A postura de alguns dos grandes nomes brasileiros chega às raias da ingenuidade. Ou seria demagogia mesmo? Hoje cantam em prosa e verso as declarações de Chico Buarque como fosse o único intelectual deste País. Ele afirma que Lula não fala fino com os Estados Unidos, enquanto o que nós vimos foi um Lula encantado por ter sido chamado de "o cara" por Barack Obama. Não sabe ele que o Super Cara teve a intenção de minimizar a figura de Hugo Chavez e não maximizar a sua.
Quanto ao afeto com a Bolívia ele esqueceu de citar também a Venezuela, o Equador e pincipalmente o Irã. O Chico que produziu tanta coisa boa no período da ditadura militar hoje defende uma ditadura política. Mudou muito! Será que ele não sabe que a ditadura militar já acabou? Que não precisa mais embalar a Dilma com suas lindas canções enquanto ela jogava granada em quarteis, matando soldados inocentes que ali estavam até por dever cívico? Infelizmente vemos um Chico que não só parou de criar, mas pelo visto, também de pensar.
Outros esquecem que foram buscar nos quadros do PSDB o ex-presidente de um banco americano (Banco de Boston) Henrique Meireles para dirigir o Banco Central que hoje premia seus colegas com recordes de lucros nunca visto antes neste País (Parafrasendo Lula).
Finalmente, é bom esclarecer que o Brasil não se resume a meia dúzia de artistas e intelectuais tão ovacionados por votarem em Dilma. Como bem disse Serra em debate: Dilma tem apoio dos ex-presidentes Collor e Sarney enquanto eu tenho o apoio de Itamar Franco e FHC. Além do mais seria impossível enumerar tantos nomes igualmente ilustres, em todas as áreas, que torcem pelo fim da corrupção em nosso país.
Por Areton
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