quinta-feira, 7 de julho de 2011

MAIS UM ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO PERPETRA A SOCIEDADE CONJETURAR - Jorn. Scarcela Jorge


Nobres: mais uma vez em pouco de seis meses de governo de Dilma Rousseff cai o segundo ministro de classe estrutural, pelo mesmo motivo: forte indício de corrupção praticadas num governo que direciona suas ações iniciado a bem pouco tempo. A demissão do Senhor Alfredo Nascimento da Pasta do Ministério dos Transportes e de alguns de seus Pares não é suficiente. A presidente Dilma Rousseff precisa instaurar, imediatamente, um

inquérito administrativo para investigar a atuação espúria do Partido da República na pasta e no governo, incluindo todo o período de gestão do então presidente Lula, quando as mesmíssimas pessoas lá estavam. Não é mistério para ninguém que quem segurava as pontas do PR era o falecido ex-vice-presidente José Alencar – que depois de morto virou “santidade” – contudo, é uma dádiva sempre encontrada para enaltecer méritos de pranteados. É que a nota oficial do Deputado Waldemar Costa Neto, um parlamentar que sempre se destacou em defesa de corruptos, faz uma confissão clara da prevaricação, não apenas nos Transportes, mas em todas as pastas onde o PR atua. Lê-se no documento divulgado pelo Deputado: “as relações com Órgãos da Administração Pública Federal, incluindo o Ministério dos Transportes, são públicas e quase sempre consumadas em despachos e reuniões de trabalho organizadas por servidores das respectivas pastas. (...) essas reuniões buscam garantir benfeitorias federais para as regiões representadas por lideranças políticas do PR”. Mais claro impossível! O deputado dirigente daquele partido confessa que o Ministério dos Transportes – se tornou uma repartição do Partido da República e há muito deixou de atender os interesses da sociedade brasileira para dar atenção às demandas das “regiões representadas por lideranças políticas do partido” bem a modo da “política da maioria das prefeituras dos pequenos municípios brasileiros, que essas ações tornam-se compatíveis a cultura corrupta dessas comunas e que agora estão sendo penalizadas não só por este meio. Chegamos a raia do absurdo.  É também premente que o Senado instale uma CPI para investigar profundamente a atuação e a bandidagem no Ministério dos Transportes, que reúne elementos para isso. Sistematicamente e semanalmente alguns senadores sobem a tribuna, uniformemente, com críticas contundentes também contra os diretores setoriais da pasta, contra os crimes capitulados nesse ministério. Por esta razão requer punições severas aos bandidos (é essa mesma, a expressão escorreita da palavra para qualificar essas pessoas que se utilizam de mandatos políticos com os fins de roubar os cofres públicos) e especialmente no Ministério dos Transportes. Logicamente o PT e o PMDB como de costume, tentaram barrar uma provável CPI que urge se instalar, podem ser considerados cúmplices de mais um escândalo de corrupção declarada no Brasil. A sociedade brasileira com um todo, partindo dos pequenos municípios e até os mais importantes núcleos habitacionais do país, já não tolera mais, resguardar políticos corruptos, mesmo tendo a cumplicidade de seus parceiros  que nunca tiveram a coragem de por as suas caras nas ruas dessas cidades torna-se eloqüente o repúdio dessa sociedade. Partindo ainda dessa premissa “encastelada” no Ministério dos Transporte nos faz rememorar, logo após do escândalo do mensalão, no governo Lula, e que solapou vários de seus integrantes do então PL, entre eles, o próprio Deputado Valdemar Costa Neto, que renunciou ao antigo mandato para fugir da cassação. Há de convir que manter atalhos no sentido de se classificar como viés da conveniência, está as vistas da população. Soluções para o sistema prisional e carcerário do país, a suavização do “crime de colarinho branco”. O mais chocante nessa história toda é que se tornou patente a falta de vergonha na cara e a certeza de impunidade da classe política brasileira. Ressaltamos em outros casos, o corruptos acompanhado de seus cúmplices esperam na certeza de que nada possa impedir de se reencontrar a prática das ações delituosas sempre acobertadas por figurões de “expressão” na política, que alimentam seus fieis “escudeiros” na maioria ingênua e aculturada de que os transtornos serão passageiros. Ainda bem que a presidente Dilma Rousseff jamais será cúmplice com a bandidagem institucionalizada em seu governo, tanto é que agiu imediatamente demitindo o nefasto ministro. É bem diferente de seu padrinho Lula, ela não alega, “de que não sabia de nada”. Diante dos seguidos escândalos que assola os governos das mais diversificadas vertentes, faz-nos lembrar de pronunciamentos que deixaram marcados na história política desse país, ditas por digníssimas figuras do mundo político internacional; mais ou menos assim objetivamente: - RUI BARBOSA, “De tanto ver-se agigantar o poder dos maus, o homem desanima e sente vergonha de ser honesto” - Charles de Gaulle – o Brasil não é um país sério. Diante desses acontecimentos que deixa a sociedade perplexa coincidiu explicitamente com o pensamento de renomados imortais que ressoaram em nossas imaginações.
                  Antônio Scarcela Jorge

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