domingo, 24 de outubro de 2010

O CONTROVERTIDO ESTADO DA DEMOCRACIA BRASILEIRA - Jorn. Scarcela Jorge


              NOBRES: Sempre coloco em evidência fatos em discussão situando as mais abalizadas no plano nacional, embora na terrinha estejamos “condenados” a se proclamar por esta premissa. Muitos gostam que, se coloquem em pauta os mais variados assuntos da terrinha, como se fosse estes inapelavelmente recai em todos os âmbitos, (do nacional e do Estado) Em síntese: grosso modo, querem saber das fofocas e das “picotas” paroquiais. Também seriamos incoerentes abdicar das nossas questões, porém trazemos a lume quando haja comportamento. Este questionamento em sua maioria parte de elementos portadores de curso superior. - talvez os aculturados por via natural, não podem se estabelecer. Entretanto,  ... 
 
procuramos nos regrar pelo vil, que nós idealizamos ser da coerência e de sentido moral. Daí em frente iremos dar segmento as questões temáticas deste comentário. A DEMOCRACIA, o que é democracia! – iremos analisar por várias vertentes. Muitas pessoas dizem que vivemos numa democracia plena. Escolhemos os nossos candidatos por via do voto, e até o analfabeto vota, discuto sim o direito de votar por uma pessoa que não sabe lê ou escrever, por via apropriado se manifeste: Naturalmente terá que se transferir de alguém - o seu sufrágio. É uma excrescência da democracia brasileira, dar estímulo o analfabetismo. Um rápido aprendizado se encontra habilitados a leitura e a escrita. Pois bem, nos anos eleitorais como decorre o período anual de 2010 o vocábulo democracia ganha excelente destaque. Mas o que é democracia realmente? Muitos diriam é um “governo do povo para o povo” Na visão de muitos historiadores coincide teoricamente que democracia é uma suposta universalmente, em que os Estados não abrem mão da forma de dominação e exploração, tanto interna como externa. A idéia de que democracia é a garantia do exercício da lei e de vários direitos, da liberdade civil e de políticos eleitos pelo sufrágio universal e por maioria numérica, em eleições regulares. São conceitos filosóficos e que na prática é bem diferente. A democracia sofreu uma transformação no seu curso. Para que se efetive de fato é necessária a manutenção dos mecanismos de controle exercidos por movimentos e mobilizações coletivas. (Em termos locais o Sindicato dos Servidores Municipais nos trouxe um bom exemplo nestes dias). Outro instrumento poderosíssimo, que pode auxiliar no fomento à participação e mobilização, é a imprensa, por meio da “condução” da opinião pública. Essas provas são tão evidentes chegando ao ponto de importunar o governo do Estado promovendo ações no sentido de policiar os meios de comunicações do Ceará. Retomando a questão do poderio da imprensa, tem poder de mobilizar em sentido generativo, milhões de pessoas, de levar à tona aquilo que muitos governos gostariam esconder. Ela também pode colocar em relevo que está encoberto ou escuso. Por outro lado a imprensa também pode ser nociva, quando detém o monopólio da informação, se coloca de forma parcial diante de um fato, distorce ou camufla pontos de vistas, legitima programas, projetos ou governos em favor dos interesses de uma elite minoritária ou legisla em causa própria. Todos esses conceitos fazem parte de um exemplo que ocorreu a bem pouco tempo e ainda ocorre neste município. No plano nacional tivemos a “Era do sensacionalismo” constituía-se desta forma, na manipulação e na condução em prol de um projeto ou programa que certo meio de comunicação julga melhor para toda sociedade. Exemplo disto, na história recente de nosso país, foi a criação de “heróis” que caçavam “marajás” – e que diga-se, acabaram se perdendo na primeira caçada. Porque era apenas um espectro projetado por veículos monocráticos. Apesar dos deslizes na apresentação da verdade, a democracia resiste, mesmo com alcance limitado. Ainda sobrevive cambaleante. Sabemos que, em política, não “mocinhos” e nem “bandidos”. Existem políticos. – Em uma campanha política, a escolha maior não está no mais bonito ou bem preparado., nem está no que ocupou mais ou menos cargos eletivos. Está no projeto de sociedade que cada um carrega com maior ou menor afinidade com a maioria de uma sociedade sofrida e negligenciada. É aí que reside o nó democrático. Infelizmente, nem sempre uma eleição vai ser a garantia de que a saúde e a educação vão melhorar, porque muitos políticos teimam em “gerenciar” e não “governar”. E de certa forma, a democracia é inimiga número um do gerenciamento e das leis de mercado. É por tudo isso que a educação, como muitos querem, não podem se limitar a oferecer escolas técnicas. A prova pretexto disto “EM TROCA” - quer fechar a mais velha escola de ensino público do Estado, O Grupo Escolar Monsenhor Leitão em Nova-Russas, (antiga denominação). Um técnico de ensino do Estado vem (ou já veio) por aqui, com suas argüições, fornecendo justificativas injustificáveis, concedendo uma linguagem “convincente” aí, aqui, caem na conversa, ficam abismados com seus maquiavélico grau de convencimento, ponto de dizer que o professor visitante “veio de outra planeta.” (Já ouvi dizer isso, por muitas vezes quando alguém “conferencista” aporta por aqui.) Por tudo isso, é uma visão um tanto mesquinha e simplista do que seja a educação, como se pudéssemos resumi-la à empregabilidade. A educação é condição fundamental ao desenvolvimento social e intelectual de um povo. A educação, refém do mercado faz o cidadão também refém da opinião pública, muitas vezes contrária ao interesse da sociedade. A educação deve ser libertadora. A cidadania deve ser aquela de participação, do poder de decisão, de fazer escolhas sociais e políticas, e não somente econômicas. Uma boa formação proporciona aos sujeitos autonomia e poder de decisão. Dá esperança e poder de discernimento, reforça os laços democráticos e, de quebra, enfraquece ações mercantilistas ao mesmo tempo fortalecendo à democracia. Em síntese, essa é forma de expressão de nosso pensamento.
Antônio Scarcela Jorge


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