quinta-feira, 7 de abril de 2011

UM PASSO ATRÁS - Jornalista Scarcela Jorge

NOBRES: Neste momento em que a Justiça Eleitoral poderá promover execução contra candidatos formalmente eleitos e modificar implicitamente a constituição de suas bancadas de representação popular e dos Estados, provocados pelo voto do Ministro Luis Fux – STF - sobre os efeitos da Lei da Ficha Limpa, seguindo votação plenária da maior corte constitucional do país.  Embora passassem a discutir esses questionamentos irá conduzir efeitos desvirtuados para um poder desgastado e desacreditado em função da própria legislação. 

O interpretativo do Ministro, “desempatou a refrega”.  Por outro lado, não se pode conceber que o Brasil que conquistou a supremacia em termos mundiais em relação às urnas eletrônicas, dando um salto de qualidade perante as maiores nações do mundo e em seguida retrocede para um estágio primitivo e sem proporções, gerando controvérsia para sociedade que considera ser um anacronismo moral sem precedentes. Por escala o TSE por dever institucional, deverá modificar a listagem de “vitoriosos” em função de uma legislação que preserva acima de tudo os interesses comuns de um poderoso segmento que depreciou a vontade da sociedade brasileira defendida por mais de um milhão de assinaturas correspondendo a preceitos exarados na Constituição Federal. (proposta de iniciativa popular, um referendo formal e legal do eleitorado brasileiro) em sentido generalizado, faz tão somente rogar a sociedade pela descrença dessas instituições que deveriam dar exemplo a cidadania nesses casos. Estamos seguindo uma nova rota de incertezas nestas resoluções. Atos aparentes de outras cortes, e ações monocráticas de alguns magistrados vêm se tornando indigesta pela população, transformando em decisões “caricatas” densamente desgastantes para os agentes que assim procedem transformando em aparente “mercado”. Talvez não tomem conhecimento e consciência, parecem que estão imunes da crítica em função do poder que exercem? Esta “brincadeira” certamente não encontrará boa receptividade no seio da comunidade que não é tão burra como supostamente imaginam. Por outro rumo só dar incentivo as transformações da sociedade podre em cada dia enveredam pelo viés marginal enveredando pelo mundo do crime, que hoje é até recebido como comuns por segmentos maiores da sociedade. Para se fluir o poder constituído torna-se irrefutável prover à ética, sem esta não se pode requer a moral em tempo algum. Inseridos também as conseqüências destes fatos são decorrentes das últimas campanhas eleitorais (o eleitor já esqueceu?) que consideramos “insueto” dentre o processo, onde foram enfatizadas questões nada amistosas entre os “contendores” da ausência de debates, a fuga de temas relevantes vivido pela sociedade brasileira, onde à educação, saúde e segurança pública nos Estados esteve gerando tanta ansiedade da população para remediá-los desse crucial problema. Por este último, ensejou a pronta ação decorrente desta situação vem sendo tomada pela OAB-CE, tornando-se necessária, mexendo nos “calos” do melindroso segmento de mando. No nosso contestável estágio cultural e dos maus costumes tudo transcorre na mais perfeita normalidade. Não é prioridade para eles promover ações no combate a violência, uma questão de unanimidade nacional, em defesa da melhoria da saúde e a educação. Será que de prioritário é dar ênfase as estatísticas de crescimento para IDH e da educação de qualidade, isso, deve apenas estar presente nos índices divulgados, mas na prática esses dados se conflitam e não são confirmados. O povo não suporta tantas comendas e distinções que são usadas para promoção pessoal, através de balcão de negócios? Como é duro pensar neste país. Os políticos estabelecem pela irracionalidade, por perceber, por vê, por pasmar ante tanta loucura dos políticos deste Brasil. Tanta cegueira meu Deus! Será que somos cegos! - Talvez: Se não somos cegos, eles inventam! Valem o sonho, as ilusões de uma nação essencialmente ética pela irracionalidade dos políticos, em sua maioria, hoje sem compromisso nenhum para população. O pior, tudo decorre da parceria dos nossos eleitores “que não estão nem aí” em conseqüência por não saberem dar importância de seu voto o imperativo maior de poder do cidadão.
                                 Antônio Scarcela Jorge                    

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