domingo, 1 de maio de 2011

QUESTÃO DE HONRA CONTRA A ESPERTEZA DOS PÉRFIDOS - Jorn. scarcela Jorge

NOBRES: De princípio procuro me conceituar sobre os questionamentos que os políticos produzem naturalmente usam costumeiramente para desviar ações próprias do que estar incluído em legislação. Por esta razão escrevemos a conduta desses políticos e seguidamente nos estabelecemos da legislação pertinente para apreciar o emaranhado interpretativo tão apegado em se justificar perante a sociedade. Como não poderia deixar de ser, mais uma vez, em termos BRASIL, usam mais um golpe

no tão frágil instituto da fidelidade partidária, que somente veio punir vereadores dos municípios interioranos, sempre por conveniência de grupos da politicagem, nunca, acontecidos a Deputados que conspiram escancaradamente contra os seus partidos, especialmente parlamentares estaduais do PSDB que não tem mais identidade com a legenda. Neste termo eles não têm mais com que se envergonhar: Ocorre em conseqüência do apoio incondicional ao governador do Estado. Eis a razão do qual eles estão abrigados no fictício “partido do governador” não importando quem ele seja. O eleitor que vão as favas, não precisam deles mesmos, o voto é questão de “negociação” entre “cabos eleitorais” genericamente. Entretanto não precisamos ser futurólogos que logo mais ao apagar das luzes do governo, baterão em revoada para novos horizontes em busca de “posições corporativistas”. Vocês verão que serão as mesmas manjadas personalidades políticas que por décadas usam dessa premissa. É só aguardar 2013. Vote. Esse nosso questionamento se expressa diretamente no ponto vital em qualquer legislação sobre partidos, eleições, e políticos. (está no papel). Por esta razão é que a fidelidade partidária volta a dividir opiniões, com a matreira criação do PSD, legenda de conveniência para o atual Prefeito do Município de São Paulo, eleito pelo DEM, evitar o emparedamento entre o PT e o PSDB paulistas e se aproximar do governo Dilma Rousseff. Estabelecendo a filosofia dos nossos políticos cearenses, o prefeito de São Paulo, e aliados tem atraído vários DEMISTAS e serve de pretexto para oposicionistas inseguros na oposição debandarem em busca do remanso no bloco situacionista, num período em que o Planalto usa sem cerimônia o poder para cultivar – e até tentar ampliar, como se vê, - a maioria parlamentar obtida nas urnas. A questão é saber se os “adesistas de plantão” têm base legal para contornar o princípio da fidelidade partidária, que seria um dos pressupostos do sistema de representação política. Em tese, já foi bastante frouxa no passado, quando, entre a contagem dos votos e a posse dos parlamentares, a vontade do eleitorado era transformada em farrapos por força da “capacidade” de atração dos prefeitos, governadores e do presidente da República (aqui: Virgem Maria,) era um gritante estelionato eleitoral. Teoricamente as normas ficaram mais duras, como deveria ser, até que, ao responder uma consulta, o TSE, admitiu a troca de legenda, sem perda de mandato, para quem fosse participar da fundação de uma nova legenda. De boa fé, o tribunal entendeu que não fazia sentido punir alguém contrariado pelos rumos ideológicos e políticos de sua legenda e/ou por sofrer alguma perseguição no partido pelo qual se elegeu. Abriu, porém, a brecha para a MÁ FÉ. Ora, o PSD é ressuscitado – a sigla foi criada por Getúlio Vargas para abrigar correligionários fora do figurino trabalhista do PTB, também idealizado por ele – apenas para atender a exigência da Justiça Eleitoral. Um partido sob encomenda. Mas o que está se pleiteando a coisa parece que muda de configuração, em consulta feita por outro partido ao TSE, a ação se sustenta em argumentação bem fundamentada em 2007, quando o STF estabeleceu que os mandatos fossem de propriedade dos partidos, e deixou a regulamentação do veredicto para o TSE, não remeteu um “cheque em branco” para a Justiça Eleitoral. Entende o outro partido suplicante, que políticos podem abandonar um partido para criar outro, mas continuam proibidos de levar a mudança os mandatos. O problema se agrava quando é perceptível que o ressurgimento do PSD visa a servir a projetos pessoais específicos. Dentre esses conceitos que não passam de ideologias surtis, estimamos os últimos acontecimentos verificados em nosso município, que servem de reflexo para quem faz parte do nosso processo político. Deveríamos sair da premissa em que Nova-Russas é o centro das atenções do universo, não somos a república da Ribeira do Rio Curtume, como o maior benfeitor dessas “bandas” o Padre Leitão, “cantava em prosa e versos” no mundo de sua imaginação. Ele realmente amou esta terra. Em sua filosofia paroquial jamais admitiria o predomínio de aventureiros que objetavam apenas levar consigo a “ambicionada coroa” carregando também a dignidade de uma sociedade que estava sendo corroída por ação desses imponderados. Sejamos mais brasileiros de verdade, atentos para as leis maiores que perfilam e são evidentemente mais fortes. As nossas são letrados mortos pela razão do nosso princípio federativo. Não sejamos céticos; - porém não vamos dar crédito a quem falta à verdade. - Embora a esperteza dos políticos de cima. Não adianta contemporizar com a realidade. Os efeitos distorcidos por segmentos de políticos no Estado e do País que se aproveitam da impertinência que o tempo lhe propicia, naturalmente será uma questão intempérie e certamente será destruída no vindouro.
                            Antonio Scarcela Jorge

      

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