terça-feira, 8 de junho de 2010

FAZENDO JUSTIÇA

          Não há muito em comum entre o cearense de Quixeramobim Antonio Conselheiro e o cidadão novarrussense a quem tentam traçar paralelo. A começar pelos prenomes totalmente distintos, podemos dizer que nada têm a ver um com o outro. Diferentemente do primeiro o outro é bem casado e tem uma família bem composta e decente. Talvez a única semelhança esteja na liderança que ainda exerce sobre um pequeno grupo de fanáticos que ainda lhe devem obediência cega, mas nada comparado ao verdadeiro exército criado pelo primeiro nos sertões da Bahia. Há ainda quem atribua a alcunha à suposta influência que exerce sobre seu superior, na forma de orientações e "conselhos."; daí, talvez o apelido.

          Para os seus seguidores (ainda no campo das hipóteses), talvez a primeira seja a mais plausível, mas para a "tropa de cheque" (é cheque mesmo) formada por comerciantes locais, ele representa perigo maior do que o primeiro representava ao governo nos idos de 1897. Prova disto é o afastamento do último da cena administrativa, não sabendo eles que correm o risco de perder mais um dos aliados mais próximos do governo, de vez que, como diz o "matuto": com peia até cachorro larga o rancho."

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