COMENTÁRIO
ANTÔNIO SCARCELA JORGE - JORNALISTA ACEJI 484
Os sucessivos relatórios das UNESCO têm colocado em baixa a qualidade do ensino fundamental e médio mais precisamente o índice de repetência que nos coloca em último lugar na América Latina, obviamente bem atrás das repúblicas do Haiti e Honduras dentre outros países de subdesenvolvimento econômico e social, onde se qualifica o estado de miséria absoluta deste povo, seria perfeitamente abominável se existisse o negativismo destas questões. Logo o Brasil, um país em desenvolvimento, se colocar como “o lanterna”. É inegável de que o governo fez um notável investimento no campo da educação, nas áreas do ensino e aprendizado, “qualificou” professores e a base docente, mas os resultados, como este, são negativos são complementados sobre todas as espécies. Procuramos analisar a raiz das questões: - À prática do ensino principalmente nos municípios, onde se contabiliza o péssimo aprendizado na sala de aula, por mais que seja feito tudo para não deixar o aluno reprovado, no sentido de atenuar esses resultados, porém uma das causas seriam a origem dos costumes e a má educação dos alunos cimentada pelos os lares, sem poder de mando nos filhos, onde as maiorias dos pais os colocam na escola, ‘com fim de se verem livres deles, por algumas horas” prática irresponsável dos tutelados, onde o vil é complementado também pela inércia e o feitio educacional dos docentes. A escola que se implanta tem objetivo incomum, A escola empresarial é a dinâmica peculiar em vez da educacional. No ensino público, se prioriza a merenda escolar e precário transporte dos estudantes como vertente descabida para formação escolar a nível inicial, onde se proclama melhorias dos costumes e da cultura de nossa gente. A educação serve para se promover interesses de políticos que estão permanentemente postados para sucessivos pleitos eleitorais cujo resultado sim, é naturalmente estimado como objetivo maior. Enfim a educação tem se preocupado unicamente em capitular resultados neste organismo internacional. A metodologia empregada no ensino vem de um modelo sintético e subjetivo, vivendo das aparências é manipular resultados. Na década de setenta promoveu-se uma verdadeira revolução no ensino brasileiro foram chamadas personalidades para execução de planos, tido como eficazes. Contraditoriamente, depois de “acubanizar“ pelos sociólogos educacionais, tido aqui no Brasil, como sendo de renome internacional, as nações européias não os reconhecem essas distinções, o se viu, aí o que está. Essa é uma das razões da caótica desse prisma. Por conseguinte lado se passa atribuir mais responsabilidades para o professor e aluno diretamente atingido neste questionamento. A mídia está sendo benévola em fabricar resultado no campo da educação, em premiar a maioria dos Gestores municipais para elevar projeção imaginativa de suas conquistas. Aí mais uma vez o país voltou a tirar mais um ZERO no tocante a educação. E o Estado do Ceará é que piora, como sempre, tem referência negativa no ensino médio em termos do país. Estamos entre os quatro piores no que tange o ensino de Ciências. Revela-se que só 4,8% dos alunos da 4a Série do ensino fundamental em que nos reportamos,“sabem ler e escrever”. Situação idêntica do ensino médio dentre as unidades federativas do Brasil. Na política educacional entre os vinte e sete estados, aí se inclui o DF com mesmo ordenamento político da Federação. O que acontece: mesmo sendo proibido reprovar se insere nesta decorrência, mesmo que o aluno passa de ano, mesmo sem saber de nada. Em síntese, a problemática vem da raiz estrutural dos costumes das nascentes da cultura avessa a teoria sistemática da escola, são ações conservadoras com sérias implicações no conceito familiar é a causa de tudo. Eis o retrato generalizado de nossa escola publica onde a consciência e o corporativismo e atos de interesse setorial de agentes políticos se tornam irracional. A verdade é que estamos falidos em educação. E não é só no aspecto físico das escolas. Em alguns países o de centro-americanos, nações literalmente sem territórios, sem recursos naturais, vítimas de terremotos, furações e tudo que é ruindade pela natureza, estão bem acima do Brasil. Em síntese professores e alunos são parceiros do desleixo com o aprendizado na sala de aula, Estão embreados no mesmo sofisma. “o Professor faz que ensina; - e o aluno faz que aprende” Aqui é assim, lá onde os índices são positivos é diferente, temos a vizinha Argentina como exemplo, O problema é que lá, como em outros países, a juventude estuda, a escola é obrigação institucional e nenhum aluno passa sem saber. Outra excrescência é a ineficiência operacional da educação. Na maioria dos países americanos O estudante aprende mesmo é na escola, principalmente no ensino fundamental o caminho para se afirmar no aprendizado em todos os sentidos, pronto para enfrentar a vida. Programas apressados para a educação de base, ditados de cima para baixo, sem observar critérios setoriais e o apêndice desta questão. Já está no momento de acordarmos para o desastre, no país que a escola não é o melhor caminho para se chegar a presidência da república, Com essas informações ficam explícita como advertência, a gente fica pensando se ainda é chance de evitarmos mais um desastre premeditado.
Antônio Scarcela Jorge
Jornalista
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