domingo, 20 de fevereiro de 2011

ATÉ PARECE QUE É MESMO!

REAJUSTE DO SALÁRIO MÍNIMO É A PRINCIPAL FONTE DA ESTABILIDADE ECONÔMICA?
NOBRES: Estando praticamente formado o ministério a Presidenta procura se organizar sob o “bastão” de um pluralismo partidário composto por seus aliados. Assunto em tela o comprometimento da estabilidade econômica como ação emergencial e os primeiros passos segundo os ministros da área econômica 

(Fazenda e Planejamento) coadjuvados pelos Ministérios do Trabalho, mais para o lado social, atendendo por este meio as centrais sindicais e Ministério da Casa Civil, área política do Governo Dilma Rousseff) procuram se coordenar para o esbarramento do reajuste “e/ ou aumento” do salário mínimo fixado momentaneamente em R$ 545,00, que vem provocando reações de segmentos do parlamento para uma definição do mínimo em torno mais elevado. O que passou despercebido pela maioria da sociedade brasileira, é que o governo passado com anuência das lides trabalhistas em comum acordo com as forças sindicais projetou uma política salarial duradoura para prover a estabilidade na economia por este mérito: para que seja estabelecidas correções do “mínimo” até 2022 segundo as próprias fontes do governo. A desatenção de parlamentares, dos políticos e da própria sociedade, fez como que o governo agir-se com “maestria” para um conceito econômico que viria mexer com toda sociedade comprometendo a política social do governo, que foi pauta do governo passado que teve o mérito de administrar uma política de globalização econômica, que já apresentava os sinais de enfraquecimento instável entre as nações mais poderosas do mundo. Porém neste contexto o Brasil, a bem pouco tempo passou imune as crises geradas no mundo inteiro e, a bem da verdade ainda está vivenciando bons momentos de estabilidade na economia. Porém as crises na economia dos grandes países e emergentes certamente terão retoques e certamente provocará efeitos na economia do Brasil. Como cidadão brasileiro, (a qual temos a mania de entender de economia e de técnico de futebol) porque recaem justamente os seus efeitos quando negativo por excelência, no bolso do brasileiro, e è a suposta inflação vem atingir diretamente as classes de menor poder aquisitivo, os coordenadores da economia se postam a priorizar o “mínimo” como fonte de prevenção dessa política. Estabelecer regras duradouras para correções salariais é uma excrescência para o capitalismo que dimana de acordo com as regras internacionais. Vide cotação das moedas (Dólar e Euro) que flutua diariamente em seus valores. Também surge um convexo nas estruturas de base na coordenação da política do governo, causa de tanta celeuma provocada com a questão do momento. Porque tantos gestores ministeriais no governo? Sempre se prioriza a criação de tantos ministérios que servem tão somente para abrigar aliados políticos para “solidificar” as bases de sustentação, especialmente no parlamento, provocados por “negociações” entre os partidos e o corporativismo. Concentrar a coordenação da economia na fusão das Pastas da economia para um só ministério o DA ECONOMIA, hipoteticamente, a ser criado; talvez fosse eficaz: Por outro lado existem outras fontes que atenuariam as atenções das fugas provocadas por uma provável instabilidade na economia do país. Temos um explícito exemplo: O problema do Brasil não é de arrecadação e, sim, de gerência de gastos. Por que parece que o nosso país piorou tanto desde a eleição? - Não piorou! Apenas está acusando os sintomas e efeitos de diversas causas. A dívida externa brasileira veio a tona presentemente para nos assustar. Esta dívida subiu em junho para U$$ 225.172.000.000,00 duzentos e vinte cinco bilhões, cento e setenta e dois milhões de dólares). Ao mesmo tempo, a dívida interna subiu 0,64% em setembro e foi a R$ 1.534.000.000.000,00. UM TRILHÃO, QUINHENTOS E TRINTA E QUATRO BILHÕES DE REAIS, dados econômicos apresentados ainda no mês de janeiro passado. (Aí tem muitos “cientistas” e adeptos do LULA, em dizer que o Brasil não tem dívida externa graças a este. (não confundir FMI com dívidas), é uma prova de desconhecimento, ou se fazem da manjada política de que “venho para confundir e não para explicar, retórica inversa da “Filosofia do Chacrinha”, onde prefiro ser verdadeiramente a primeira.) Somos ainda o terceiro país com os juros mais altos do mundo. Na realidade, a dívida total brasileira, está em 68% do PIB. É um quadro insustentável a médio e longo prazos. “Talvez a presidenta Dilma, irá comandar o primeiro abacaxi a ser por ela descascado”. Por exemplo: China e Estados Unidos procurarão resolver seus problemas sem se incomodar de muito com o que faz o Brasil feliz. Tínhamos que ser feito o mesmo, mas pouco fizemos nos oito anos do governo Lula. O primeiro e urgente passo para evitar colapsos econômicos futuros é reduzir os gastos públicos e o déficit bilionário. Mais do que reduzir, é preciso readequar os gastos, deixar de fazer “lambança com os corruptos”. Quanto ao bem-estar da sociedade, o Estado deve prestar serviços de qualidade a população. Diminuir a carga tributária, fazendo uma reforma na área, e investir na redução de juros também é medida necessária. É preciso melhorar as condições de investimentos e empregos no setor privado, diminuir as pressões do cambio, finalizar as reformas necessárias que a sociedade tanto clama. Com os fortíssimos interesses dos partidos governistas dificilmente facilitarão a execução das reformas necessárias, só observar o horizonte e correr quando vier a tempestade.
                                      Antônio Scarcela Jorge

Um comentário:

  1. Ao nobre Jornalista Scarcela, belíssima matéria sobre esta vergonha nacional que foi o reajuste do salário mínimo. E pensar que no passado estes que hoje calaram-se e aplaudiram este atentado violento a classe trabalhadora, eles mesmos, sindicalistas, mmilitantes do PT, PCdoB, em situação contrária, estariam todos inflamando as massas a írem às ruas, protestando, clamando quem sabe um mínimo de 1.000 no mínimo.. Abraços.. Francisco Antonio

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