segunda-feira, 25 de julho de 2011

PÉROLAS DO ESTÊNIO

  • INAUGURAÇÃO DE CENTRO ESPÍRITA EM CANINDÉ‏

 Estênio negreiros

INAUGURAÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA JOANA DE ANGELIS
Dia 28 de agosto será a inauguração do Centro Espírita Joanna de Angelis, em Canindé e será marcado com o seminário "Reencarnação e 


Mediunidade nos Tempos de Transição. Confira a programação.
CARTAZ_para_o_seminrio_modelo_4TEMA: Reencarnação e Mediunidade nos Tempos de Transição
DATA: 28/08/2011 (Domingo)
HORÁRIO: 08h30min
LOCAL: a confirmar
PALESTRANTE: Nilton Sousa
PROGRAMAÇÃO:
ABERTURA: 08h30 - Recepção com música ao vivo
08h45 - Formaçaõ da Mesa: (Presidentes das Casas Espíritas: Joana de Angelis; Divina Alvorada; Emmanuel; Filhos de Deus; Presidente da ARE-3 (CE Chico Xavier); Articulador da ARE-3; Presidente da FEEC; Palestrante do Dia)
08h50 - Palavra dos seguintes representantes: Claudivan Pereira (Presidente da ARE-3); Fernando Fernandes (Articulador da ARE-3) e Luciano Klein (Presidente da FEEC)
1º BLOCO: 09h00 - Palestra com o tema Reencarnação
09h30 - Perguntas e Resposta
09h45 - Palestra com o tema Mediunidade
10h15 - Perguntas e Resposta
10h30 - Intervalo (Feira de livros e Cantina)
2º BLOCO: 10h50 - Palestra com a visão moral da temática do evento
11h40 - Agradecimento / Encerramento

Publicado em www.feec.org.br
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Posted: 24 Jul 2011 06:03 PM PDT

OPOVO – Opinião – 23.07.2011

A estrada nacional, que liga a capital Lisboa à cidade do Porto, é um cenário representativo do que se tornou a devastada economia lusitana. São centenas de automóveis, utilitários, caminhões, tratores. Novos e usados. Tudo o que agora falta nas estradas, expostos à venda. Nenhuma venda. Não há grana, nem crédito.

As margens da referida estrada, que antes pareciam verdadeiros jardins, com fruteiras, legumes, vinícolas, trigo e feno, são hoje uma paisagem de descuido e abandono. A agricultura está devastada.

Em cruzamentos mais discretos, mulheres oferecem o próprio corpo. Tornaram-se prostitutas. Única forma de ganhar alguns trocados. São migrantes – ucranianas, brasileiras, africanas e portuguesas…

Portugal perdeu o charme da vida simples e acolhedora. O povo vive uma desastrada crise econômica, política, social.

A entrada na Comunidade Europeia foi seguida de uma verdadeira lua-de-mel. Crédito para tudo e todos, com imensas facilidades. Época da fartura falsa.

Passados alguns anos, chegou a fatura e faltou crédito. O capital é perverso. Não perdoa. Toma carro, toma casa. Perde emprego. Até o que comer… Miséria pura, com a boca escancarada.

Dirigido por uma classe política que não sabe lidar com a crise e repetidamente corrupta, desperdiçaram as oportunidades. Hoje choram às portas do FMI e de outras instituições financeiras internacionais. O remédio proposto é extremamente amargo.

A repercussão social faz-se evidente. Lares dilacerados. Violência em crescendo. Pequenos furtos. Ascendência das drogas. O caos. Ficam mais evidentes as denúncias de corrupção e privilégios na máquina pública. Entretanto, a máquina de arrecadar é a única que funciona com rapidez e voracidade.

Quem viu esse país, outrora numa estabilidade quase ingênua do isolamento e da economia de subsistência, depois com a explosão das auto-estradas e das fábricas se instalando, hoje observa uma nação de mão estendida. Busca migalhas de um FMI e uma Comunidade Europeia arrogantes e dominadores.

Pobre Portugal!…

Antonio Mourão Cavalcante
Médico, antropólogo e professor universitário



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SEGURO SAÚDE - ACORDOS INTERNACIONAIS DO INSS

Há direitos que existem, mas, infelizmente, não usufruímos por desconhecê-los.

Um deles é o "seguro saúde" para os contribuintes ou beneficiários do
INSS quando em viagem para PORTUGAL - ESPANHA - ITÁLIA - GRÉCIA -
ARGENTINA - CHILE e URUGUAI.

Antes da viagem é necessário requerer no Setor de Acordos
Internacionais do INSS, na Rua México 128, o
formulário apropriado
(IB2 para a Itália etc.). Com esse documento, no caso de acidentes,
você poderá ser socorrido e medicado pelo serviço público do país que
enviará a conta para o INSS pagar.

É bom lembrar que em muitos desses países a saúde pública é de
excelente qualidade e que, não tomando essas providências, quem pagará
a conta pode ser você. Nosso querido Baiano que o diga: sofreu um
acidente competindo na Itália e até hoje é cobrado pelos serviços
médicos/hospitalares recebidos.

Leia o documento anexo do Ministério da Saúde para saber mais detalhes
e os procedimentos necessários.


Estênio Negreiros

Fortaleza,CE
"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade)
 


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POR MUDANÇAS ESTRUTURAIS



Nos meios espíritas quando se pergunta o que se pode fazer para começar a mudar esse quadro de violência, corrupção, desamor e injustiças que assola o país, tornando a vida melhor para todos, a resposta, com raras exceções, é “vamos cuidar de nos melhorar para que o resultado se reflita nos outros”.
 Sinceramente, você acredita mesmo que essa resposta é correta? Que isso é suficiente? Não estará ela refletindo o natural comodismo do ser humano?
Será que nada podemos fazer além de procurar melhorar a nós mesmos?

Estamos vivendo agora um momento importante que pode ser o marco inicial para mudanças estruturais em nosso país, embora a médio e longo prazo.
O tempo passa, os anos se sucedem, reacendendo esperanças nos corações, mas tudo continua como antes, porque mudam-se os atores em cena, mas a mentalidade permanece a mesma já que os valores não mudaram, permeados como se encontram por desonestidade, violência, injustiça, corrupção desenfreada, falta de ética, de respeito, pelo “dar-se bem”, etc., mantendo o país mergulhado nessa situação que, além de vergonhosa, gera muito sofrimento a milhões de pessoas.

Qual seria então, a solução?
Mudar a mentalidade vigente.

Isto pode ser feito começando-se a ensinar honestidade, não violência, ética, justiça, verdade, solidariedade, afetividade, respeito, etc., às novas gerações, por serem as mais acessíveis e por poderem receber esses ensinamentos, que chamamos de Valores Humanos, através dos professores, em sala de aula. Serão mudanças lentas, mas de forma sistemática e progressiva.

A oportunidade é agora, porque o Conselho Nacional de Educação – CNE está promovendo um louvável debate, em nível nacional, visando inserir a disciplina Direitos Humanos nos currículos escolares do ensino básico e superior.

Este é o momento, portanto, de ser pleiteada a inclusão do ensino de Valores Humanos, nesse debate.
O ensino de Direitos Humanos, mesmo sendo muito importante, não alcança a essência das necessidades educativas do ser humano. Informa, mas não forma o caráter.
Já, o aprendizado de Valores Humanos gera transformações interiores, criando alicerces mais sólidos a se refletirem nas atitudes. É recurso único para formar cidadãos que poderão vir a realizar uma sociedade mais pacífica, mais justa e mais feliz.
O ensino de Valores Humanos em todas as escolas do país será uma ação a frutificar em médio e longo prazo, mas de forma sistemática e progressiva. Não dará mais despesas à nação, e é de fácil implementação pelas escolas, posto que já existem excelentes conteúdos, inteiramente gratuitos (via Internet) para o ensino desses valores em sala de aula.
Pensemos na importância das crianças e dos jovens estarem recebendo diuturnamente esses ensinamentos, aprendendo a olhar o outro com um olhar de acolhimento, de paz, que são os fundamentos da não violência, e a admirar e a amar a natureza e a vida, em todas as suas expressões.
Nosso país está precisando urgentemente dessas MUDANÇAS na mentalidade vigente, se quisermos um futuro melhor para nós e para nossos descendentes. A transição tão esperada está também em nossas mãos.
Se concorda com o exposto, pedimos que colabore da forma como lhe for possível.
Pode fazê-lo da maneira mais simples, divulgando esta a seus contatos, difundindo a idéia.
Mas pode atuar de forma bem mais produtiva, levando-a a alguém que possa influir junto aos que têm poder de decisão nessa questão, ou seja: membros do Conselho Nacional de Educação (CNE), da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos, de Secretários Estaduais de Educação, políticos, etc..
Pode ainda levá-la a dirigentes de escolas, a secretarias de educação, etc., que poderão adotar o ensino desses valores em sala de aula, mesmo sem estarem incluídos nos currículos oficiais.
Quanto maior o número de pessoas que divulguem este movimento, que falem com aqueles que podem decidir essa questão, que enviem e-mails a seus contatos... maiores serão as possibilidades de conseguirmos a inclusão do ensino de Valores Humanos nos currículos escolares.
Mas, mesmo que isto não venha a acontecer pelas vias oficiais, um movimento como este irá contribuir para que escolas e professores se engajem, passando a realizar tais ensinamentos em sala de aula. 
A sua colaboração, portanto, companheiro de ideal espírita, pode ser fundamental para que esta campanha possa vir a se transformar num grande movimento a desencadear um processo de mudanças estruturais em nosso país.

Pense na importância disso...
Então, vai se engajar nesse movimento?

Fraternalmente,

Saara Nousiainen
Coordenadora - Equipe do Projeto Sócio-Educativo Cinco Minutos de Valores Humanos para a Escola, disponibilizado gratuitamente pela Internet: www.cincominutos.org
Tel. 85 3249-6812

 

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Titulares e pernas quebradas


25 de julho de 2011 | 0h 00


- O Estado de S.Paulo

"Oposição é como jogador no banco (de reservas). Torce para o titular quebrar a perna." Há várias maneiras de interpretar essa tirada de pretenso humor de Lula, desta vez proferida na sede da Fiesp, onde o ex-líder metalúrgico foi homenageado com um jantar e uma exposição de fotos de seus dois mandatos na Presidência da República. Quem está atento à sucessão de episódios relacionados a denúncias de corrupção que têm exposto divergências da turma do ex-presidente no governo com a sucessora Dilma Rousseff pode perceber que, na verdade, quem anda fazendo oposição à titular do Planalto são os fiéis seguidores de Lula, à frente Gilberto Carvalho, ministro-secretário-geral da Presidência. E se o ex-presidente e seus fiéis escudeiros estão convencidos de que Dilma anda pisando na bola, e com isso comprometendo o projeto petista de uma longa permanência no poder, não há por que imaginar outra coisa: Lula já se pôs em campo como candidato a retornar à Presidência, não em 2018, mas já em 2014. E como todo jogador que está no banco, como ele diz, torce para o titular quebrar a perna.

É o que mostra o esforço do ex-presidente para se manter em evidência no noticiário, coisa que sempre soube fazer muito bem, não importa a que custo. Só nas últimas duas semanas foram três ocasiões e sempre a mesma e invariável atitude: o defensor dos fracos e oprimidos contra as elites. A primeira, em congresso da cooptada UNE realizado no Rio de Janeiro, insistiu na tecla de que a "imprensa golpista" não desiste de lhe "pegar no pé", a serviço de interesses inconfessáveis que ele, se conhece, não revela. A segunda, em congresso da União Geral dos Trabalhadores (UGT) em São Paulo, na qual colheu aplausos entusiasmados ao afirmar que as elites - que, como de hábito, não especificou - "não se conformam" porque hoje os trabalhadores têm acesso a bens que antes estavam fora de seu alcance, como automóveis zero-quilômetro e viagens aéreas. E a terceira, no próprio quartel-general dos patrões dos metalúrgicos, onde acabou cometendo talvez um ato falho com suas imagens futebolísticas.

A versão benévola de que Lula não estava pensando em Dilma quando mencionou titulares de perna quebrada não elide o fato de que a imagem usada, ela própria, é altamente comprometedora para ele, que não hesita em propagandear irresponsavelmente, como prática corriqueira e moralmente aceitável, o levar vantagem em tudo, o recurso a qualquer meio para atingir os fins desejados. Pois não é outra a ideia que traduz a frase infeliz que, a pretexto de fazer graça, traz subjacente um enorme potencial de dissolução moral: "Oposição é como jogador no banco (de reservas). Torce para o titular quebrar a perna". É uma afirmação absurda, descabida, que revela, no mínimo, ausência do sentimento de solidariedade humana, na boca de alguém que tem a responsabilidade de se comportar como líder de uma grande massa de brasileiros. Essa sempre foi a prática de Lula na luta sindical e no papel de oposicionista, à frente do PT: mais do que a torcida, o trabalho para fazer "o titular quebrar a perna". Foi assim quando, sob seu comando, os petistas votaram contra a eleição indireta de Tancredo Neves na disputa com Paulo Maluf, o candidato da ditadura militar; foi assim quando, sob seu comando, os petistas votaram contra a Constituição de 1988, que se propunha a redemocratizar o País depois da queda da ditadura militar; foi assim quando, sob seu comando, os petistas fizeram campanha contra o Plano Real e contra todas as outras medidas reformadoras do aparelho do Estado e da economia implantadas pelo governo tucano que o antecedeu.
Nada disso é novidade. Tudo isso tem sido repetido insistentemente nos últimos tempos, pelo menos, pela imprensa que continua cumprindo o papel democrático de investigar e denunciar o assalto dos partidos da situação aos cofres públicos. A imprensa que insiste em demonstrar, com um trabalho jornalístico responsável, que depois de oito anos de exaurimento ético a máquina do Estado ameaça implodir moralmente, sob o olhar perplexo da presidente Dilma. É fácil entender, diante disso, por que Lula jamais desiste da ideia de quebrar as pernas da imprensa que não lhe "larga do pé". E de quem atravessa seu caminho.

 

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O joio


É tiro e queda. Basta a presidente Dilma Rousseff aparecer bem no filme para que o ex apronte das suas, na tentativa de roubar os holofotes para si. Possivelmente não o faz de propósito. É uma espécie de doença, vício, algo incontrolável. E aí não importa se auxilia ou prejudica a sua pupila, se lhe ofusca o brilho.
Nada tem a ver com afastamento entre criador e criatura, algo que não passa pela cabeça nem da atual nem do ex. Pertence ao universo do egocentrismo, da vaidade pura. Lula tem porque tem de estar em primeiro plano. Há muito se convenceu de que é o escolhido. Fez pactos com o diabo, mas se vê como messias.
Ainda que impulsionada pela mídia, nos últimos dias Dilma Rousseff promoveu os primeiros movimentos dignos de aplausos ao iniciar a desratização do Ministério dos Transportes.
Tudo que Dilma não precisava era de um Lula defendendo o retorno de gente do PR ao primeiro escalão do governo, como se presidente fosse. “Se as pessoas não forem culpadas, estiverem inocentes, você separa o joio do trigo e aqueles que não forem culpados podem voltar.”
Joio semeado por Lula, em 2003, que nada mais fez pelo cultivo. Ou porque não quis ou porque ali não se plantou trigo, só joio mesmo.
Não é a primeira e seguramente não será a última vez que Lula se enrola em citações bíblicas. Em outubro de 2009, criou confusão ao dizer que se Jesus viesse para cá teria de chamar Judas para fazer coalizão. Queria com isso defender as alianças espúrias que fechara. As mesmas que deixou como herança para a sua sucessora.
Na semana que passou, antes do joio e trigo do Evangelho de São Mateus, Lula já havia desancado com o Novo Testamento. Na Bahia, no seu melhor estilo palanqueiro, chamou de bobagem a promessa do reino dos céus para os pobres, e de slogan os escritos de São Lucas. “O rico já está no céu. Porque um cara que levanta de manhã todo dia, come do bom e do melhor, viaja para onde quer, janta do bom e do melhor, passeia, esse já está no céu”, disse, sem se dar conta de que acabara de retratar a si próprio.
As interpretações rasteiras que Lula faz das parábolas têm pouca importância. São apenas mais um de seus hábeis truques de manipulação da audiência. Por trás delas está a insistência no jogo maniqueísta, o incentivo aos antagonismos, ao eles versus nós, ao Fla x Flu que tantos frutos renderam nos últimos anos.
Lula fala para os pobres como se pobre fosse. Ilude os que lhe dão ouvidos. Comete todo e qualquer pecado para manter sua corte e garantir seu trono no reino da terra.

Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, @maryzaidan

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