sábado, 22 de janeiro de 2011

DESIGUALDADE SOCIAL - Jornalista Scarcela Jorge


NOBRES: A desigualdade social no Brasil deveria ser o principal tema a ser discutido pela sociedade brasileira e minimizado pelo governo que se inicia. Na veridicidade, o que devia nos preocupar é o fato de que, no ranking da ONU, o nosso Brasil continua sendo o terceiro pela 
mais desigual do mundo e na América Latina, o mais desigual do continente, só perdendo para o Haiti e Bolívia. “Pois bem” – esse padrão de desigualdade é simplesmente incompatível com a posição brasileira na economia mundial do século atual – assim como a persistência da escravidão se tornou inconciliável com o mundo na virada do século XIX e nos impôs a industrialização do século XX. Enquanto não conseguirmos equacionar uma perspectiva de solução para este problema, a democracia entre nós estará sempre a beira do colapso. Mas se, pelo contrário, a evolução da política que se espera venha a se sobrepor ao retrocesso que nos ameaça, será possível abrir a perspectiva de uma discussão objetiva, livre de ideologia, preconceitos, demagogias, subterfúgios e até de teorias ultrapassadas. Porque não dão prioridade mais do que necessária, sobre a questão da distribuição de renda impecavelmente no contexto da economia e suas implicações para o desenvolvimento do país. De qualquer forma, ela terá que partir de uma constatação ofuscante: O SALÁRIO MÍNIMO – (apelidado de: PISO NACIONAL). - Salário Mínimo o mais elementar referencial na nivelação socioeconômica do país apresenta os seus dados e os efeitos comparativos desde sua criação até os nossos dias. O valor real do salário mínimo de 2010, mesmo com todos os aumentos recentes, ainda é inferior ao de 1945. Embora “à razão” de todo o crescimento da economia e da produtividade do trabalho desde então. Por este meio, O DIEESE, sempre se manifesta sobre suas estatísticas fazendo de sua principal retórica. Entre essas causas que depois de um século de industrialização, explicam o subdesenvolvimento remanescente da economia brasileira, certamente o rebaixamento histórico do pagamento do trabalho estará entre as principais. Para isto não precisamos ser economista para verificar esses adjetos, só teríamos o cuidado em ter acompanhado os mais diversificados problemas que dão seguimento as ações estruturais do país e, como cidadãos comuns temos o dever de nos estabelecer.  Retomando esse questionamento, sabemos que o salário mínimo é o agente eficiente da repartição capital/trabalho e a sua defasagem histórica é o grande fator da desigualdade no país de hoje, o número dos que recebem não é pequeno e, na prática, a correção do “mínimo” influencia os salários superiores. Em síntese o baixo salário mínimo implantado no país, considerado entre seus “desleixes” como um país que deriva como rico e ao mesmo tempo, pobre, dizem ser, que a massa trabalhadora tem baixa qualificação. Entre vários fatores inseridos neste contexto, aparece a educação, que também faz se rogar pela generalização prévia de educação de qualidade, encontrando diversos aspectos nos setores ativos da nação. Se o governo quisesse, ir além da “INTUIÇÃO DISTRIBUITIVA” como apenas sua melhor opção para política social de seus projetos tendo como prioridade redirecionar esta questão, no momento ainda está sendo discutido os seus reajustes para este ano, nesta forma se dar exemplo de que aguarda um futuro de incertezas para o desenvolvimento estrutural de nossa nação.
                            Antônio Scarcela Jorge
  

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