sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

MACHIAVELISMO DO POLÍTICO BRASILEIRO - Jorn. Scarcela Jorge

                             Nobres: Fundamentado na “fisiologia maquiavélica” dos políticos, que por regra usam dessa premissa, resultou pouca ação ao longo de quatro séculos seguidos e “nada prosperou”. Apesar das tradições do americanismo, o Brasil seguiu sinteticamente a forma do regime da República dos Estados Unidos da América, na formatação de seus ideais republicanos, mas contravém, abdicou dos costumes políticos 

vivenciados pelos Americanos onde o imperativo ético praticamente sucumbiu Naquela pátria foram vivenciados alguns escândalos que a sociedade não aceita tendo a pronta ação dos poderes daquela república. Podemos destacar o “Caso Nixon” que estarreceu aquela nação, cujos efeitos ocasionaram a sua renúncia. Aqui, com rara exceção, após ser mobilizada a sociedade resultou também na “renúncia” do Presidente Collor com evidências nas sobras da sua campanha, capitulada na época como crime eleitoral, logo em seguida transformada pelos legisladores e disciplinada como ação legal no normativo eleitoral. Se estima que seriam questões de natureza grave, foram ditadas como regras legais e no momento “tudo é normal, tudo é maravilhoso”. Urgidos por esse “conceito” é que integrantes dos altos escalões da república convivem com grupos que comprovadamente são seguidores de ações marginais, agora presos e algemados as vistas de uma população que assiste indiferente a estas questões e são fatos se repete ao longo dos nossos dias. O estímulo da Justiça Eleitoral como instituição de conscientização eleitoral a que se atribui, sempre terá pouco proveito prático se não houver mudanças de conceito, e de normas, conseguintemente o povo servirá mais uma vez de instrumento de submersão dos políticos que disputaram e se elegeram nas últimas eleições que apenas presenciaram em tornar efetivamente os seus mandatos. As propostas de campanha não interessam ao povo. Aí chegamos a conclusão que o povo somado a indiferença e o  descrédito da oposição, que anteriormente no poder foi contrária às aspirações desta gente. Há de se concluir no imaginário de nossa perspectiva, teremos a ação transformadora de uma nova geração, visando abdicar costumes, que surgiram com ideais do italiano Niccolô Machiavel, no século XV que fundamentou a política em ações antiética e imprópria para os nossos dias. Nas últimas eleições apresentaram-se elementos portadores do maquiavelismo, estas figuras manjadíssima e que mudam de candidatos de acordo com os seus interesses e que através de suas mensagens, mais uma vez tentaram enganar o eleitor inconsciente e conivente.  Reporto-me em outrora, chamar alguém de “maquiavélico”, este se sentia honrado para o inconseqüente político. A formação do eleitor da nova geração é encontrar como único atalho para suas convicções é abdicar desses gestos, seguir o caminho em busca de ocupar o espaço cativo, os feudos devem ser substituídos por uma abertura de limites, pelo compartilhamento de gestões essencialmente na educação, para melhoria e condicionamento de vida de uma população. Talvez no futuro de uma nova geração possamos ter um significado muito além da mera mudança de comportamento, acreditamos que no momento encerra uma época de desafios de promessas, perplexidades e inovações. A geração mais criativa, por força do desenvolvimento racional globalizado e o homem, mais consciente terão sobre os horizontes que se escondem além do presente, e se converterão em realidade, em fatos, em acontecimentos que fará a transformação consciente dos nossos dias.

Antônio Scarcela Jorge


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