quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

MEU BRASIL BRASILEIRO! - jornalista Scarcela jorge


              NOBRES: Estamos vendo praticamente cessar o ano eleitoral excetuando ainda hoje a Justiça Eleitoral promove execução contra candidatos eleitos embora estejamos às vésperas da diplomação. O Brasil que conquistou a supremacia em termos mundiais  ...
Clique em Mais informações
em relação o processo das urnas eletrônicas que “proclama” os resultados de uma eleição em poucas horas em todo o território nacional. Por outro lado, decorrido pouco mais de um mês, o TRE-CE, (tribunais regionais congêneres em alguns Estados também procedem desta forma em decorrência em outras causas semelhantes) modificou por várias vezes a listagem de “vitoriosos” em função de uma legislação arcaica e que preserva acima de tudo os interesses comuns de uma formatação eleitoral. (por esta razão é que a sociedade brasileira defende uma ampla reforma política que envolva todas as instituições) Em virtude disso, faz tão somente rogar a sociedade pela descrença dessas instituições que deveriam dar exemplo a cidadania nesses casos. A sucessão de liminares em outros tribunais vem se tornando indigesta pela população, transformando em ato “cômico” profundamente desgastante para os agentes que assim procedem transformando em aparente “negócios”. Esses talvez não tenham conhecimento e consciência de seus atos. Parecem que estão imunes da crítica em função do poder efêmero que exercem? Esta “brincadeira” certamente não encontrará boa receptividade no seio da comunidade que não é tão burra como supostamente imaginam. Por outro lado a operacionalidade deste poder só dar incentivo as transformações da sociedade podre em cada dia enveredam pelo viés marginal enveredando pelo mundo do crime, que hoje é até recebido como ações comuns por segmento majoritário. Da sociedade. Para se fluir o poder constituído torna-se irrefutável prover à ética, sem esta não se pode requer a moral em tempo algum. Retomamos a essência desse comentário por se tornar evidente os fatos ocorridos durante a campanha eleitoral que consideramos “incomum” dentre o processo, onde deu-se ênfase as questões nada amistosas entre os “contendores” da ausência de debates, a fuga de temas relevantes vivido pela sociedade brasileira, onde à educação, saúde e segurança pública nos Estados esteve gerando tanta ansiedade da população para remediá-los desse crucial problema. Nem mesmo os candidatos a governador nos Estados como metodologia de campanha se furtaram em se pronunciar. O que mais nos chamou atenção, como cenário principal dessas eleições, como não poderia deixar de ser, por rara notabilidade se estabeleceu nas eleições presidenciais, OS SEUS ENORMES GASTOS: coincide ATÉ, com o “gigantismo” em tamanho e custo cantado em prosa e verso pelo povo brasileiro canção em uma das estrofes do Hino Nacional. Chega-nos a triste conclusão de nos perguntar e ao mesmo tempo encontrar respostas até sob forma mordaz! Mas é se expressar a mais dura realidade: - Um país tão desenvolvido como o nosso “quem vai se preocupar com o dinheiro gasto a toa? – Gastou? Ficou devendo? Que importa, não vai dar em nada mesmo. No nosso atual estágio cultural e dos maus costumes tudo transcorre na mais perfeita normalidade. Afinal centenas de milhões gastos por candidatos, estão falando em “migalhas” de quase trezentos milhões de reais, sem considerar deputados, senadores e governadores. Descendo aqui na “paróquia cearense” a promoção de gastos na campanha para governador do Estado, registrou-se como a terceira mais cara em todo o território nacional. É uma excrescência para o povo do Estado que se situa como uma unidade federativa, onde a economia e de outras questões sociais demonstra ser infinitamente inferior aos seus co irmãos sulistas. Retrogradamos ao sarcasmo: Será que candidatos muito competentes em ética, verdade, moral e serviço público, para se preocupar com isso? O negócio é estar no poder. O dinheiro foi mau gasto? – sim, não era deles mesmos. Dinheiro de multinacionais, das empreiteiras, de bancos... sabe lá de quem. Acabou o dinheiro, parece: Tem solução; se cria impostos, ressuscita a CPMS, fecha os olhos para o trabalho infantil, logo o cofre está cheio de novo. Não é verdade no que se deve mexer no que está dando certo? Tem país dando mais certo que o Brasil? - Não é prioridade para eles promover ações no combate a violência, uma questão de unanimidade nacional, em defesa da melhoria da saúde e a educação, a primeira encontraram a solução para minimizá-la à ser recriada a CPMF, mais um imposto para o povo, à única “coisa” reconhecida por todos candidatos (que candidatos parecidos) que o país conta com uma insuportável carga tributária. Só se fala de “dentes pra fora”. Será que de prioritário é dar ênfase as estatísticas de crescimento para IDH e da educação de qualidade, isso, deve apenas estar presente nos índices divulgados, mas na prática esses dados se conflitam e não são confirmados. O povo não suporta tantas comendas e distinções que são usadas para promoção pessoal, através de balcão de negócios? Por outro lado se desenha O FATO POLÍTICO DO MOMENTO. Como diz a senhora presidente eleita Dilma, já iniciou o “choro” por cargos e posições do futuro governo. Choro para os dois lados. Choro pela a esquerda e pela a direita que de diferente só tem o nome. Choro por aqueles que ainda pensam! Como é duro pensar neste país. Choro por raciocinar, por perceber, por vê, por pasmar ante tanta loucura dos políticos deste Brasil. Tanta cegueira meu Deus! Será que somos cegos! Talvez: Se não somos cegos, eles inventam. Inventam qualquer coisa para se eleger, ou não é assim? Achamos que existe até o cego funcional bastante quando o assunto é voto. Retomamos a questão dos custos de uma eleição que nos vê, ser de gastos excessivamente caro. Por essas ações certamente, custa a nossa honra esquecida, custa a nossa vergonha distorcida, custa a nossa educação desaparecida, nossa saúde falida, nossa segurança agredida. Sim, custam muitos anos de nossas vidas, a certeza de que não viveremos para ver essa nação por fim redimida de tantos pecados, curada dessa mazela tão sofrida. Custa o sonho, as ilusões de uma nação essencialmente ética pelo segmento político de nossa sociedade, hoje sem compromisso nenhum para população. O pior, tudo decorrer da parceria dos nossos eleitores “que não estão nem aí” em conseqüência por não saberem dar importância de seu voto o imperativo maior de poder do cidadão.
Antônio Scarcela Jorge

Nenhum comentário:

Postar um comentário