quinta-feira, 7 de julho de 2011

PÉROLAS DO ESTÊNIO

Oposição catatônica.

"Na prática, porém, o que se vê é um permanente alvoroço. Em seis meses desde a posse há no País crises demais e governo de menos sob a gerência de Dilma. E isso por que a oposição não lhe cria problema algum, ao contrário: há semanas não faz outra coisa que não seja se embasbacar com uma carta enviada à figura mais alta do maior partido adversário que, no entanto, já não 

pretende mais disputar o poder." Leia aqui, na íntegra, a coluna de Dora Kramer.
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A oposição não pode nada. É minoria massacrada. Mas pelo menos poderia colocar as coisas na sua devida proporção, tendo uma postura mais recatada diante dos elogios dissimulados de Dilma Rousseff a um ex-presidente que fez 80 anos, foi justamente homenageado, agora pronto, tchau FHC! Quem derrubou Palocci foi a Folha de São Paulo. Quem derrubou Nascimento foi a Veja. A oposição precisa acordar para o fato de que não tem força para instalar CPIs, mas pode produzir capas e mais capas de periódicos. Elas derrubam ministros.

Lula quis salvar Pagot.

Gilberto Lula Carvalho, a eminência parda do velhaco dentro Palácio do Planalto, fez de tudo para salvar Luiz Antônio Pagou, ex-diretor do DNIT. Passou por cima da Dilma, da Gleisi, afinal de contas, ele ficou ali para representar o governo Lula e todas as suas maracutaias e falcatruas. A matéria abaixo é do Estadão.


A crise no Ministério dos Transportes ameaçou alastrar-se para outras áreas do governo, atingindo de forma direta a presidente Dilma Rousseff e o secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho. Na terça-feira, 5, enquanto Dilma visitava as obras da Usina de Santo Antonio em Rondônia, Carvalho reunia-se com Luiz Antonio Pagot para dar uma aparência de normalidade ao pedido de férias do afastado diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Ao tomar conhecimento do que ocorrera, Dilma mostrou-se irritada. No sábado, 2, ela havia ordenado o afastamento de quatro dirigentes da área dos Transportes, entre eles Pagot . Carvalho e Pagot, apadrinhados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tinham redigido uma nota, que chegou a ser divulgada, mas logo foi suspensa. Nela, o Dnit assegurava que as férias de Pagot não eram uma manobra e que ele estava encaminhando as explicações necessárias. 


Já informada da operação, Dilma desembarcou em Brasília cerca das 19 horas e seguiu para o Planalto, onde mandou dizer aos jornalistas que Pagot seria sumariamente demitido assim que retornasse das férias. Toda a operação causou forte desconforto no Planalto. A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, foi a primeira a estrilar. Telefonou para o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, questionando-o sobre a nota que estava sendo divulgada, segundo a qual "por decisão da Casa Civil da Presidência da República, corroborada pelo Ministério dos Transportes", o diretor-geral do Dnit estava cumprindo programação de férias. "Como vocês divulgam informação com nome da Casa Civil sem falar comigo?", reclamou Gleisi.Nascimento explicou que a nota resultava de um acerto entre Pagot e Gilberto Carvalho. Por ordem do Planalto, a nota foi abortada. Carvalho negou que estivesse tentando salvar Pagot.


PR vai cobrar pedágio do PT.

Luiz Antônio Pagot, o diretor-geral do DNIT, ameaça "dedurar" lideranças regionais do PT envolvidas em obras superfaturadas, assim que voltar de férias, em 5 de agosto. Seu padrinho, o senador Blairo Maggi (PR-MT) esteve aos gritos com Ideli Salvatti (PT-SC), exigindo respeito pelos serviços prestados, entre os quais a doação de R$ 1 milhão para a campanha da Dilma. Muitos membros do PR vêem o dedo do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, na queda de Alfredo Nascimento. E ameaçam, por exemplo, requentar a velha denúncia de Roberto Requião (PMDB-PR), sobre o superfaturamento de um ramal ferroviário no Paraná, cujo preço saltou de R$ 220 milhões para R$ 540 milhões, proposta pelo então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. A afirmação do PR é de que muitos aditivos foram feitos para turbinar a campanha de Dilma. Mantendo o PR na pasta, é confissão de culpa.


Capa de O Globo foi feita pelo Editor de Humor.

Só pode ser brincadeira. A capa de O Globo é a piada da crise. Dilma Rousseff foi quem autorizou todos os aditivos que geraram corrupção desenfreada no Ministérios dos Transportes. Um escândalo que envolve todo o PR. No entanto, Dilma vai manter o órgão nas mãos do partido, o que significa que não desmontou coisíssima nenhuma. A corrupção nos Transportes vem desde o tempo do Lula. E, principalmente, da Mãe do PAC: a Dilma.


Mala.

Sem convite de Lula para embarcar no jato particular que levou o ex-presidente e outros petistas a Juiz de Fora para o velório de Itamar Franco, Eduardo Suplicy (PT-SP) não conseguiu lugar num voo comercial. Foi salvo pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que o convidou para viajar com ele a Minas. No jato do governo de SP embarcaram também FHC e José Serra.(Da Coluna de Mônica Bergamo, na Folha)

Dilma mantém o PR, mais conhecido como Partido da Roubalheira, nos Transportes.



Quais as vantagens que a Dilma está levando para manter o Partido da Roubalheira, no Ministério dos Trambiques? Ninguém joga a biografia na lama por tão pouco. A matéria é da Folha de São Paulo.

Embora a presidente Dilma Rousseff tenha dito a interlocutores que irá ter calma na escolha do novo ministro dos Transportes, o governo já sondou o senador Blairo Maggi (PR-MT) para o cargo. Apesar da sondagem, o Planalto não descartava efetivar o atual secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, recém-filiado ao PR e interino no cargo até definição do sucessor. Passos é considerado um nome técnico e tem a simpatia da presidente, mas não conta com o apoio da sigla. Com a segunda baixa na Esplanada em seis meses, Dilma tem três alternativas para preencher o posto: bancar um nome de sua preferência -caso de Maggi-, efetivar Passos sem contemplar a vontade da legenda ou aceitar um nome do PR.

Entre os nomes que a bancada do PR falava ontem estava o de Jaime Martins, deputado por Minas Gerais.Dilma tem dito a interlocutores que deseja "sanear" o ministério e os órgãos a ele vinculados. O martelo sobre sucessão só não foi batido ainda para evitar o risco de uma indicação precoce atrair novas acusações. A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) pediu paciência a senadores do sigla. Maggi descartou que a decisão vá sair imediatamente. Segundo ele, o nome será escolhido "com calma" pelo PR, sob a supervisão do próprio ex-ministro, que reassumiu o comando do partido. A Folha apurou que ele não desautorizou a sondagem, mas que teme virar alvo da imprensa e receia não conseguir evitar novas acusações no ministério.A primeira sondagem ao ex-governador de Mato Grosso foi na segunda-feira, mesmo dia em que a Presidência emitiu nota manifestando "confiança" em Nascimento.

O PR disse que não vai abrir mão da pasta. "Continuamos aliados de primeira hora", disse o líder do partido, senador Magno Malta (ES). "Por que vamos para trás agora? Seria um gesto de ignorância", disse. O PR tem porte médio no Congresso (40 deputados e seis senadores) e normalmente vota segundo as orientações do Executivo. Enquanto Passos não tem apoio no PR, pesam contra Maggi ligações com um dos envolvidos no episódio que decapitou a cúpula dos Transportes. Ele é padrinho político de Luiz Antônio Pagot, diretor afastado do Dnit. Foi secretário de seu governo em MT e diretor de sua firma de navegação, a Hermasa. O senador é um dos homens mais ricos do Brasil, e tem boas relações com Dilma. Possui patrimônio declarado de R$ 152 milhões e controla a Amaggi, uma das maiores exportadoras de soja do mundo, cujo faturamento em 2010 foi de R$ 3,9 bilhões

Estênio Negreiros
Fortaleza,CE

"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade)

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