AS ELEIÇÕES, OS ELEITOS E OS ELEITORES

              Montesquieu, político, filósofo e escritor francês, criador da Teoria da Separação dos Poderes, atualmente consagrada em muitas das mais modernas constituições, inclusive na nossa, idealizou o poder dividido em três: Executivo, Legislativo e Judiciário. Em outubro dois destes poderes serão renovados a nível Estadual e Federal em nosso País.

          Em seu Artigo 1º, parágrafo único, nossa Constituição estabelece: "Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição". Segundo Maquiavel “sendo os homens tão pouco argutos, e se inclinando de tal modo às necessidades imediatas, quem quiser enganá-los encontrará sempre quem se deixe enganar”. Aí onde mora o perigo; se ele como Italiano, tinha esta visão sobre o seu povo, o que dizer do Brasileiro, com sua maioria constituida de pobres e miseráveis?

          Como resultado temos aí representantes que nos envergonham e nos fazem dar razão a outro personagem, embora de ficção, chamado Barão de Itararé que disse: "O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seus candidato".
          Pior de tudo é saber que eles e seus incontáveis números de assessores e demais  auxiliares receberão salários, soldos, subsídios e outros tipos de remuneração às nossas custas.