sábado, 30 de julho de 2011

CONCEITUAÇÃO ÉTICA - Jornalista Scarcela Jorge


NOBRES: Referimos a fatos gerados com surpresa altamente positiva, em que a sociedade, certamente esperava acontecer, jamais numa velocidade incomum assistida pela população que há tempos em função entorpecida, andava desconfiada. De princípio sentimos o reencontro paulatino da sociedade com a dignidade moral de nossas instituições promovidas por mudanças rotineiras de seus novos dirigentes que incontinente resgataram o conceito ético. Essas
personagens negociavam ações escusas com segmentos corruptos aparentemente fortalecidos, “apostando” na impunidade. O povo assistia os desmandos desses marginais elitizados e acobertados por agentes poderosos completamente divorciados do conceito da nossa sociedade. A mudança de comando transformou-se radicalmente a forma conceptual e a sociedade, já respira aliviada em função de vislumbrar novos rumos que tanto o povo esperava. Não resta dúvida no sentido mais abrangente do país é despertar a credibilidade de nossas instituições antes mal representadas pelos seus administradores o sentimento mais dignificante da sociedade. Uma dessa esguelha nos leva a imaginar variados pretextos que segmentos fortalecidos pela impunidade a vista da população, o contraponto do estado democrático em que vivemos onde desperta ações de cidadania na ampla área de direitos, porém respeitados os direitos em que alguns teimam em confundir – democracia com anarquia-. Porque este tipo de democrata só quer ter direito e liberdade. Responsabilidade! É um fator que o indivíduo não percebe, porém, passa longe de seus “conceitos” práticos do desconhecimento do povo. Aqui na cidade existem pessoas que usam desse ideologizo; chega identificar por suas ações. Temos como exemplo: lamentável ter pessoas de alta projeção se utilizam dessa premissa para negociações escusas querendo dar exclusividade para os interesses plurais e mercantis, em função de eventos, se empregam em nome das instituições que se fazem representar o que é deveras deplorável. Na atualidade não há guarda para conceito monolítico. Segmento do nosso povo sabe disso e espera a oportunidade de comprovar e se estabelecer. Esses atos vazam na conduta de individualidades, condescendo abertamente com vertentes do ideólogo anarquista tem em função direcionada no sentido de proteger bandidos? Protegem bandoleiros de categoria mais “humilde” até bandidos muitos piores - os de colarinho branco. Diversos agenciadores do Poder ostentam nas suas grades curriculares, elementos de fazer inveja aos “notórios” marginais, em função de praticar suas ações delituosas como políticos. É só “assistir” os noticiosos para constatar essas excrescências. É o sentido da democracia: - Instamos pela proteção do cidadão relacionado aos seus direitos e, simultaneamente cobrar os seus deveres. A Constituição Brasileira edita em sua essência, direitos e deveres de cidadania. No entanto alguns repassam a sociedade que por noção o cidadão tem só os direitos: É querer imaginar e convencer as pessoas leigas neste aspecto. Ao contrário, no aspecto legal existem normas reguladoras que aperfeiçoam nosso conceito jurídico. As leis são efetivamente sólidas e se fossem consagradas gerariam mais eloqüência. Talvez sejam contraditórias em certos aspectos chega a dimanar para uma reforma geral mais ampliada que viriam corrigi-las com objetividade no sentido de seguir em frente aos questionamentos direcionados pela prática corrupta de seus agentes fincados na política onde a correção dessas ações torna-se ineficaz, sobre o protecionismo tácito do nosso ordenamento jurídico onde se estabelece as possíveis veredas para seguirem impunemente. Sabemos: só há aplicação objetiva da legislação quando a sociedade se mobiliza. Esperamos que desta vez viesse à reforma e sejam efetivamente movimentados todos os segmentos sociais no sentido de bem discorrer sobre as questões que se tornaram explícitas diante dos olhos da sociedade que chama para objeções na área da política. Que não consistir em um emaranhado de leis subjetivas na formatação da nossa legislação.  Presentemente, os fatos são indiscutíveis, tanto por ação dos poderes constituídos. Afinal teremos que aprender as lições convivendo com semelhanças e diferenças que já tivemos sobre a corrupção, ao longo da nossa história, ciência que nos falta instrumentos fundamentais para tal. Como: a solidez da percepção dos valores coletivos que os individuais. A experiência reativa diante os graves exemplos de corrupção em nossa sociedade longe dos efeitos causadores da corrupção: o principal, infelizmente passa pela Educação: Precisamos ter um grau de escolaridade real e não fictícia fundamentada em valores humanos e não comerciais. Aqueles que estudem efetivamente aprendam e aprendam conteúdos, e não façam objeto tão somente de uma má estatística fraudulenta como ainda hoje encontramos em milhares de pessoas que carreguem diplomas de formação e não possuem a capacidade de se quer ler e escrever, quanto mais de ouvir um argumento e realizar uma análise crítica do que se ouve. Faz-se necessário adquirir a maturidade de perceber que a impunidade não pode ser uma prática desejada para outro é uma utopia para si mesmo. Uma maturidade que nos coloque realmente no mesmo nível de julgamento com o próximo, no mesmo nível de tolerância e no mesmo patamar de punição. Reforçamos o entendimento de que a educação bem estruturada seria “elemento” essencial do combate a corrupção. Entretanto sentimos a ausência de uma política educacional séria que alcance todos os segmentos que nela interatuassem, especialmente os professores, de forma a valorizá-los de verdade: uma política de educação baseada no mérito, e não, no “apadriamento”. Uma política que privilegie a disciplina e o conteúdo que não esteja aparteando as necessidades de desenvolvimento do país e ainda não seja acalcanhada nos interesses eleitorais ou meramente financistas ajudariam em muito a formação de um corpo social sólido, capaz de perceber que a corrupção pode ter dois entendimentos diferentes. Por fim, somando por este meio, falta-nos ainda a prática de reagir, de transformar a indignação em ação política, organizada e pacífica, capaz de anunciar àqueles que entendem a corrupção como uma prática normal que a sociedade que está atenta e disponível para dar o respaldo às instituições jurídicas que responsabilidade de coibir e punir os atos nocivos à coisa pública, principalmente. Por isso, deveríamos entre tantas coisas, sonhar com o estudo da ética no Ensino Médio, mais um do que tantos outros estudos que já existem em nossas frágeis e débeis instituições de ensino, neste sentido evidenciariam que a corrupção começará sucumbir.                              Antonio Scarcela Jorge

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