segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

INSTITUIÇÃO DISTRIBUÍTIVA SE DISTANCIA DA HETEROGENEIDADE SOCIAL

NOBRES: A disparidade social no Brasil deveria ser o principal tema a ser discutido pela sociedade brasileira e minimizado pelo governo, nos deixa irresoluta, pela adoção das políticas sociais desse governo que tem como esfera programática, é diminuir o desnível das classes sociais persistentes no Brasil. Na veracidade, o que devia nos preocupar é o fato de que, no ranking da ONU, o nosso Brasil continua sendo o terceiro pela mais desigual do mundo e na América Latina, o
mais desigual do continente, só perdendo para o Haiti e Bolívia. Pois bem – esse “modelo” de desigualdade é simplesmente incompatível com a posição brasileira na economia mundial do século atual – assim como a persistência da escravidão se tornou inconciliável com o mundo na virada do século XIX e nos impôs a industrialização do século XX. Enquanto não conseguirmos equacionar uma perspectiva de solução para este problema, a democracia entre nós estará sempre a beira do colapso. Mas se, pelo contrário, a evolução da política que se espera venha a se sobrepor ao retrocesso que nos ameaça, será possível abrir a perspectiva de uma discussão objetiva, livre de ideologia, preconceitos, demagogias, subterfúgios e até de teorias ultrapassadas. Porque não dão prioridade mais do que necessária, sobre a questão da distribuição de renda impecavelmente no contexto da economia e suas implicações para o desenvolvimento do país. De qualquer forma, ela terá que partir de uma constatação ofuscante: O SALÁRIO MÍNIMO – o mais elementar referencial na nivelação socioeconômica do país apresenta os seus dados e os efeitos comparativos desde sua criação até os nossos dias. O valor real do salário mínimo de 2011, mesmo com todos os aumentos recentes, ainda é inferior ao de 1945. Embora “à razão” de todo o crescimento da economia e da produtividade do trabalho desde então. Por este meio, O DIEESE, sempre se manifesta sobre suas estatísticas fazendo de sua central eloqüência. Entre essas causas que depois de um século de industrialização, explicam o subdesenvolvimento remanescente da economia brasileira, certamente o rebaixamento histórico do pagamento do trabalho estará entre as principais. Para isto não precisamos ser economista para verificar essas “excrescências”, só teríamos o cuidado em ter acompanhado os mais diversificados problemas que dão seguimento as ações estruturais do país e, como cidadãos comuns temos o dever de nos estabelecer. O salário mínimo é o agente eficiente da repartição capital/trabalho e a sua defasagem histórica é o grande fator da desigualdade no país de hoje, o número dos que recebem não é pequeno e, na prática, a correção do “mínimo” influencia os salários superiores. Em síntese o baixo salário mínimo implantado no país, considerado entre seus “desleixes” como um país que deriva como rico e ao mesmo tempo, pobre, dizem ser, que a massa trabalhadora tem baixa qualificação. Entre vários fatores inseridos neste contexto, aparece a educação, que também faz se rogar pela generalização prévia de educação de qualidade, encontrando diversos aspectos nos setores ativos da nação. Se o governo quisesse, ir além da “INTUIÇÃO DISTRIBUITIVA” como apenas sua melhor opção para política social de seus projetos tendo como prioridade redirecionar esta questão, no momento em que o mínimo foi aprovado nas Casas bicamerais do Congresso, gerando controvérsias em quase toda sociedade brasileira, que os Parlamentares perderam a forma se dar exemplo racional de proclamar suas ações pertinentes e não dependente ao Poder Executivo, dentre aos critérios estabelecidos pelos agentes econômicos do governo, em todos os seus questionamentos, fez, criar um futuro de incertezas para o desenvolvimento estrutural do nosso Brasil.
                            Antônio Scarcela Jorge
  

Nenhum comentário:

Postar um comentário