terça-feira, 26 de abril de 2011

A DÍVIDA PÚBLICA E O VOTO - Jornalista Scarcela Jorge

NOBRES: A mídia nacional vem destacando o aumento da dívida pública federal interna e externa chegou a casa de um trilhão e seiscentos e noventa bilhões de reais, somente no mês de março chegou com o endividamento em torno de 24 bilhões de reais no mês passado, um vultoso crescimento ocasionado pelos juros consignados, dentre outros. (fonte de o Globo, página Economia). Fazemos rememorar as “viuvinhas” do ex presidente Lula que diziam que o nosso Brasil não tinha dívida externa, entre um desses viúvos me contestou sobre o assunto em

evidência. (Talvez “pensou” em relação com a dívida com o FMI plenamente quitada pelo governo Lula, reconhecemos, foi um grande mérito). Pasmem os senhores, esta contestação não partiu de um analfabeto, mas de um elemento de formação superior, e com mestrado acadêmico. Não prosseguir a interlocução por saber que a imbecilidade transcende a razão o fazendo desconhecer a realidade sempre motivada pelas paixões políticas que cegam esses desvairados. Dando fundamento a questão para minimizar a dívida pública seria como uma das opções sanear os gastos públicos, desnecessários por excelência, poderia ser evitada em parte, no gerenciamento das últimas campanhas eleitorais, cujo financiamento é teoricamente promovido por empreiteiras, e na prática torna-se verdadeira sangria aos cofres públicos fomentado pelo “jeitinho brasileiro” e ainda falam em financiamento público de campanha, como ela de fato não existisse. Como não interessa a determinados grupos de políticos a questão da dívida pública se torna ausente de debates, a fuga de temas relevantes vivido pela sociedade brasileira, onde à educação, saúde e segurança pública nos Estados estar gerando tanta ansiedade da população para remediá-los desse crucial problema. Lembramos ainda no decurso da campanha eleitoral passada, nem mesmo os candidatos a governador nos Estados como metodologia de “palanques” se furtaram em se pronunciar. O que mais nos chamou atenção, como cenário principal nas eleições passadas, foi os seus enormes gastos: coincide até com o “gigantismo” em tamanho e custo cantado em prosa e verso pelo povo brasileiro canção em uma das estrofes do Hino Nacional. Chega-nos a triste conclusão de nos perguntar e ao mesmo tempo encontrar respostas até sob forma mordaz! Mas é se expressar a mais dura realidade: - Um país tão desenvolvido como o nosso “quem vai se preocupar com o dinheiro gasto a toa? – Gastou? Ficou devendo? Que importa, não vai dar em nada mesmo. No nosso atual estágio cultural e dos maus costumes tudo transcorre na mais perfeita normalidade. Afinal centenas de milhões gastos na última na campanha eleitoral, especialmente nas eleições presidenciais, gastaram em “migalhas” de quase trezentos milhões de reais, sem considerar deputados, senadores e governadores. Descendo aqui na “paróquia cearense” a promoção de gastos na campanha para governador do Estado, registrou-se como a terceira mais cara em todo o território nacional. É uma excrescência para o povo do Estado que se situa como uma unidade federativa, onde a economia não se compara a outras questões sociais demonstra serem infinitamente inferiores aos seus co irmãos sulistas. Volvemos ao escarnecimento: Será que candidatos muito competentes em ética, verdade, moral e serviço público, para se preocupar com isso? O negócio é estar no poder. O dinheiro foi mau gasto? – sim, não era deles mesmos. Dinheiro de multinacionais, das empreiteiras, de bancos... sabe lá de quem. Acabou o dinheiro, parece: Tem solução; se cria impostos, fecha os olhos para o trabalho infantil, logo o cofre está cheio de novo. Não é verdade no que se deve mexer no que está dando certo? Tem país dando mais certo que o Brasil? - Não é prioridade para eles promover ações no combate a violência, uma questão de unanimidade nacional, em defesa da melhoria da saúde e a educação, a primeira não encontraram solução talvez não sejam “capazes” para o simples fato de combater a dengue alastrada por todo território nacional que por cerca de cinco anos vem “perseguindo” a sociedade brasileira e ceifando vidas a todo ano. A única “coisa” reconhecida pelos gestores anteriores e atuais é que o país conta com uma insuportável carga tributária.  Só se fala de “dentes pra fora”. Será que de prioritário é dar ênfase as estatísticas de crescimento para IDH e da educação de qualidade, isso, deve apenas estar presente nos índices divulgados, mas na prática esses dados se conflitam e não são confirmados. O povo não suporta tantas comendas e distinções que são usadas para promoção pessoal, através de balcão de negócios. Tudo isso não se leva a sério e a dívida pública cresce a toda hora. O que deveria ter dado como questão prioritária no momento empurram com a “barriga” embora a tecnocracia do governo esteja atenta e busque solução para dar bom direcionamento a questão, entretanto é esbarrada por interesses políticos. A prioridade é lutar ainda por cargos e posições do governo. (ainda estão “escolhendo” o presidente do BNB) continua ainda o choro dos políticos no sentido de indicar seus afilhados para os cargos para ainda serem preenchidos no governo. A presidenta Dilma nessa questão encetada na campanha eleitoral visando honrar “compromissos” com a base aliada, não calcula o choro dos políticos para todo lado. Choro pela a esquerda e pela a direita que de diferente só tem o nome. Choro por aqueles que ainda pensam! Como é duro pensar neste país. Choro por raciocinar, por perceber, por vê, por pasmar ante tanta loucura dos políticos deste Brasil. Tanta cegueira meu Deus! Será que somos cegos! Talvez: Se não somos cegos, eles inventam. Inventam qualquer coisa para se estabelecer, ou não é assim? Achamos ainda que exista até o cego funcional bastante quando o assunto é voto. Por essas ações certamente, custa a nossa honra esquecida, custa a nossa vergonha distorcida, custa a nossa educação desaparecida, nossa saúde falida, nossa segurança agredida. Sim, custam muitos anos de nossas vidas, a certeza de que não viveremos para ver essa nação por fim redimida de tantos pecados, curada dessa mazela tão sofrida. Custa o sonho, as ilusões de uma nação essencialmente ética pelo segmento político de nossa sociedade, hoje sem compromisso nenhum para população, o mais grave, diante da parceria dos nossos eleitores que não sabem dar importância de seu voto.
                                 Antônio Scarcela Jorge                    

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