quarta-feira, 29 de setembro de 2010

VALIDAR O VOTO É COMPROMISSO DE CIDADANIA. - JORNALISTA SCARCELA JORGE

                
                                     
 
 

              NOBRES: talvez se torne imperceptível as ações resultantes do pleito eleitoral que se avizinha, hipoteticamente podendo trazer conseqüências desabonadoras para o curso da democracia, que no momento se encontra em toda sua plenitude. Os algozes considerados os “guardiões da democracia” não pensam desta forma. Os ideologicamente anárquicos sempre estão encastelados no poder, embora, sejam minoritários. A eles não interessam o voto, mas procuram “capitalizar” através deste, fazer ponte para suas aspirações. Outra forma é se notabilizar pela conquista popular. As ditaduras extremistas de direita e de esquerda, sempre adentraram ao poder pela captação do sufrágio universal seja por sistema direto e indireto. A história continental do século passado sempre se “escreve” assim: Eles adentram ao poder ou pelo voto ou pelo “seu” estilo popular. Assim foram os “Fidel Castro”, exceção deste que derrubou uma ditadura semelhante em Cuba, só como ideologias políticas e do sistema econômico genuinamente marxista e socialista (Fidel) e o capitalismo de Batista, literalmente antagônicos. Também, O Estado Novo de Getúlio Vargas, (absolutismo) e de Pinochet (ditadura chilena) foi vivenciado assim.  Na Europa se implantou regimes nazistas e fascistas, unidos umbilicalmente, (direita): e o marxismo leninismo (Esquerda), todos como fonte produtoras do mal à humanidade. Por isso chamamos a sua atenção para essa premissa. O retorno a democracia no Brasil se contemplou através de eleições livres, universal e direta para os Poderes da República, (exceção parcial de forma indicativa e, ou através de concurso em grau menor para o Judiciário). Por esta razão torna-se o eleitor peça fundamental e principal para eleições: Votar é ação que envolve responsabilidade e noção de cidadania. Mas só vota com alegria aquele que o faz em quem acredita. A eleição em dois turnos é justamente para que, no primeiro escrutínio, cada eleitor vote no candidato que acha o mais capacitado para o cargo. Não importa se as pesquisas de voto dão a ele um baixo percentual. Se todos pensassem assim no chamado “voto útil”, bastaria empossar o líder das pesquisas. Já houve muitas reviravoltas em reta final de eleição. Deixamos de lado os TIRIRICAS, os nanicos, promessas como sempre, acusações como nunca, e o eleitor certamente ficará em dúvida e as conversas se estendem com a família com os colegas no trabalho e no lazer. Estamos praticamente a quatro dias das eleições, onde o maior contingente eleitoral ainda não decidiu em quem votar torna-se tarefa difícil diante da quantidade de informações. Diante do que se expõe a vários caminhos possíveis para estabelecer o sufrágio nestas eleições. O voto de consciência, o balcão de negociação o protesto são vis possíveis morais e imorais, na batalha eleitoral que se avizinha. Mesmo sabendo os possíveis estorvos a serem alcançados neste embate eleitoral, não desejaríamos em hipótese nenhuma que a nação, em massa, anulasse milhões e milhões de votos. Isso faria bem a democracia? Apresentar-se-iam outros candidatos? Foi um sofrimento de décadas conquistar o estado de direito. Seria hora de desprestigiá-lo? Na falta de poder instituído, na certeza um alienígena assumiria o trono.   (ainda existem muitos “Fidel Castro e Chávez” da vida, aqui no Brasil para dar o bote final) e sabe lá de que forma. É um risco grande demais jogar o voto fora. Votar no “menos pior” para evitar a vitória do pior é, com certeza um caminho desgostoso, mas mesmo assim estaríamos evitando o retrocesso da democracia em nosso país bastante planejada por maus políticos, “os filósofos da corrupção” seriam contribuintes também para este maligno estado das coisas. Enfim eleitores estariam afirmando a jovem democracia reinante no país, querem aniquilá-la e o eleitor não deve contribuir para que este processo aparentemente estável em nosso país. Ressaltamos mais de uma vez, melhorias que vem sendo feitas desde a abertura política no país. É mais importante de tudo: vamos nos esforçar para votar com justificativa, vamos fazer defender as nossas escolhas e após, agregada as instituições legais, teremos a missão de “consertar” os políticos do nosso país.
                               Antônio Scarcela Jorge





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