O momento é de tristeza e consternação, mas não me sai da cabeça o sentimento de revolta pelo que Totônio passou nos seus últimos dias de vida. Com a saúde frágil, teve que suportar ainda o peso do ódio de um administrador que trata seus adversários políticos com crueldade, mesmo não lhe oferendo nenhum tipo de ameaça. Assim foi tratado até seu último suspiro, simplesmente por ser pai do vereador Denilson. A perseguição implacável, marca registrada do Prefeito Marcos Alberto, veio de forma cruel, retirando-lhe os justos recursos da aposentadoria que o mesmo, após anos de serviços prestados à população, merecidamente conquistara. Não vai aqui incentivo a qualquer forma de violência, mas é preciso a população entender que, se não tem culpa pelo agravamento da saúde do Totônio, quem, como eu, acompanhou seus últimos dias, sabe dos dissabores sofridos pelo mesmo na busca do que lhe foi arbitrariamente retirado. Foram vinte anos como vereador, quase vinte anos percebendo o que fazia jus por direito e, para sua desgraça, o mal representado pelo número vinte. Que DEUS o receba com suas bênçãos e ilumine os homens que fazem justiça aqui na terra para que muitas outras vítimas deste monstro sejam libertadas ainda com vida.
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