Tenho recebido diversas manifestações em relação aos últimos acontecimentos políticos da cidade, principalmente em relação à mudança de partido de vereadores e outros filiados do PSB para a nova legenda (PSD) liderada pelo Prefeito.
Em primeiro lugar quero esclarecer que não sou filiado a qualquer partido e que embora tenha um irmão vereador pelo PSB, outro seu Presidente local e um sobrinho membro da executiva estadual, não votei neste governo estadual do partido.
Reitero meu respeito por todos os parentes citados, porém reservo-me o direito de escolher meus candidatos de acordo com a minha consciência, razão porque não tenho vínculo com qualquer partido.
Em relação aos dois vereadores que migraram para o PSD não vejo nada de novidade visto que os mesmos quando da última eleição já não votaram com o seu partido, procurando outras legendas que lhes oferecessem mais vantagens. E, assim é a política de nossa terra. O que está em jogo não é o melhor para o povo e sim o melhor para o próprio político, até mesmo por questão de sobrevivência no meio.
Não quero com isto fazer crítica pessoal a qualquer um, mas somente chamar atenção para o dilema bastante conhecido: Quem é pior? O que compra ou o que vende? Não me refiro necessariamente a dinheiro, embora seja o meio mais utilizado, mas existem outros como empregos, cargos, preferências, serviços, etc.
Temos que levar em conta também a situação econômica do povo que muitas vezes tem no sistema público a única opção para sustentar sua família e, como costumam dizer, "conversa bonita não põe pirão na mesa de ninguém". Outros, porém, sem qualquer necessidade, aproximam-se dos governos com o único fim de se locupletarem esquecendo-se que os tempos mudaram, como temos vivenciado em nossa terra.
Para complicar o quadro político temos, ainda este ano, a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara onde um "senário" de vereadores já deflagrou uma verdadeira guerra pela Presidência da Casa.
Só não podem esquecer de uma coisa: a fila anda e o povo tá vendo.
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