quinta-feira, 28 de outubro de 2010
RESUMO II DO LIVRO NOSSO LAR - Zé Matos
Memórias, após a morte, do médico carioca André Luis ditadas ao medium Chico Xavier
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( ... ) queria serviço, mas talvez não desejasse servir. Não entendia o valor do tempo, nem enxergava as bençãos santificantes da oportunidade.
( ... )
- É mesmo você o ex-médico?
- Sim... - murmurei, acanhado.
- Quando o discípulo está preparado, o Pai envia o instrutor. O mesmo se dá relativamente ao trabalho. Quando o servidor está pronto, o serviço aparece.
( ... )
Nos círculos carnais, costumamos felicitar um homem quando ele atinge prosperidade financeira ou excelente figuração externa; entretanto, aqui a situação é diferente. Estima-se a compreensão, o esforço próprio, a humildade sincera ( ... ) O bem como o mal, em toda parte estabelece misterioroso contágio ( ... ) Os doentes reconhecem o seu mal e tentam curar-se, junto de servidores de boa vontade ( ... ) Empreender ações dignas, quaisquer que sejam, representa honra legítima para a alma ( ... ) Quando examinamos a desventura de alguém, lembrando as próprias deficiências, há sempre asilo para o amor fraterno, no coração ( ... ) Todo problema que torture a alma pede cooperação amiga para ser resolvido. ( ... ) Não podia fingir naquele ambiente novo, onde a sinceridade transparecia de todos os semblantes.
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- Quando o Pai nos convoca a determinado lugar - disse bondosa -, é que lá nos aguarda alguma tarefa. Cada situação na vida, tem finalidade definida ( ... ) Desde que nossos pensamentos visem à prática do bem, não será difícil identificar as sugestões divinas ( ... ) Todos nós, encontramos no caminho os frutos do bem ou do mal que semeamos ( ...) O único desventurado, na obra divina, é a pessoa imprevidente que se condenou às trevas da maldade.
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( ... ) Toda criatura, no testemunho, deve proceder como a abelha, acercando-se das flores da vida, que são as almas nobres, no campo das lembranças, extraindo de cada uma a substância dos bons exemplos, para adquirir o mel da sabedoria.
EPÍLOGO
- ATÉ HOJE, ANDRÉ, VOCÊ ERA MEU PUPILO NA CIDADE, MAS DORAVANTE, EM NOME DA GOVERNADORIA, DECLARO-O CIDADÃO DE "NOSSO LAR".
Extraído do livro "Nosso Lar" de André Luis/Chico Xavier e adaptado por José Matos - DF
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