O desenvolvimento espiritual é chamado de caminho, senda ou caminhada. A maior parte das tradições a divide em 7 degraus, passos ou etapas, e o Budismo a fez em 5. O iniciante é conhecido como neófito - nova planta - e pedra bruta, na Massonaria, aliás o melhor adjetivo na minha opinião.
Iniciando-se a caminhada, recebe-se um Mestre encarnado ou desencarnado como guia. O psicanalista carl Jung ficou muito surpreso ao ser informado por gurus indianos que o Mestre pode ser desencarnado. O Mestre de São Paulo foi Estevão, cristão assassinado por ele antes da conversão, e o Mestre de Chico Xavier foi Emmanoel, ambos guias desencarnados. A evolução é algo semelhante a uma subida de montanha quando se faz dando voltas. A função do guia é ajudar o aluno a subir em linha reta, ensinou Anne Bessant, Mestra da Sociedade
Teosófica, e cada tradição tem a sua maneira de testá-lo.
Em qualquer tradição, a primeira prova a que o discípulo é submetido é a da vontade. Candidato fraco ou morno é imediatamente descartado. Essa prova é feita através de perguntas ou tarefas. É nesse sentido que um Mestre interroga um candidato da seguinte maneira:
- Mestre: De onde você veio?
- Candidato: Queimei todas as pontes por onde passei.
- Mestre: E quando você saiu de lá quanto era o preço do arroz?
- Candidato: Sacando uma espada, responde-lhe: Não me provoque.
O Mestre testou o discípulo na vontade avaliando o grau de apego. Quando o candidato afirma que "queimou as pontes", estava afirmando que além de disposto era desapegado, livre do passado.
Igualmente, Jesus, testou candidatos e discípulos em muitos momentos, e talvez o mais bonito seja este:
-Mulher: Cura meu filho.
-Jesus: Eu não vim senão para as ovelhas perdidas da Casa de Israel.
-Mulher: Mas, se você estiver comendo, e cair comida você não se importará se algum cachorinho comer.
-Jesus: Nunca vi tanta fé em Israel. Seja feito conforme a tua fé.
Noutra passagem do Evangelho, um centurião romano pede a Jesus para ressuscitar sua filha, e Jesus se compromete a ir até a casa dele, mas ele retruca e afirma: Não precisa ir basta você querer, e Jesus, novamente mostra admiração pela fé e ressuscita a criança. Nestes casos, percebe-se que os três foram aprovados devido a disposição demonstrada. Não tem vontade quem deixa as ocupações espirituais em segundo plano. Dor de cabeça, aniversários, novelas, futebol, festas são motivos alegados para não se comparecer aos trabalhos ou estudos.
Nos próximos textos comentarei outras passagens onde Jesus testa discípulos e candidatos.
José Matos - Palestrante - Brasília - 11.02.2011
Iniciando-se a caminhada, recebe-se um Mestre encarnado ou desencarnado como guia. O psicanalista carl Jung ficou muito surpreso ao ser informado por gurus indianos que o Mestre pode ser desencarnado. O Mestre de São Paulo foi Estevão, cristão assassinado por ele antes da conversão, e o Mestre de Chico Xavier foi Emmanoel, ambos guias desencarnados. A evolução é algo semelhante a uma subida de montanha quando se faz dando voltas. A função do guia é ajudar o aluno a subir em linha reta, ensinou Anne Bessant, Mestra da Sociedade
Teosófica, e cada tradição tem a sua maneira de testá-lo.
Em qualquer tradição, a primeira prova a que o discípulo é submetido é a da vontade. Candidato fraco ou morno é imediatamente descartado. Essa prova é feita através de perguntas ou tarefas. É nesse sentido que um Mestre interroga um candidato da seguinte maneira:
- Mestre: De onde você veio?
- Candidato: Queimei todas as pontes por onde passei.
- Mestre: E quando você saiu de lá quanto era o preço do arroz?
- Candidato: Sacando uma espada, responde-lhe: Não me provoque.
O Mestre testou o discípulo na vontade avaliando o grau de apego. Quando o candidato afirma que "queimou as pontes", estava afirmando que além de disposto era desapegado, livre do passado.
Igualmente, Jesus, testou candidatos e discípulos em muitos momentos, e talvez o mais bonito seja este:
-Mulher: Cura meu filho.
-Jesus: Eu não vim senão para as ovelhas perdidas da Casa de Israel.
-Mulher: Mas, se você estiver comendo, e cair comida você não se importará se algum cachorinho comer.
-Jesus: Nunca vi tanta fé em Israel. Seja feito conforme a tua fé.
Noutra passagem do Evangelho, um centurião romano pede a Jesus para ressuscitar sua filha, e Jesus se compromete a ir até a casa dele, mas ele retruca e afirma: Não precisa ir basta você querer, e Jesus, novamente mostra admiração pela fé e ressuscita a criança. Nestes casos, percebe-se que os três foram aprovados devido a disposição demonstrada. Não tem vontade quem deixa as ocupações espirituais em segundo plano. Dor de cabeça, aniversários, novelas, futebol, festas são motivos alegados para não se comparecer aos trabalhos ou estudos.
Nos próximos textos comentarei outras passagens onde Jesus testa discípulos e candidatos.
José Matos - Palestrante - Brasília - 11.02.2011
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