NOBRES: Às vezes nos postamos diante da televisão, o meio popular mais rápido de se agregar aos noticiosos principalmente os que nos despertam atenção momentânea em razão dessa premissa, como todos os brasileiros concentraram nos programas eleitorais, temáticos na disputa eleitoral, mais precisamente a sucessão presidencial. Fazemos juízo . . . Clique em Mais informações abaixo e veja o artigo na íntegra.
desta questão, estimamos ser de um total absurdo vem dando o tom deste segundo turnos nas eleições presidenciais de 2010. Não se fala em propostas, nem viabilizações daquilo que às vezes José Serra e Dilma Rousseff se lembram de propor aos eleitores, isso mesmo: às vezes eles caem em si e percebem que fazem parte de uma campanha eleitoral. Ultimamente a questão do aborto tem sido a tônica e as igrejas, mais do que depressa, assumiram as dores da população e tem mostrado que os seus poderes ainda são gigantescos, tem mostrado que com dogmas não se brinca e isto é verdadeiro que ambos os candidatos estão gastando um tempo precioso em se mostrar a favor e contra, conjugando os verbos desdizer e justificar. Uns dizem o que disse e outros justificam o que fizeram em determinado momentos de suas vidas. A sociedade fica “assombrada” em saber de que pessoas se submetem a essas intervenções cirúrgicas, fica assombrada em saber que há “parteiras”, “rezadeiras” “charlatões da saúde” e “enfermeiros práticos” (tem esse tipo de “profissionais clandestinos” por aqui, e ali), fazem isso todos os dias em todos os rincões do país e, assim pega de surpresa, a sociedade recorre à igreja para saber o posicionamento dos dirigentes. Todas as igrejas, atônitas ante o assunto, já tomaram suas posições. - Ficam ao lado da vida, sem querer entrar no mérito deste posicionamento, pois este assunto é prá lá de complicado. Por outro lado os candidatos tiram proveito político disso e se dizem contra, assinando manifestos e compromisso contra o aborto. Sendo contrários, passam a figurar nos corações do eleitorado como candidatos sérios e honestos. No entanto, não se discute propostas de governo, não se discute política monetária e financeira do país. Não se discute a política internacional, os problemas intrínsecos de real necessidade – a educação, saúde e segurança pública que estão a mercê de necessidade a necessidade e, nem como viabilizar as promessas eleitorais dos candidatos. Essas questões passam a ser menor diante do fato do aborto. Esta temática envolve, mais que religião, problemas de ordem financeira, educacional e social, envolve situações de exclusão, de distúrbios psicológicos, envolve a saúde pública por questão de gravidez de risco ou resultante de estupros, dentre outros. De maneira que ser a favor ou contra aborto é um adicional na urna eletrônica ou uma subtração de votos. Tudo o que permeia as situações de um governo está relegado a segundo plano e, com isso, a corrida para Presidência ganha uma nuance diferente, bem diferente daquela apresentada ainda no primeiro turno, quando a questão ambiental foi a menina dos olhos daquele momento. O político que dividiu o Estado em três poderes, precisa que “alguém” que conhece o Estado e as pessoas: Diga: “Qualquer povo defende sempre mais os costumes do que as leis.” Precisamos encontrar consciências na percepção de fatos que certamente encontraremos no futuro e que seremos chamados a encontrar suas equações.
Antônio Scarcela Jorge
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