco-iris flamejante. O Brasil, como nação, ganhou um amo e senhor, melhor dizendo, um feitor de escravos, empenhado em ditar ações que seriam de nossa exclusiva competência.
Chama-se FIFA, que desde a nossa escolha para sediar a Copa do Mundo de 2014 vem dando não apenas palpites, mas expedindo ucasses e determinações escandalosas. Sua última interferência foi fechar por quatro horas, no próximo sábado, o Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Só porque o sorteio das eliminatórias do certame acontecerá na Marina da Glória, na parte da tarde, nenhuma aeronave poderá aterrissar ou levantar vôo, duas horas antes e duas horas depois. Pior é que o nosso governo aceitou a exigência, feita através do ministério dos Esportes e destinada a atingir a proporia presidente Dilma Rouseff, que já confirmou presença na cerimônia. Vai ter que chegar cedo, se pretende utilizar o Santos Dumont, e não poderá sair enquanto não expirar o inusitado prazo. Na hipótese de precisar retornar antecipadamente a Brasília, por conta de uma crise política qualquer, estará prisioneira de Joseph Blatter e companhia.
Faz muito que a FIFA vem exagerando, exigindo a construção ou modificações milionárias em estádios variados, de acordo com suas regras. Quer avenidas e transporte de massa em torno desses locais segundo padrões que impõe sob a ameaça de transferir a realização da Copa para outro país. Controla os contratos de publicidade e prestação de serviços, ganha comissões, manipula o crédito e até escolhe as empresas encarregadas executar obras e de atuar no certame.
A tudo o país se curva, governo e economia privada, sem ponderar que muito maior prejuízo teria a FIFA caso nos negássemos a cumprir suas determinações. Apesar da euforia econômico-financeira que nos assola, valeria atentar para o fato de que estádios de futebol já possuímos aos montes, capazes de abrigar nossas torcidas e em número superior a hospitais, escolas, portos e postos de defesa de nossas fronteiras. Mesmo assim, dezenas de bilhões vem sendo desviados para satisfazer as imposições dessa mais nova eminência colorida, pois deixou de ser parda. Se é desse jeito que as coisas funcionam, muito acima e além de nossa soberania, logo surgirá um partido político lançando Joseph Blatter para presidente do Brasil...
VOLTA ÀS ORIGENS
Vamos aguardar o reinício dos trabalhos do Congresso, na próxima semana, para saber se há fundamento no rumor de que jovens parlamentares do PT ensaiam um movimento de volta às origens do partido. Porque insatisfação há, por parte de ponderável contingente de companheiros, insatisfeitos com os rumos fisiológicos de seus dirigentes, predominando há algum tempo. Nem só de ministérios, presidencias e diretorias de estatais e preenchimento de 35 mil cargos DAS vive o PT. Pelo menos, não era assim que vivia quando se propôs mudar o Brasil através de reformas profundas e da mudança de velhos costumes políticos. Não foi por acaso que boa parte da intelectualidade petista abandonou o barco. Os mais jovens sentem-se deslocados, tendo verificado o sentimento de frustração em suas bases, durante o recesso.
MUDOU DE IDÉIA?
Do ninho dos tucanos, uma informação a se confirmar apenas ano que vem: José Serra estaria disposto a reexaminar a decisão de não se candidatar a prefeito de São Paulo. Admitiria a hipótese de disputar a sucessão de Gilberto Kassab, tanto pelas chances de bater os adversários até agora conhecidos quanto pelo fato de, assim, voltar a dispor de voz ativa nos altos escalões do PSDB. Um mandato de quatro anos na prefeitura paulistana o alijaria da sucessão presidencial de 2014, mas, sem ele, com que cacifes entraria na briga com Aécio Neves?
DE NOVO, O PASSADO
Dá um frio na espinha assistir os líderes do Partido Republicano, nos Estados Unidos, exigirem do presidente Barack Obama cortes profundos nos investimentos sociais em vez de aumento de impostos, como forma de debelar a crise econômico-financeira lá instalada. O medo é de que a moda pegue, por aqui, quando a crise chegar até nós. Porque vai chegar, sem sombra de dúvida. E do jeito que as coisas vão, não serão o PSDB e o DEM que terão forças pára exigir coisa igual entre nós. Vão precisar do PT e do PMDB, pelo menos. E como nenhum desses partidos parece interessado em manter conquistas sociais, preferindo cuidar de seus interesses fisiológicos, o risco será razoável de repetir-se aqui em baixo aque acontece lá em cima. Obama não quer, Dilma, com mais lógica, também não, mas disporão os dois de condições para conter a legião dos que defendem a volta ao passado?
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ANSIEDADE
Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1522&let=A&stat=0
As mãos suam, o corpo treme, a respiração fica
ofegante, uma sensação de náusea e aquela palpitação inegável no coração.
Todos estes são sinais de um dos males modernos: a ansiedade.
A vida, nos dias de hoje, é repleta de cobranças: no trabalho, na família, nas relações sociais.
A cada dia estamos mais cheios de tarefas, compromissos, pendências. Uma lista enorme de coisas a fazer. E nem sempre o tempo é suficiente.
Vem então a sensação desagradável de ter de fazer mais coisas do que damos conta.
É comum ouvirmos as pessoas se queixando: “Tenho tanto a fazer e gostaria apenas de dormir. De ficar com minha família, de assistir a um bom filme, de brincar com meus animais de estimação...”
Por outro lado, as exigências da vida moderna nos obrigam a fazer cursos, aperfeiçoar os conhecimentos. É a era da informação.
Como conciliar tudo isso com o natural desejo de se instruir, melhorar de vida, aproveitar oportunidades, evoluir?
O caminho do equilíbrio é a solução.
É natural desejar o progresso e o aperfeiçoamento, tanto nos campos ético-moral, como intelectual.
É da natureza humana estar em permanente aprendizado, adquirindo conhecimento e agregando valor à sua bagagem cultural.
Mas o grande problema de nossos dias é a ausência de limites. Estamos cada vez mais comandados pelas pressões externas, subjugados pelas imposições dos diversos grupos sociais.
Raras vezes pensamos por nós. Não costumamos refletir sobre o que realmente nos interessa.
Em geral, tomamos decisões sob extrema pressão. Resultado: desejamos fazer de tudo um pouco. Queremos ler tudo, não desejamos a pecha de desinformado.
E a conseqüência imediata é o stress. O corpo não suporta tanta pressão: adoece.
Nossa reação a esse mundo globalizado deveria ser serena: “Vou aprender o que puder, quando puder e no meu ritmo, sem forçar minha natureza.
Vou trabalhar no limite de minhas forças, fazendo o melhor que puder, mas sem a obrigação de provar coisas a chefes e colegas de trabalho.”
A tradução disso tudo? Estar no comando da própria vida.
Uma frase de Jesus é bastante significativa para os nossos dias: “Não vos preocupeis com o que haveis de comer ou de beber. Não é o corpo mais que a veste?”
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Se você acredita em Deus, tenha em mente que você jamais estará desamparado.
Todas as coisas estarão bem se você estiver em paz. Pois a paz vai gerar saúde do corpo. Com isso, você poderá trabalhar, sustentar a família, adquirir os bens que deseja.
Apenas seja cauteloso: não se deixe envolver a tal ponto no turbilhão do mundo, de maneira que o mundo o arraste para o olho desse furacão de stress.
Vigie suas reações. Monitore seus planos de vida. Pergunte-se: “Para que, realmente, quero isso?”
Faça a diferença entre o supérfluo e o necessário e verifique se a sua opção não está contaminada pelos excessos.
No final, você verá que, em um processo inteiramente natural, a ansiedade irá, aos poucos, desaparecer.
Texto da Redação do Momento Espírita.
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Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você
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http://www.aeradoespirito.net/
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-O(A) FILHO(A) PREFERIDO(A)-
Certa vez , perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele
que ela mais amava. E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu:
"Nada é mais volúvel que um coração de mãe e, como mãe, lhe respondo:
o filho preferido, aquele a quem me dedico de corpo e alma, é o meu
filho doente até que sare, o que partiu até que volte, o que está
cansado até que descanse, o que está com fome até que se alimente, o
que está com sede até que beba, o que está estudando até que aprenda,
o que está nu até que se vista, o que não trabalha até que se
empregue, o que namora até que case, o que se casa até que conviva, o
que é pai até que crie, o que prometeu até que cumpra, o que deve até
que pague, o que chora até que cale".
E, com um semblante bem distante daquele sorriso, completou:
"O que me deixou até que o encontre"...
Certa vez , perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele
que ela mais amava. E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu:
"Nada é mais volúvel que um coração de mãe e, como mãe, lhe respondo:
o filho preferido, aquele a quem me dedico de corpo e alma, é o meu
filho doente até que sare, o que partiu até que volte, o que está
cansado até que descanse, o que está com fome até que se alimente, o
que está com sede até que beba, o que está estudando até que aprenda,
o que está nu até que se vista, o que não trabalha até que se
empregue, o que namora até que case, o que se casa até que conviva, o
que é pai até que crie, o que prometeu até que cumpra, o que deve até
que pague, o que chora até que cale".
E, com um semblante bem distante daquele sorriso, completou:
"O que me deixou até que o encontre"...
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A quarta fronteira
     | 21 Maio 2011                            
Artigos - Movimento Revolucionário
Artigos - Movimento Revolucionário
Estão transformando a Gramática numa "gramscimática", a Novilíngua do esquema de poder.
No último encontro dos articulistas do Jornal Inconfidência, no  Rio de Janeiro, assistimos a uma brilhante apresentação do Cel. Manuel  Soriano Neto sobre Estratégias de Defesa das Fronteiras Brasileiras,  abordando as fronteiras terrestre, marítima e aérea. Há poucos dias  tivemos a oportunidade de assistir na TV Bandeirantes à entrevista do Gen. Augusto Heleno Pereira  com especial ênfase na fronteira da Amazônia e as enormes dificuldades  de patrulhar tão extenso território - são 11.000 km só de fronteira na  selva com uma quantidade incontável de rios, riachos e igarapés - com o  orçamento apertado das FFAA brasileiras.
    Na minha intervenção naquela memorável reunião pus ênfase no fato de  que, por mais que se possam defender eficientemente essas fronteiras  físicas, há outra fronteira, invisível aos olhos de quem não estudou a  matéria, mas que é tão ou mais importante: aquela que, na falta de um  termo melhor, denomino genericamente fronteira ideológica. Não me refiro  ao conceito hegeliano de ideologia, mas à infiltração muitas vezes  subliminar, de idéias que minam não somente o conceito de nacionalidade,  como também as crenças religiosas, os valores pátrios e as tradições  nacionais, a moral e os costumes, a linguagem - enfim, tudo o que mantém  nosso País uno e indivisível.
Não há espaço para abordar todas as fronteiras num único artigo.  Limitar-me-ei, portanto, a uma delas, a mais palpitante na atualidade,  deixando as demais para as próximas edições.
A FRONTEIRA LINGUÍSTICA
"Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades, não ataquem blindados, ataquem idéias".
Antonio Gramsci
Antonio Gramsci
Um dos fundamentos que nos une é a Língua.  Na Espanha, um país de várias etnias e identidades regionais que se  preparava para conquistas além mar, Elio  Antonio de Nebrija, professor da Universidade de Salamanca, redigiu a  primeira gramática européia em língua vulgar em 1492 - a Grammatica castellana - e a dedicou a Isabel de Castilla, a Católica. Como esta não entendeu sua utilidade, Nebrija esclareceu: "Majestade, a Língua é o instrumento do Império", se  referindo ao idioma como sinal de identidade que facilitaria a  unificação política da Espanha e de suas futuras conquistas naquele  mesmo ano. Três anos depois redigiu o primeiro dicionário espanhol. Os  primeiros sinais de que este país está em risco de desaparecer como  unidade nacional foi a adoção do catalán como língua oficial da  Catalunha e a retirada do Espanhol do currículo oficial. Mais  modestamente o mesmo está ocorrendo na Galícia.
O Brasil, assim como Estados Unidos e Canadá, teve a felicidade de  adotar uma única língua com gramática unificada, absorvendo a linguagem  nativa. Os nomes de Estados Paraná, Dakota, Saskatchewan, são  exemplares.
O que se  pretende fazer oficialmente em nosso País com a nova  "gramática" que elimina a norma culta e a substitui não somente por  regionalismos como oficializa erros grosseiros de linguagem com base na  eliminação de "preconceitos"?  O que é a Gramática senão uma série  imensa de pré-conceitos para a fala e a escrita - a regência, a  conjugação, a concordância? Entre as funções da palavra talvez a mais  importante seja a definição de algum conceito. E o que é a unidade da  Língua senão o fato de todos os que a falam entenderem este conceito com  clareza?
A obra de Rondon e dos primeiros indigenistas, civilizando os índios e ensinando-os o Português, tornando-os, portanto, brasileiros,  foi da maior importância para a unificação da Pátria. Hoje, como atesta  o General Heleno, os índios integrados às FFAA têm uma função  importantíssima, pois conhecem a selva amazônica como ninguém.
Não é coincidência que simultaneamente com os ataques às fronteiras  físicas por partes de ONGs estrangeiras que se valem do entreguismo de  brasileiros 'defensores do meio ambiente', o Ministério da Educação  una-se ao do Meio Ambiente, ao da Justiça para, numa ação integrada,  cumprir a missão de imbecilizar nossas crianças e adolescentes, os  futuros professores, através da destruição da nossa Língua.
É um plano integrado seguindo as orientações de Gramsci [i]. Estão transformando a Gramática numa "gramscimática", a Novilíngua do esquema de poder - ou pudê - revolucionário. Não é burrice nem inocência: é pura má-fé revolucionária.
Nota:
[i] Abordarei num próximo artigo as noções de Gramsci sobre a linguagem hegemônica. Ver Gramsci e o Estado, Christine Buci-Glucksman, Ed. Paz e Terra, 1980. Para as contribuições da Escola de Frankfurt ao tema: O Marxismo Ocidental, José Guilherme Merquior, Nova Fronteira, 1986.
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O "espírito da coisa"
Não sei quem é o autor dessa coisa, mas só sei que essa é uma coisa boa de ler...
      A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas do português.
      A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?".
      Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha. 
       Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha.
       Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica O Coisa em 1943. A Coisa é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu A Força das Coisas, e Michel Foucault, As Palavras e as Coisas.
       Em Minas Gerais , todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!".
        Devido lugar: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro. "Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca." Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas. 
        Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração", de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa).
        Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim!
        Coisa de cinema! A Coisa virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus".
         Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré ("Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque ("Pra  ver a banda passar / Cantando coisas de amor"), que acabou de ser relançada num dos CDs triplos do compositor, que a Som Livre remasterizou.         Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro".
        Cheio das coisas. As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas. 
        Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal, "são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha tão bonitinha do pai"). Todas as Coisas e Eu é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa...Já qualquer  coisa doida dentro mexe." Essa coisa doida é uma citação da música Qualquer Coisa, de Caetano, que canta também: "Alguma coisa está fora da ordem."
         Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.
        A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai." Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas!
         Coisa à  toa. Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema Eu, Etiqueta, Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa".
         Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más.
        Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "amarás a Deus sobre todas as coisas". 
       ENTENDEU O ESPÍRITO DA COISA?
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-Necessidade do Espiritualismo na Educação-
Por José Estênio Gomes  Negreiros
Há uma diferença sutil, mas fundamentalmente  importante, entre os vocábulos educação e instrução, conforme se pode ver  consultando um bom dicionário da nossa Língua, como por exemplo, o Novo  Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Editora Nova Fronteira). Numa das  definições aquela obra explica que educação é um processo de desenvolvimento da  capacidade física, intelectual e moral (grifo meu) da criança e do ser humano em  geral, visando à sua melhor integração individual e social; e instrução  significa, entre outras definições, conhecimentos adquiridos; cultura; saber,  erudição. Nota-se, assim, que são dois processos que se fundem, mas não se  confundem. A educação, quando bem orientada, será sempre a estrutura onde se  moldará o caráter e se edificará a moral, enquanto a instrução, que guia no  cultivo e ornamenta a inteligência, sempre dependerá do foco luminoso da  verdadeira educação.
Atrevemo-nos a fazer esse paralelo de conceitos  tendo sempre em vista os equívocos e os desacertos que se verificam com a  educação da juventude brasileira, fato sobejamente conhecido de todos nós,  principalmente por aqueles diretamente envolvidos com o tema, tais como  professores, educadores, pais de alunos, legisladores e governantes.
Nos últimos dez anos do último século e nos  primeiros dez anos do século em curso temos assistido a um irrefreável despencar  na qualidade do ensino das nossas escolas fundamentais e secundárias, cujo baque  termina no ensino superior com graves conseqüências na formação dos  profissionais de todos os níveis e de todas as carreiras. E aqui nos referimos  tanto ao ensino público como ao particular.
O que mais intriga e revolta àqueles envolvidos  no processo educacional brasileiro é saber-se que esse fenômeno ocorre  exatamente num momento como o presente em que o País desfruta bons indicadores  econômicos e a sua propaganda governamental alardeia que o barco da nossa  Economia navega num oceano de almirante. Os recursos financeiros destinados ao  setor são vultosos - embora sempre insuficientes em razão da corrupção que os  desvia das suas verdadeiras finalidades -, e a Educação é sempre a bandeira  desfraldada por políticos em épocas eleiçoeiras. Os mesmos que prometem mundos e  fundos, quando eleitos esquecem o que prometeram e reclamam da carência de  dinheiros para realizarem aquilo que na verdade não pretendiam fazer. Tudo  enganação e encenação!
Tão pouca importância – e quiçá propositadamente  – dedica o Governo Federal Brasileiro ao ensino e à educação, que o Ministério  da Educação e Cultura, nos últimos dois, três anos, vem adotando medidas  inaceitáveis, esdrúxulas até, que nos escandalizam e ferem de morte e  desmoralizam o cambaleante sistema educacional brasileiro. Sabe-se lá com que  intenção.
Enquanto a sociedade reclama e se indigna e os  governantes se omitem e enganam, o ensino se avilta, se degrada. A classe do  Magistério, que deveria ser uma das profissões mais bem remuneradas, é humilhada  porquanto lhe negam salários justos e merecidos. A conseqüência é o desestímulo  para com o exercício de tão digna atividade e que vai desaguar na má qualidade  da pedagogia ministrada à nossa juventude.
A chamada grade curricular escolar inclui  parcamente - ou nenhumas - matérias voltadas para a formação  moral-ético-religiosa dos alunos, que fomentem o espiritualismo, instruindo a  cada ano letivo milhares de jovens sem nenhuma espiritualidade, embevecidos  tão-somente com o materialismo, a idolatria a deuses de pés de barro, à vaidade  e ao hedonismo, elegendo o ter em detrimento do ser. O resultado dessa  imprevidência todos nós conhecemos: o aumento da violência entre o corpo  discente das escolas, o desinteresse no aprendizado, a baixa freqüência às  aulas, etc. É certo que outros fatores exógenos contribuem para o desenho desse  quadro desalentador, como o uso e o tráfico de drogas cada dia mais acentuados  no interior dos colégios e das universidades. Mas tais fatores decorrem  precisamente da falha na formação moral dos jovens, muitas vezes com origem no  seio da própria família.
No alvorecer do século XX, precisamente no ano de  1908, o escritor e filósofo espírita francês, Léon Denis, já denunciava uma  situação preocupante e predominante no sistema educacional da França, destituído  de espiritualismo e de valores morais, no intróito da sua excelente obra , publicado no Brasil pela Federação  Espírita Brasileira. Lendo-se as observações ali contidas causa-nos admiração a  semelhança da situação do ensino na França daquele tempo com a do ensino atual  no Brasil. Leiamos, a seguir, alguns trechos daquela introdução. 
“(...) se o ensino ministrado pelas instituições  humanas em geral – religiões, escolas, universidades – nos faz conhecer muitas  coisas supérfluas, em compensação quase nada ensina do que mais precisamos  conhecer para encaminhamento da existência terrestre e preparação para o Além.  Aqueles a quem incumbe a alta missão de esclarecer e guiar a alma humana parecem  ignorar a sua natureza e os seus verdadeiros destinos.”
“Nos meios universitários reina ainda completa  incerteza sobre a solução do mais importante problema com que o homem jamais se  defronta em sua passagem pela Terra. Essa incerteza se reflete em todo o ensino.  A maior parte dos professores e pedagogos afasta sistematicamente de suas lições  tudo que se refere ao problema da vida, às questões de termo e finalidade...” 
“A educação que se dá às gerações é complicada,  mas não lhes esclarece o caminho da vida; não lhes dá a têmpera necessária para  as lutas da existência. O ensino clássico pode guiar no cultivo, no ornamento da  inteligência, não inspira, entretanto, a ação, o amor, a dedicação.”
Defendendo a imperiosa necessidade de se incutir  na juventude e no homem como um todo o Espiritualismo, Léon Denis assim se  expressa: “A crise moral e a decadência da nossa época provêm, em grande parte,  de se ter o espírito humano imobilizado durante muito tempo. É necessário  arrancá-lo à inércia, às rotinas seculares, levá-lo às grandes altitudes, sem  perder de vista as bases sólidas que lhe vem oferecer uma ciência engrandecida e  renovada. Esta ciência de amanhã, trabalhamos em constituí-la.” 
“A perturbação e a incerteza que verificamos no  ensino repercutem e se encontram, dizíamos, na ordem social inteira. Em toda  parte, dentro como fora, a crise existe, inquietante. Sob a superfície brilhante  de uma civilização apurada, esconde-se um mal-estar profundo.” (...) O  sentimento do dever se tem enfraquecido na consciência popular, a tal ponto, que  muitos homens já não sabem onde está o dever. A lei do número, isto é, da força  cega, domina mais do que nunca. Pérfidos retóricos dedicam-se a desencadear as  paixões, os maus instintos da multidão, a propagar teorias nocivas, às vezes  criminosas. Depois, quando a maré sobe e sopra o vento da tempestade, eles  afastam de si toda a responsabilidade.”
“Tal é o atual estado da Sociedade. O perigo é  imenso e, se alguma grande renovação espiritualista e científica não se  produzisse, o mundo soçobraria na incoerência e na confusão.”
“Nossos homens de governo sentem já o que lhes  custa viver numa sociedade em que as bases essenciais da moral estão abaladas,  em que as sanções são factícias ou impotentes, em que tudo se funde, até a noção  elementar do bem e do mal.”
“A educação, sabe-se, é o mais poderoso fator do  progresso, pois contém em gérmen todo o futuro. Mas, para ser completa, deve  inspirar-se no estudo da vida sob suas duas formas alternantes, visível e  invisível, em sua plenitude, em sua evolução ascendente para os cimos da  natureza e do pensamento.”
Decorridos, neste ano de 2011, cento e três anos  das afirmações de Léon Denis, o mundo inteiro – França e Brasil no meio –  evoluiu científica e tecnologicamente de maneira admirável. Na educação também  houve avanços importantíssimos no que diz respeito à formação intelectual da  juventude, restringindo-nos aqui apenas a Brasil e França. Ressalte-se, todavia,  a abissal diferença em termos de qualidade do ensino existente entre estas duas  nações, quando estamos anos-luz atrás da França. O Ministério da Educação de lá  recebe a maior fatia do orçamento financeiro do país, nisso sobrepondo-se aos  outros ministérios. Aqui no Brasil, a educação é tratada a pão e água e o seu  Ministério é dirigido por pessoas de capacidade duvidosa.
Se nos dois países houve evolução na instrução e  na formação intelectual da juventude, o mesmo não se deu relativamente à sua  formação moral e espiritual. Lamentavelmente, nos dois aspectos, prevalece a  mesma situação descrita por Léon Denis há cento e três anos. Pelo andar das  coisas muitos trezentos e sessenta e cinco dias ainda terão que decorrer para  que na educação o ensino caminhe de mãos dadas com a moral, a ética e o  espiritualismo; o espiritualismo sem dogma, fundamentado na fé raciocinada e não  na fé cega, pelo qual se reconheça a existência de um Ser soberana e  infinitamente sábio, bom e justo – ao qual chamamos Deus - e que ensina ser o  homem dotado duplamente de um corpo físico e de outro etéreo, imortal, ambos  sujeitos à inflexível lei de causa e efeito emanada de um Criador Supremo.
 Fortaleza, CE, maio de 2011.
Estênio Negreiros
Fortaleza,CE
"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade)
  
Fortaleza,CE
"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade)
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