terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O CASO T... EM NOVA RUSSAS -Zé Matos

               Meu amigo T... não pode casar com sua namorada. Na hora da saída da noiva  para a igreja, o pai pediu mais uma vez, que ela não casasse, e foi atendido. Teria, o pai, agido corretamente ? Precisaria saber da motivação da proibição e da pogramação de vida dos nubentes. Então, só posso comentar sobre as possibilidades, e é o que farei pensando na contribuição que poderei dar a outros pais.
 
               Se o casamento não fazia parte da programação dos dois e o pedido do pai foi baseado em intuição, agiu corretamente. Se não fazia parte, mas  agiu com base em pré-conceito, errou  parcialmente criando um carma de rejeição para ele. Ensinou Jesus que "com a mesma medida com que medirdes sereis medidos". Mas, se fazia parte e o pai ainda agiu com base em pré-conceito, então criou um carma com o casal, com os possíveis descendentes e com ele mesmo.
 
              Mas deve um pai se omitir quando acha que um casamento não será bom para seu descendente? Não. Deve agir para facilitar a escolha, mas não impedir ou forçar porque não sabemos das necessidades de provas uns dos outros.
 
              E supondo que o casamento fosse ruim para a filha, erraria o pai por não te-lo impedido ? Não. Casamento ruim não significa que não seja necessário. Deus é dia e noite, inverno e verão, tristeza e alegria, ensinam os Mestres do oriente, e o Mestre Emmanoel diz que nos dias de hoje a maior parte dos casamentos são de provas, quer dizer, de dificuldades.
 
              Poderia meu amigo T... ,como vingança, ter feito um "trabalho" para que ela não casasse com outra pessoa? Não. T... é ateu, e não acredita nisso. Mas, e se não fosse ateu e tivesse feito o trabalho obteria êxito? Não se fizesse parte da programação dela. Quando se tem uma programação a cumprir, tem-se a proteção para o sucesso, a menos que a pessoa, por livre arbítrio, não a queira.
               Interferir no destino das pessoas é algo muito delicado. Somente os sábios devem faze-lo, enquanto nós, pobres mortais, devemos ajudá-los nas escolhas, somente. A decisão deve ser deles, é o que o psicólogo americano Carl Rogers chama de "abordagem centrada no aluno".
 
             É isso. Espero te-los levados à reflexão. Quem é T... ? Não importa. O importante é a mensagem de alerta.

 
                                        José Matos - Palestrante - Brasília - 07.02.2011

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