Agora, com tempo igual, os candidatos - no nosso caso - à Presidência da República voltam a ocupar o espaço na mídia em busca do voto. A diferença é que o Governo, nesta fase, entra em campo com um importante Cabo Eleitoral bastante enfraquecido; desacreditado: As pesquisas.
Em matéria anterior já discorri sobre a influência das pesquisas no eleitor destas bandas do Brasil, se não em todas as regiões. No último dia 3 nos deparamos com uma situação emblemática ao ouvir de um eleitor que não ia votar no Serra porque não queria "rodar".
No Governo, a festa para comemorar a vitória no primeiro turno já estava preparada, por conta dos números apresentados pelos institutos de pesquisa. E agora? Apontados por alguns como os maiores perdedores destas eleições, volto a dizer, não terão o mesmo peso do primeiro turno.
Outro fator preponderante nesta fase é a avaliação do comportamento do Presidente da Republica ante a derrota infligida a seus adversários tradicionais no Senado, comemorada com deboches, numa atitude incompatível com o cargo que ocupa. No caso particular do eleitor cearense, até mesmo os adversários do Senador Tasso Jereissati desaprovaram tal comportamento, tendo em vista o enorme respeito do povo para com o mesmo, não obstante sua derrota eleitoral.
O programa do candidato José Serra deverá enfatizar que no regime democrático é salutar que exista um equilíbrio entre os poderes. Levando-se em conta que o Governo conseguiu maioria no Congresso, o eleitor será alertado para o risco de dar um "cheque em branco" a um projeto eivado de vestígios de desapreço à democracia.
Por Areton
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