segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

APLICAÇÃO DA LEI SERIA O NECESSÁRIO - Jornalista Scarcela Jorge


NOBRES: Observamos permanentemente o crescimento da corrupção em toda sua metodologia desenvolvida para conferir expectativas e percepções. Um desse viés nos leva a imaginar pretextos que a imprensa dirigida teima em repassar a sociedade como veículo informativo e de conscientização fazendo o uso desses 
“desconsertos” que a situação se encontra, é circunstância da lentidão da democracia brasileira do momento. Perguntamos estes “senhores”. Que tipo de democracia é esta no Brasil, no que eles dizem? - só serve para proteger bandidos? Bandidos muitos piores, são estes de colarinho branco. Esse é o que faz entender. Certos agentes do Poder, o que protege, se encontra em sua grade curricular como elementos de que faz inveja aos “notórios” marginais, em função da prática de suas ações delituosas. É só constatar pelos noticiosos independentes a verdade em relação a seus atos. QUAL O SENTIDO DE DEMOCRACIA? É proteger o cidadão de seus direitos e, concomitantemente rogar deveres. A Constituição Brasileira dita, em sua essência o que são os Direitos e Deveres de cidadania. Porém alguns repassam a sociedade que o cidadão tem só direitos: É querer inventar e convencer pessoas leigas neste aspecto. Ao contrário, temos a Carta Constitucional em seguida as Leis complementares, ordinárias e códigos pertinentes que complementam nosso ordenamento jurídico, é eficaz, requer aplicação e geraria mais eloqüência. Talvez um inextricável das leis se contradiga em determinadas formas ao ponto de se requerer uma reforma política, que subtrairiam e aperfeiçoariam esses questionamentos. No momento que se viu a pura aplicação da nossa ordem jurídica foi deveras eficaz. Os exemplos foram seguidos e constatados em maior evidência para os casos de maior notoriedade, a bem da verdade praticada pela mobilização popular que ocasionou a perda de mandato do Presidente Collor, o “Mensalão” do José Dirceu e Roberto Jéferson, os afastamentos dos ex-governadores Joaquim Roriz e Arruda do DF, mas anteriormente dos Ex-Governadores do Maranhão, e do Piauí, “Mão Santa”, sucedido pelo Hugo Napoleão, e dos Governadores do Amapá, e do Tocantins e um cem número de políticos “sem-vergonha” que “destronados”, em conseqüência da aplicação da Lei, que presentemente, não mudou uma só letra. Países democráticos como os Estados Unidos, Franca, Inglaterra, Itália, são efetivamente sólidos em termos de democracia. Querer culpar o sistema de governo, monárquico e ou republicano, o presidencialismo e o parlamentarismo é tentar repassar aquilo que é neófito. Sabemos que o mandatório corrupto de seus agentes é deveras atraente e relaxador. Diga-me: qual o corrupto que não é perseguidor? Seria fugir a regra. Afinal teremos que aprender as lições convivendo com semelhanças e diferenças que já tivemos sobre a corrupção, ao longo da nossa história, sabemos que nos falta instrumentos fundamentais para tal. Como: a solidez da percepção que os valores coletivos que os individuais. A experiência com ações reativas perante os graves exemplos de corrupção em nossa sociedade. Vou mais além dos efeitos causadores da corrupção infelizmente passa pela EDUCAÇÃO: Precisamos ter um grau de escolaridade real e não fictícia, fundamentado em valores humanos e não comerciais. Aqueles que estudem efetivamente aprendam e aprendam conteúdos, e não façam parte tão somente de uma má estatística fraudulenta como ainda hoje encontramos como milhares de pessoas que carreguem diplomas de formação não possuem a capacidade de se quer ler e escrever, quanto mais de ouvir um argumento e realizar uma análise minimamente crítica do que se ouve. Comparar o aprendizado “ganho” numa nessas faculdades e querer diminuir a capacidade individual de um integrante de instituição virtual embora esteja fincada nos EUA, que para eles são desprezível é, um atestado de ignorância. Por esta razão é adquirir a maturidade de perceber que a impunidade não pode ser uma prática desejada para outro é uma utopia para si mesmo. Uma maturidade que nos coloque realmente no mesmo nível de julgamento com o próximo, no mesmo nível de tolerância, no mesmo patamar de punição. Retomo o contexto educacional como elemento essencial do combate a corrupção. Entretanto sentimos a ausência de uma política educacional séria, que alcance todos os atores que nela interagem, especialmente os professores, de forma a valorizá-los de verdade: uma política de educação baseada no mérito e não no apadriamento demagógico; uma política que privilegie a disciplina e o conteúdo, que não esteja aparteando as necessidades de desenvolvimento do país e que não seja calcada em interesses eleitorais ou meramente financistas ajudaria em muito a formação de um corpo social sólido, capaz de perceber que a corrupção pode ter dois entendimentos diferentes. Por fim, somando estes elementos, falta-nos ainda a prática de reagir, de transformar a indignação em ação política, organizada e pacífica, capaz de anunciar àqueles que entendem a corrupção como uma prática normal que a sociedade que está atenta e disponível para dar o respaldo as instituições jurídicas que responsabilidade de coibir e punir os atos nocivos à coisa pública, principalmente. Por isso, deveríamos entre tantas coisas, sonhar com o estudo da ética no Ensino Médio, mais um do que tantos outros estudos que já existem em nossas frágeis e débeis instituições de ensino. A partir do momento que a corrupção começará seu ocaso.
                             Antônio Scarcela Jorge

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